sexta-feira, janeiro 24, 2020

Sobre um Decreto [junto com] Um Lance


DA CUNHA DIAS

Lisboa, 1917 [aliás, 1918] / Coimbra, 1919
Sociedade Typographica Editora Lamas, Motta & C.ª / França e Arménio – Livreiros-Editores [ed. Autor]
1.ª edição (ambos)
[22,8 cm x 16,5 cm] + [23 cm x 17,2 cm]
122 págs. + [76 págs. + 2 págs. em extra-texto (justificação da errata)]
subtítulo: [a] Uma campanha jornalistica; [b] «Julio de Matos» na Casa de Orates: Comentarios e Replicas de «Da Cunha Dias»
exemplares estimados; miolo limpo, por abrir [a], corte carminado à cabeça [b]
valorizados pelas dedicatórias manuscritas do Autor ao escritor Carlos Amaro
45,00 eur (IVA e portes incluídos)

Polémica do tempo em que Da Cunha Dias ainda professava um republicanismo que, com o advento do “estado novo”, se colará ao radicalismo de extrema-direita das hostes de Rolão Preto. Havia o autor sido internado num manicómio, em 1916, sob o diagnóstico de paranóia e delírio, pelo médico Júlio de Matos, médico que também fôra anteriormente chamado a corroborar uma campanha de difamação jornalística contra as expressões artísticas patenteadas na revista Orpheu. Desse revés, já em liberdade, veio a público Da Cunha Dias limpar o seu nome em sucessivos artigos pelos jornais da época, dando origem a estas duas diferentes compilações: Sobre um Decreto, de cariz apenas esclarecedor, e Um Lance, mais agressivo, visando directamente o referido clínico, tido por raposo a que seria preciso cortar as orelhas, como «trofeu de montaria».

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