LOUIS-FERDINAND CÉLINE
Paris, 1937
[aliás, 1936]
Denoël et Steele
impresso por L.
Bellenand et Fils
1.ª edição*
187 mm x 123 mm
128 págs.
exemplar estimado da tiragem comum; miolo limpo
peça de colecção
85,00 eur (IVA e
portes incluídos)
Da badana da tradução portuguesa de Manuel João Gomes
(Antígona, Lisboa, 1989):
«[...] Mea Culpa é
um ensaio. Um ensaio aparentemente escrito por uma das muitas personagens
celinianas.
O pretexto era falar contra a União Soviética que tinha
acabado de visitar. Mas o texto vai mais longe. Fala contra o Homem, contra os
outros, contra a solidariedade humana, contra a felicidade, contra o progresso,
contra o humanismo.
Para Céline, a Revolução Comunista prova exactamente isso:
que não é possível corrigir a maldade humana, que todas as revoluções são uma
impostura... Quem tinha razão eram os padres da igreja que pregavam a
insignificância do homem e o convidavam a sofrer, a humilhar-se, sem lhe
alimentarem quaisquer ilusões de felicidade.
“O Homem nunca teve, no ar ou na terra, senão um só tirano:
ele próprio!... Nunca terá outros...”, diz textualmente Céline que acaba a
profetizar uma “grande barrela”: a Esperança, a Ideia de Revolução acabarão por
destruir o Mundo. Isso para Céline, é positivo: a Terra, nesse dia, será livre.
Finalmente.
Mas sendo Céline nazi, as suas críticas ao homem e à
sociedade ficarão para a história das inutilidades. [...]»
* A indicação «21me édition» no canto superior
direito na capa remete para o número de títulos no catálogo do editor, e não
para a presente tiragem.
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telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
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