VALERIE SOLANAS
trad. J. F. Reismaria
posf. Joëlle
Ghazarian
nota de Júlio Henriques
grafismo de João Bicker
Lisboa, 2001
Fenda Edições
s.i.
210 mm x 140 mm
56 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo, as págs. 43 e 46 mostram ténues
sublinhados
17,00 eur (IVA e portes incluídos)
SCUM, sigla para Society for Cutting-Up Men, teve neste manifesto-unipessoal,
datado de 1967, a radical afirmação feminista de Valerie Solanas (1937-1989), de
um feminismo sufocante e assassino. Todavia, somente em Junho de 1968, esta
senhora, a quem ninguém até então havia prestado atenção, saltou para a ribalta
da boémia estulta nova-iorquina no dia em que cometeu homicídio tentado na
pessoa do cineasta e artista plástico Andy Warhol. Estava fácil, ao alcance
dela, que, como actriz da Factory, tinha acesso próximo ao mentor desse espaço
multidisciplinar da cultura norte-americana. Mas foi um acto cobarde e
desprovido de sentido, se se visa o machismo ou a homofobia. Por que não dois
tiros em Kissinger, que estava à mão de se lhe chegar a roupa ao pêlo, visto
que frequentava esses mesmos espaços públicos de laser?!... (como pode
verificar-se no álbum fotográfico Andy Warhol’s Exposures, Arrow Books,
Londres 1980).
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