AL BERTO (org.)
PAULO DA COSTA
DOMINGOS (org.)
RUI BAIÃO (org.)
pref. Alexandre Melo
capa de Pedro Calapez
Lisboa, 1987
frenesi
1.ª edição [única]
190 mm x 130 mm
224 págs.
exemplar como novo
PEÇA DE COLECÇÃO
290,00 eur (IVA e
portes incluídos)
Trata-se de uma antologia poética temática, do século XX e
para o século XX, estendendo-se cronologicamente de Antero de Quental a
Fernando Luís Sampaio, em que os organizadores responsáveis tiveram a sensatez
de não incluir nenhum poema de sua autoria. Esteve para chamar-se Babel, mas uns pseudo-intelectuais nortenhos
(Álvaro de Sousa Holstein Ferreira, Amadeu Baptista e Vergílio Alberto Vieira),
sabendo do que abaixo do Mondego se passava, enquanto esta antologia ia a imprimir
defecaram eles, lá na terra deles, uma porcaria com o cobiçado nome. Lisboa
riu-se para dentro, e seguiu viagem, sôbolos
rios camoneanos, secretamente agradecida por ser empurrada para o Sião. Depois, posta a circular, no
mercado livreiro e nas arenas do jornalismo encartado, esta antologia programática
de poetas e poemas intencionalmente escolhidos originou um ramalhete de ódios
mal disfarçados contra os organizadores e seus familiares, havendo mesmo gente
vil (já devidamente identificada) que se acobertou atrás de vila-santíssimos
pseudónimos, dada a sua cobardia e nulo fundamento crítico. Enfim, já lá vai...
e as antologias que vieram depois desta são a chochice que se sabe, excepção
clara para Poetas Sem Qualidades, em 2002, documento inaugural da editora Averno, basta ler-se-lhe o Prefácio.
No caso de Sião,
também basta ler o Prefácio de Alexandre Melo:
«Ao contrário do que muitas vezes se diz, numa antologia de
poesia nunca falta nenhum poeta, nem nenhum poema. Porque uma antologia se
define pelo que inclui e pelo que exclui: esse, o ponto de partida. Portanto,
nesta antologia não falta nenhum poeta, o que não quer dizer que a um ou outro
poeta não passe a faltar esta antologia. [...]»