JOSÉ DIAS SANCHES
Lisboa, 1942
Grupo «Amigos de Lisboa»
1.ª edição
26,6 cm x 20,1 cm
24 págs.
ilustrado
exemplar estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e
portes incluídos)
Segundo o próprio autor, trata-se aqui de «[...] uma
despretenciosa palestra sôbre alguns motivos do passado [...]». Começa, pois, a
sua intervenção pública com a descrição de uma caçada real setecentista na
Tapada da Ajuda, passando logo à notícia de várias procissões, porque as «[...]
procissões efectuadas em Lisboa desde a conquista da cidade aos mouros até fins
do século XVIII, são preciosos motivos para uma reconstitüição do passado. || Nas
procissões estudamos os trajos, os usos, os costumes, os ritos, as pragmáticas,
em suma, comparamos as épocas. [...]» E sempre tendo em vista essa busca do
passado que fez de nós o que somos no presente, Dias Sanches segue descrevendo
a vida nos mercados locais: «[...] É nas ruas da cidade que continuamos a
pintar as aguarelas de lisboetas. || É nas ruas que copiamos a vida regional,
vida popular, aquela vida que se agita como nervos duma terra que trabalha de
sol a sol. || As feiras de Lisboa são belos modelos, são óptimos motivos para
hoje reconstituirmos, como admiráveis quadros bairristas, a-pesar dos escassos
informes da sua história nos impedirem uma visibilidade lucida e definida.
[...]»
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