NICOLAU GOGOL
trad. e pref. José António Machado
capa de João da Câmara Leme
Lisboa, 1964
Portugália Editora
1.ª edição
164 mm x 110 mm
404 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo
assinatura de posse no frontispício
17,00 eur (IVA e portes incluídos)
Não é de agora, já no tempo dos czares havia na Rússia a forte tendência para
transformar os cargos públicos em paraísos de corrupção. Como tal, Almas
Mortas, do ucraniano Nikolai Gogol (1809-1852), fez a sua subida ao
calvário da Comissão de Censura de Moscovo antes de, mais tarde, vir a ser
autorizada pela congénere de São Petersburgo. Como nos diz o tradutor no seu
prefácio: «[…] De facto, as Almas Mortas não acrescentavam muito à
realidade vivida. A caricatura pouco ou nada deformava o modelo. Este pequeno
episódio verdadeiro tem todo o sabor sarcástico duma criação literária de
Gogol. E ainda hoje é perfeitamente actual… […]»
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