PAULO NOZOLINO
poema de Al Berto
grafismo de João Nunes
Porto, 1997
Teatro Nacional São João | Centro Português de Fotografia
1.ª edição [única]
168 mm x 121 mm
48 págs.
ilustrado
impresso sobre papel superior semi-cartonado
exemplar como novo
PEÇA DE COLECÇÃO
45,00 eur (IVA e portes incluídos)
«Num certo momento desta entrevista, diz Paulo Nozolino: “Comecei a olhar para
o chão em vez de olhar para o céu. Comecei a olhar para o que as pessoas deitam
fora em vez de para aquilo que os arquitectos constroem.” Esta orientação do
olhar, assim descrita pelo fotógrafo, tem um significado simultaneamente
estético e ético. Há uma rigorosa compenetração destas duas dimensões nas suas
fotografias, assumida como uma responsabilidade e oposta à esterilização das
imagens, ao regime de proliferação anestésica que elas nos oferecem hoje sob a
forma de banal e imparável espectáculo. Este olhar atraído para a imanência e
para os abismos da opacidade confronta- se com a alteridade mais radical: as
ruínas, os dejectos, a destruição, a morte. Em suma, o mal. Daí a violência que
elas transportam, na sua obsessiva representação dos escombros e das tragédias
da história. […]»
(Fonte: Electra, entrevista conduzida por João Pacheco, n.º 15, Inverno
2021-2022)
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