DA CUNHA DIAS
Lisboa, 1917 [aliás, 1918] / Coimbra, 1919
Sociedade Typographica Editora Lamas, Motta & C.ª /
França e Arménio – Livreiros-Editores [ed. Autor]
1.ª edição (ambos)
[22,8 cm x 16,5 cm] + [23 cm x 17,2 cm]
122 págs. + [76 págs. + 2 págs. em extra-texto (justificação
da errata)]
subtítulo: [a] Uma
campanha jornalistica; [b] «Julio de
Matos» na Casa de Orates: Comentarios e Replicas de «Da Cunha Dias»
exemplares estimados; miolo limpo, por abrir [a], corte carminado
à cabeça [b]
valorizados pelas dedicatórias manuscritas do Autor ao
escritor Carlos Amaro
45,00 eur (IVA e
portes incluídos)
Polémica do tempo em que Da Cunha Dias ainda professava um
republicanismo que, com o advento do “estado novo”, se colará ao radicalismo de
extrema-direita das hostes de Rolão Preto. Havia o autor sido internado num
manicómio, em 1916, sob o diagnóstico de paranóia
e delírio, pelo médico Júlio de
Matos, médico que também fôra anteriormente chamado a corroborar uma campanha
de difamação jornalística contra as expressões artísticas patenteadas na
revista Orpheu. Desse revés, já em
liberdade, veio a público Da Cunha Dias limpar o seu nome em sucessivos artigos
pelos jornais da época, dando origem a estas duas diferentes compilações: Sobre um Decreto, de cariz apenas
esclarecedor, e Um Lance, mais
agressivo, visando directamente o referido clínico, tido por raposo a que seria
preciso cortar as orelhas, como «trofeu de montaria».
pedidos para:
telemóvel: 919 746 089