[DUQUE DE ABRANTES
et alii]
Lisboa e Baiona [b], 1808
s.e.
1.ª edição
bilingue francês - português
204 mm x 152 mm
24 págs.
documentos coligidos: a [1808, Maio 9]; b [1808, Maio
11. Edital]; c [1808, Maio 12]; e d [1808, Maio 17]
folheto cosido à linha e acondicionado numa modesta pasta de cartolina
exemplar estimado; miolo limpo, discretos restauros marginais
RARA PEÇA DE COLECÇÃO
80,00 eur (IVA e portes incluídos)
O primeiro dos documentos é um decreto, que determina a criação de um Tribunal
Especial no Porto e a articulação de funcionamento deste com o Tribunal da Relação
no encaminhamento dos vários delitos. É assinado pelo duque de Abrantes às
ordens de Napoleão.
O segundo é um edital proibindo toda a navegação de «Barcos, Catraios, Falluas,
Muletas &c. do Rio Téjo e da Costa», e está assinado pelo capitão de
Mar e Guerra, na altura Comandante em Chefe da Marinha, J. J. Magendie.
O terceiro, de teor altamente enganador, assinado pelo afrancesado duque de
Abrantes, pretende fingir que não houvera uma invasão do país, exortando: «PORTUGUEZES!
continuai a viver tranquillos, a ter confiança em Nós», porque «Os Portuguezes
haõ de merecer, sem dúvida, a Benevolencia de NAPOLEAÕ O GRANDE».
O quarto documento transcreve os vergonhosos discursos da Deputação Portuguesa
a Baiona, ao “beija-mão” do imperador, ou, como bem assinala Luís Filipe Torgal
(História de Portugal em Datas, Círculo de Leitores, Lisboa 1995): «[…]
Este encontro, para além de permitir a clarificação do quadro político que unia
as duas nações [Portugal e França], constitui formalmente uma prova de
fidelidade das mais ilustres figuras da Nação a Napoleão. […]»
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