sábado, outubro 18, 2025

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Reino Velho Com Emenda



ANTÓNIO BORGES COELHO
capa de Dorindo Carvalho

Lisboa, 1976
Diabril Editora, S. C. A. R. L.
1.ª edição
189 mm x 139 mm
136 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

Reunião de textos de cariz social interventivo, avulsamente publicados na imprensa periódica, que permitem ver o escritor envolvido para além dos seus vastos conhecimentos acerca da presença árabe no espaço que veio a tornar-se Portugal. Entre o muito que podemos aqui partilhar, ou não, em matéria de crítica de costumes e atitudes, um texto, por exemplo, de lamento pela destruição do Café Martinho (ao Rossio) nessa época (Maio de 1968, data o texto) em que sucursais bancárias enxotavam as pessoas dos seus locais de convívio público (... hoje são esses mesmos coios do dinheiro que estão a encerrar, deixando espaços vandalizados pelo capital à mercê dos ratos, lugar de esconderijo de outro género de bandidos e de toxicodependentes):
«Daqui a pouco, mais um tapume – como um grande “adesivo” de madeira – vai tapar as portas envidraçadas do Café Martinho e despedir os clientes que, através delas, olhavam para o Largo D. João da Câmara. Depois, arrancando o “adesivo”, surgirá (quem sabe?) um balcão frigorífico, um cofre, um guichet, no local onde Eça e Pessoa elevaram as suas vozes ou deixaram correr a imaginação. Na cave, entre livros e cigarros, quantos estudantes queimaram sonhos de juventude. Agora surgirão talvez os tais “sacos sujos” de notas de que falava um infante no seu parecer. [...]
Mas é o lisboeta quem mais sofre, cada vez mais empurrado para fora da Baixa por trespasses como este de onze mil contos, ao que se julga. [...]»

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Tudo É Mercadoria


ANTÓNIO BORGES COELHO

Lisboa, 1992
Editorial Caminho, S.A.
1.ª edição
206 mm x 145 mm
160 págs.
subtítulo: Sobre o percurso e a obra de João de Barros
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
25,00 eur (IVA e portes incluídos)

Brilhante roteiro para a vasta obra do quinhentista João de Barros.

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A Previdencia

 

COSTA GOODOLPHIM
pref. M. V. de Armelim Junior
ilust. Roque Gameiro


Lisboa, 1889
Imprensa Nacional | Sociedade de Geographia de Lisboa
1.ª edição
260 mm x 168 mm
2 págs. + XXXIV págs. + 192 págs. + 1 folha em extra-texto
subtítulo: Associações de socorro mutuo, cooperativas, caixas de pensões e reformas, caixas economicas
ilustrado com gravura retratando o autor
encadernação recente inteira em tela com rótulo gravado a ouro na pasta anterior
não aparado
conserva as capas de brochura
exemplar muito estimado, restauro nas capas de brochura; miolo irrepreensível
140,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Homenagem dos Corpos Gerentes do Asylo-Officina Santo Antonio de Lisboa á Saudosa Memoria de Luiz Pinto Moitinho


aa.vv.

s.l., s.d. [Lisboa, 1906]
Asylo-Officina Santo Antonio de Lisboa
1.ª edição
211 mm x 141 mm
46 págs. + 1 folha em extra-texto (retrato com folha vegetal de protecção)
subtítulo: Fundador d’ este asylo
acabamento com dois pontos em arame
exemplar estimado, capa envelhecida; miolo limpo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

«O ourives de prata Luís Pinto Moitinho dá nome a uma rua alfacinha desde 1906, justamente na zona onde ele fundou o Asilo-Oficina de Santo António. […]
Luís Pastor de Macedo fez a biografia deste ourives da seguinte forma: “Luís Pinto Moitinho, nascido na freguesia de Santo Estêvão de Lisboa em 26 de Janeiro de 1837 e falecido em 17 de Setembro de 1905. Foi aprendiz em casa de Isidoro da Silva Cardoso, a que faz esquina da Rua da Prata para a Rua da Conceição e que para aquela rua tem os n.os 67 e 69, onde permaneceu de 1849 a 1854, fazendo em seguida uma viagem até à terras prometedoras do Brasil que segundo parece não se lhe mostraram muito acolhedoras. Regressando, casou com a filha do seu antigo patrão e mestre, D. Maria da Glória Cardoso, e foi, por morte de seu sogro, o sucessor na administração da casa [trata-se da Ourivesaria Moitinho], fundada em 1790 e portanto uma das mais antigas de Lisboa. Foi um dos fundadores da Associação de Socorros Mútuos dos Ourives e Artes Anexas e o principal fundador do Asilo-Oficina Santo António de Lisboa, uma das instituições mais prestantes e simpáticas que existem na cidade”. […]
O Asilo – Oficina de Santo António, criado em 1892, destinava-se a crianças desamparadas do sexo feminino. De acordo com Costa Godolphim (Asilo-Oficina Santo António de Lisboa, 1905), o objectivo do benfeitor foi “criar um Asilo no qual se ensinem às crianças diversas indústrias, que se podem denominar caseiras, que as albergadas depois possam praticar em seus lares, livrando-as dos labores das fábricas, onde a vida se estiola e mata”. […] A aprendizagem destas crianças centrava-se sobretudo em ofícios com trabalhos de cartonagem, malha de lã, obras de passamanteria e cirgueria, luvaria, alfaiataria, ourivesaria, brunido de prata, fabricação de pequenos objectos decorativos e trabalhos de cinzel, cujas vendas revertiam para a manutenção do Asilo.»
(Fonte: Toponímia de Lisboa, pág. elect. do Departamento de Património Cultural da Câmara Municipal de Lisboa – Núcleo de Toponímia, 30 de Abril, 2015)

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Poesia



ANTÓNIO MARIA LISBOA
org. Mário Cesariny

Lisboa, 1977
Assírio & Alvim
2.ª edição [conjunta, substancialmente ampliada]
191 mm x 168 mm
412 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
inclui o raro suplemento de 4 págs. Erratas Gralhas e Omissões no Livro «Poesia de António Maria Lisboa» Estabelecido por Mário Cesariny de Vasconcelos para a Editora Assírio & Alvim
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DE MÁRIO CESARINY
170,00 eur (IVA e portes incluídos)

A força poética do libertário António Maria Lisboa, em 1977, aquando da reunião da sua Poesia no vertente volume, pela segunda vez levada a cabo por Mário Cesariny (antes, em 1962, apenas 80 páginas numa edição da Guimarães), ainda fazia estragos entre os próceres da “democracia” nascente: não apenas o “director” da colecção que acolheu o livro – o obtuso e limitado E. M. de Melo e Castro –, mas também o editor!... (não se sabe se o Assírio, se o Alvim), fizeram imprimir junto com a ficha técnica notas em que, cada qual à sua triste figura, enjeitam a edição.

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Grifo


aa.vv.

s.l. [Lisboa], 1970
ed. Autores / distribuição Quadrante
1.ª edição [única]
221 mm x 166 mm
208 págs.
exemplar estimado; miolo irrepreensível
PEÇA DE COLECÇÃO
135,00 eur (IVA e portes incluídos)

Colectânea de intervenções surrealistas (umas mais, outras menos: poesia, prosa, desenho, dramaturgia) – seguindo o modelo pioneiro de Mário Cesariny com Surrealismo Abjeccionismo (Minotauro, Lisboa, 1963) –, inclui inéditos de António Barahona da Fonseca, António José Forte (a sua homenagem ao Maio de 68 na pessoa do anarquista Daniel Cohn-Bendit), Eduardo Valente da Fonseca, Ernesto Sampaio, João Rodrigues, Manuel de Castro, Maria Helena Barreiro, Pedro Oom, Ricarte-Dácio, Virgílio Martinho e, tudo orquestrando graficamente, Vitor Silva Tavares (que repetirá a fórmula no Inverno 1973-1974 com o, igualmente magnífico volume colectivo de combate, Coisas, na & etc). O vertente, então alvo de buscas policiais, circulou clandestinamente de mão em mão, vendido pelos diversos autores nos cafés, nos bares, nas redacções da resistência... Para a sua capa, chamou recentemente as atenções Pedro Piedade Marques na página electrónica Montag – By their covers: «[...] denota um olho atento do editor / grafista Vítor Silva Tavares ao que de melhor vinha de França, no caso o alfabeto criado por Roman Cieslewicz para o Guide de la Fance Mysterieuse das edições Tchou, em 1964».

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Ensaio Biographico-Critico Sobre os Melhores Poetas Portuguezes

 

JOSÉ MARIA DA COSTA E SILVA

Lisboa, 1850-1855
Na Imprensa Silviana (ed. João Pedro da Costa após o tomo VI)
1.ª edição
10 tomos enc. em 5 volumes (completo)
204 mm x 132 mm
[(302 págs. + 1 folha em extra-texto) + 334 págs.] + [342 págs. + 334 págs.] + [336 págs. + 370 págs.] + [330 págs. + 314 págs.] + [320 págs. + 376 págs.]
ilustrado com gravura-retrato do autor no tomo I
encadernações homogéneas coevas em meias-inglesas elegantemente gravadas as ouro nas lombadas
pouco aparados, sem capas de brochura
exemplares muito estimados; miolo limpo
PEÇA DE COLECÇÃO E ESTUDO
380,00 eur (IVA e portes incluídos)

Diz-nos Inocêncio Francisco da Silva, no Diccionario Bibliographico Portuguez (tomo V, Imprensa Nacional, Lisboa 1861):
«José Maria da Costa e Silva, natural de Lisboa, e nascido a 15 de Agosto de 1788 […]. Destinava‑se ao estudo da medicina, sciencia de sua particular predilecção; porém circumstancias de familia, e a morte prematura de seu pae, obstaram a que realisasse aquelle projecto.
Começou desde a adolescencia a cultivar a poesia, e tinha, segundo elle affirma, dezesepte annos quando compoz o seu poema intitulado o Passeio. Pelo mesmo tempo consta que escrevêra algumas tragedias, porém foi pouco feliz n’esses ensaios […]. De genio algum tanto taciturno, caracter indolente e desambicioso, e por natureza avêsso a qualquer subjeição ou constrangimento, havia em si uma formal negação para o exercicio de cargos publicos; e bem o mostrou quando admittido como Official papelista, ou praticante na secretaria do tribunal da Meza da Consciencia e Ordens, ao cabo de poucos dias se desgostou, a ponto de não mais voltar á repartição, abandonando o logar, e não curando de procurar outro. Como occupação mais independente e analoga aos seus habitos deu‑se a escrever para o theatro, e d’ahi tirou por mais de vinte annos os recursos para a sua parca sustentação, fazendo representar n’esse intervalo mais de duzentos dramas imitados, ou traduzidos de diversas linguas, entre elles alguns originaes, e uma immensidade de elogios dramaticos, genero que andava n’aquelle tempo muito em voga.
No principio de 1834 foi convidado para redigir a Chronica Constitucional de Lisboa, e desempenhou este encargo durante alguns mezes, se não me engano até que este jornal passou a intitular‑se Gazeta Official do Governo. […]

Em 22 de Fevereiro de 1836 alguns seus amigos, que eram então vereadores da Camara Municipal de Lisboa, lembraram‑se de premiar o seu merito litterario, e de proporcionar‑lhe mais azada subsistencia, conferindo‑lhe, sem que o requeresse, o logar de Director da secretaria da mesma Camara: serviu como tal durante alguns annos, até que vagando o logar d’Escrivão da municipalidade, para elle foi nomeado em 17 de Agosto de 1841, e confirmado por carta regia de 17 de Dezembro do mesmo anno, sem que tambem d’esta vez intervisse para isso alguma diligencia da sua parte.
Vivendo sempre mais para as letras que para o emprego, e tractando comtudo de preencher as suas obrigações tanto quanto as forças e a saude lh’o permittiam, viu correr menos mal os ultimos annos da vida, apenas annuveados por alguns dissabores domesticos passageiros. Atacado de molestia subita, expirou quasi de repente na manhã de 25 de Abril de 1854 […]. Foi sepultado no cemiterio dos Prazeres. Legou por unica herança a seus filhos a reputação de homem probo, desinteressado e verdadeiro cultor das letras. Os seus bens todos consistiam, além da mobilia indispensavel da casa, na pequena livraria do seu uso, constante de uns mil e seiscentos volumes, quasi todos de obras poeticas em diversas linguas […]. Deixou tambem alguns trabalhos de propria composição, ainda ineditos; parte dos quaes existirão talvez em mão da sua viuva, e a continuação do Ensaio Biographico em poder do falecido guarda‑mór da Camara Municipal João Pedro da Costa, e hoje do filho d’este, successor no mesmo emprego. […]»

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Grandeza e Virtudes da Arte Moderna


ANTONIO PEDRO

Lisboa, Abril de 1939
[ed. Autor]
1.ª edição
174 mm x 115 mm
2 págs. + 26 págs.
subtítulo: Resposta à agressão do Sr. Ressano Garcia
acabamento com um ponto em arame
exemplar estimado; miolo limpo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

O caricaturista, professor doutor e coronel Arnaldo Cardoso Ressano Garcia é aqui tratado como cavalgadura perniciosa. Aquando dos preparativos para a Exposição do Mundo Português a opção estética tomada pelos responsáveis do regime para as comemorações – António Ferro à cabeça – suscitou nefastas críticas por parte dos artistas académicos, liderados pelo à data presidente da Sociedade Nacional de Belas-Artes, o dito coronel. Proferindo este duas conferências locais, em que, entre outros dislates, apodava os artistas modernos de comunistas merecedores de procedimento à Hitler, que – aplaude Ressano Garcia –, varrendo os museus de todas as imundícies artísticas, «[...] [mandou queimar] na praça pública com indignação da Europa civilizada, as obras que fazem engulhos à sua incompreensão. [...]» Numa fase do regime ditatorial português, em que as artes eram descaradamente postas ao serviço da propaganda política, os académicos ficariam definitivamente postos fora da ribalta cultural; e por académicos entenda-se os cultores de um decorativismo «[...] sem significado nem grandeza – máquinas de fazer pêssegos e tijelas, os mesmos pêssegos e tijelas internacionais de todos os falecidos academistas do mundo [...]» (António Pedro) Após discorrer acerca das linhas mestras do vanguardismo artístico europeu da altura, António Pedro contra-ataca:
«[...] Se S. Ex.ª o Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor Arnaldo Ressano Garcia, Ilustríssimo Presidente da Ilustríssima Sociedade dita nacional e de Belas Artes, não fôsse além de mal intencionado, tão profundamente ignorante daquilo que o Estado Português, ou um dos seus organismos, lhe pagou para aprender, não devia desconhecer o que acabo de deixar ao simples comentário do leitor. [...]
A conferência do Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor Arnaldo Ressano Garcia durou dois dias e teve duas partes, desiguais nos insultos por via do susto, iguais na intenção por via da encomenda, semelhantes na estupidez por via do autor.
Pela primeira e pela segunda parte correram as aleivosias que acabo de demonstrar. Na primeira, em especial, pretendeu o insultador fazer doutrina. Na segunda, em particular, contou anedotas. [...]»
O vertente livrinho é constituído pela conferência que António Pedro se viu impedido de proferir no mesmo sítio onde o coronel fizera de tribuno.

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Ditos Portugueses Dignos de Memória


[ANÓNIMO]
pref. e notas de José Hermano Saraiva

s.l., s.d.
Publicações Europa-América, Lda (editor Francisco Lyon de Castro)
s.i.
208 mm x 139 mm
532 págs.
subtítulo: História íntima do século XVI [...]
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da nota editorial na contracapa:
«Obra de autor desconhecido, os “Ditos Portugueses Dignos de Memória” constituem o mais extraordinário testemunho até hoje vindo à luz sobre a sociedade portuguesa do século XVI escrito por um homem desse tempo.
Do princípio ao fim, toda a obra é marcada por uma irreverência total, por um tom amargo de sarcasmo que não poupa ninguém: nem altos magistrados, nem prelados, nem sequer os monarcas. No conjunto, e apesar do aspecto de mera compilação de ditos alheios, o livro é um depoimento cruel e desmistificante da sociedade em que o autor viveu. [...] [R]etrato dum país fendido pela intolerância e pela cobiça, onde se assiste ao naufragar das estruturas morais e ao esboroar das estruturas económicas.
Obra única em toda a literatura portuguesa, permaneceu inédita até aos nossos dias [...].»

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Vida Ignorada de Camões

 

JOSÉ HERMANO SARAIVA

s.l. [Mem Martins], 1978
Publicações Europa-América, Lda. (ed. Francisco Lyon de Castro)
1.ª edição (2.ª tiragem)
209 mm x 140 mm
404 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo, primeira folha com sinais de lepisma no canto superior direito
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

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segunda-feira, outubro 13, 2025

A Vida Heróica do Marechal Gomes da Costa

 

JÚLIO BOTELHO MONIZ

Vila Nova de Famalicão, 1956
Tipografia Privativa de Carvalhos, Castro & C.ª, L.ª
1.ª edição
240 mm x 170 mm
32 págs.
subtítulo: Palestra proferida no Teatro-Circo de Braga no XXX aniversário do Movimento de 28 de Maio
acabamento com uma laçada de fio
exemplar estimado, capa oxidada e com restauro na dobra; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR A JÚDICE DA COSTA (chefe da Repartição de Cultura Popular dO SNI)
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Educação Nacionalista dos Portugueses

 

MANUEL DE BEIRES JUNQUEIRA

Vila Nova de Famalicão, 1939
Separata do Anuário do Colégio Militar
1.ª edição
243 mm x 168 mm
32 págs.
subtítulo: Oração proferida pelo professor efectivo do Colégio Militar […]
exemplar estimado; miolo limpo, parcialmente por abrir
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR AO GOVERNADOR COLONIAL ÁLVARO FONTOURA
22,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Caminhos do Futuro nos Horizontes da Nação

 

M. M. SARMENTO RODRIGUES

Lourenço Marques, 1962
Governo-Geral de Moçambique – República Portuguesa
1.ª edição
237 mm x 170 mm
188 págs.
subtítulo: Excertos de discursos, conferências, relatórios, entrevistas, mensagens e afirmações
exemplar estimado, capa oxidada; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Fabulas de Loqmán




LOQMÁN
trad. José Benoliel

Lisboa, 1898
Imprensa Nacional
1.ª edição
265 mm x 174 mm
2 págs. + XII págs. + 2 págs. + 160 págs.
bilingue hebreu – arábico / português
da colecção Quarto Centenario do Descobrimento da India
subtítulo: Vertidas em portuguez e paraphraseadas em versos hebraicos por José Benoliel S.S.G.L. e revistas pelo grão-rabbino L. [Lazaro] Wogue
impresso sobre papel de gramagem superior
encadernação recente inteira em tela com rótulo gravado a ouro na pasta anterior
não aparado
conserva as capas de brochura
exemplar muito estimado; miolo limpo
70,00 eur (IVA e portes incluídos)

Mais precisamente, Loqmán al-Hakeem (circa 1100 a.C.), crê-se ter sido um sábio árabe africano inspirado na evidência empírica da Natureza circundante.

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O Sonho da India

 



MARCELLINO MESQUITA

Lisboa, 1898
Imprensa Nacional
1.ª edição
260 mm x 170 mm
2 págs. + 116 págs.
subtítulo: Peça historica em tres actos e nove quadros
encadernação recente inteira em tela com rótulo gravado a ouro na pasta anterior
não aparado
conserva as capas de brochura
exemplar muito estimado, capas da brochura com restauros; miolo limpo, por abrir
47,00 eur (IVA e portes incluídos)


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O Salitre e as Suas Imediações

 

MÁRIO COSTA

Lisboa, 1952
s.e. [ed. autor]
1.ª edição
231 mm x 167 mm
4 págs. + 66 págs. + 6 folhas em extra-texto
subtítulo: Palestra proferida na sede do Grupo Desportivo do Banco de Portugal em 5 de Dezembro de 1951, e repetida no Grupo «Amigos de Lisboa», em 24 de Janeiro de 1952
ilustrado
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR A GUSTAVO MATOS SEQUEIRA
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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A Literatura Portuguesa no Século XX

 

FERNANDO MENDONÇA
capa de Luiz Díaz


São Paulo (Brasil), 1973
HUCITEC (Editora de Humanismo, Ciência e Tecnologia, Ltda.) | Faculdade de Filosoifia, Ciências e Letras de Assis
1.ª edição
209 mm x 139 mm
VIII págs. + 256 págs.
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
é o n.º 50 de uma tiragem especial de apenas 100 exemplares numerados e assinados pelo autor
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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A Mitologia Fadista


ANTÓNIO OSÓRIO
capa de Moura-George

Lisboa, 1974
Livros Horizonte, Lda.
1.ª edição [única]
179 mm x 117 mm
120 págs.
exemplar como novo
60,00 eur (IVA e portes já incluídos)

Alguns dos nossos poetas conservadores também já foram progressistas. O vertente ensaio do poeta António Osório atesta, em tom maior, uma rara lucidez sobre a cultura popular alfacinha.
O fado, apesar da sua toada de inspiração árabe-andaluz, «[...] surgiu em Portugal com o regresso da corte em 1822 [...]», vinda do Brasil após as invasões francesas. «O fado tocado à guitarra iniciou-se, ao que parece, depois do miguelismo no poder (1828), propagando-se em Lisboa, de modo crescente, durante o período das lutas liberais. [...]»
«[...] O desespero impotente de um Antero, de um Eça, de um Oliveira Martins, de tantos outros, não se compreenderá porventura melhor, em toda a sua dimensão aniquilante, se o associarmos ao atraso tremendo do seu povo, patente sem sofismas nos fados? Uma sociedade revela-se verdadeiramente através dos seus espectáculos, dos seus jogos, das suas canções. E trai-se tanto mais quanto maior for o carácter opressivo das instituições. Ora depara-se-nos no fado o escoadoiro de tudo (ou quase tudo) o que temos de pior, é uma verdadeira descida ao inferno da vida portuguesa. O saudosismo, “os fumos da índia”, o sebastianismo, os “espectros do passado”, a petulância marialva, a predisposição lacrimante, a inércia e a indiferença cívicas, o narcisismo derrotista, a tacanhez, o desgosto da vida, a opacidade do futuro, isto tudo supura na “moral” do fado e na sua vivência básica de um Destino inelutável, perante o qual se mostra nulo o poder da vontade e do pensamento racional – o mito supremo e, ao cabo, o pressuposto dos demais. Longe de ser um fenómeno apenas “popular”, afluem no fado as tendências ideológicas que têm pervertido a vida do País nos últimos cento e cinquenta anos. Por isso o estudo do fadismo oferece a particularidade de lançar um jorro de luz sobre o todo, ao mesmo tempo que nos dá ainda um resumo perfeito das nossas fatalidades. [...]»

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António Osório

 

EDUARDO LOURENÇO
[ANTÓNIO OSÓRIO]
capa de Rui Ligeiro


Lisboa, 1984
Editorial Presença, Lda.
1.ª edição
209 mm x 139 mm
272 págs.
exemplar estimado, vinco na capa; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DE ANTÓNIO OSÓRIO
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

O “ensaio” de Eduardo Lourenço (1923-2020) tem pouco mais de 30 páginas. Todo o livro é, de facto, constituído por uma escolha de poemas varrendo a obra poética de António Osório (1933-2021).

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domingo, outubro 12, 2025

Le Surréalisme et l’ Après-Guerre

 

TRISTAN TZARA

Paris, 1947
Les Éditions Nagel
2.ª edição [aliás, 2.ª tiragem da 1.ª edição]
texto em francês
190 mm x 120 mm
88 págs.
exemplar estimado, capa envelhecida; miolo limpo
60,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Névoa ou Sintaxe

 

LIBERTO CRUZ

Sintra, 1959
Edição do Autor
1.ª edição
231 mm x 152 mm
56 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível, por abrir
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Liberto Cruz (1935-2025)
nasceu em Sintra. Nos anos 1967 a 1973 leccionou literatura angolana nas universidades de Rennes e Paris (Vincennes), sendo, em 1975, chamado ao cargo de conselheiro cultural na Embaixada de Portugal em Paris, lugar que manteve até 1988, data a partir da qual assumiu a direcção da Fundação Oriente.
Do ponto de vista literário, após as tendências contraditórias de uma poesia de intenção social, na linha do neo-realismo, ou de uma poesia que cultiva a liberdade imaginativa, na senda das experiências surrealistas, assiste-se então a um momento de crescente valorização da linguagem na criação poética, aliada, por vezes, a um experimentalismo, assumido por este autor apenas, e sob o pseudónimo de Álvaro Neto, em Gramática Histórica.
[Fonte: Infopédia – Dicionário Porto Editora on line]

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Fenomenologia dell’ Individuo Assoluto

 

JULIUS EVOLA
capa e grafismo de Giulia Marini


Roma, 1974
Edizioni Mediterranee
«nuova edizione»
texto em italiano
214 mm x 156 mm
6 págs. + 294 págs. + 1 encarte editorial
capa impressa a uma cor directa, sobrecapa a duas cores directas
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
37,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Teoria dell’ Individuo Assoluto

 

JULIUS EVOLA
capa e grafismo de Giulia Marini


Roma, 1973
Edizioni Mediterranee
«nuova edizione riveduta»
texto em italiano
210 mm x 157 mm
264 págs. + 1 encarte editorial
capa impressa a uma cor directa, sobrecapa a duas cores directas
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
37,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Apontamentos do Passado Vistos no Presente

 

MANOEL A. [ALBERTO] ANDRADE E SOUSA

Lisboa, 1963
s.e. [ed. autor]
1.ª edição
231 mm x 160 mm
204 págs.
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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As Crises e os Homens

 

FRANCO NOGUEIRA

Lisboa, 1971
Ática, S.A.R.L.
1.ª edição
191 mm x 139 mm
548 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
assinatura e carimbo de posse de Rafael Gonçalo Gomes Filipe
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Vida e Milagres de S. Francisco

 

BERNARDINO DA COSTA MORIN

Braga, 1898
Livraria-Editora de Cruz & C.ª
[1.ª edição]
150 mm x 110 mm
248 págs. + VIII págs.
subtítulo: Regra da Ordem 3.ª, ceremoniario para admittir irmãos, etc., etc.
encadernação editorial inteira em tela encerada, gravação a ouro na pasta anterior e relevo seco em ambas as pastas, ostentando na pasta posterior o monograma cristão JHS (Iesus Hominibus Salvatoren)
corte das folhas carminado
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
150,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Julio / Saúl Dias

 

MARIA JOÃO FERNANDES
pref. Perfecto E. Cuadrado
grafismo de Branca Vilallonga


Lisboa, 2004
Imprensa Nacional – Casa da Moeda
1.ª edição
247 mm x 172 mm
212 págs.
subtítulo: Um destino solar
profusamente ilustrado a cor
encadernação editorial inteira em tela como cromo polícromo na pasta anterior e gravação a azul-ferrete e negro na pasta e na lombada
exemplar como novo
67,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Nos Mares do Fim do Mundo


BERNARDO SANTARENO

Lisboa, 1959
Edições Ática
1.ª edição
198 mm x 145 mm
248 págs. + 9 extra-textos
subtítulo: Doze Meses com os Pescadores Bacalhoeiros Portugueses, por Bancos da Terra Nova e da Gronelândia
ilustrado com fotos a preto e branco pertencentes à colecção de Arthur de Sousa [autores não identificados (?)]
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
70,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da Nota do autor:
«Nos Mares do Fim do Mundo foi, em grande parte, escrito a bordo do arrastão “David Melgueiro”, na primeira campanha de 1957, a primeira também em que eu servi na frota bacalhoeira portuguesa, como médico. Mas depois desta, tomei parte numa segunda, em 1958, agora a bordo do “Senhora do Mar” e do navio-hospital “Gil Eannes”, em que assisti sobretudo aos barcos de pesca à linha. Assim pude de facto conhecer, por vezes intimamente, todos os aspectos da vida dos pescadores bacalhoeiros portugueses, em mares da Terra Nova e da Gronelândia, e completar este livro.»

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Mar Santo


BRANQUINHO DA FONSECA
capa de João da Câmara Leme

Lisboa, 1964
Portugália Editora
3.ª edição
190 mm x 135 mm
196 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da nota editorial na badana da edição original:
«Mar Santo é uma expressão da gente da Nazaré. É na Nazaré que a acção decorre. Da sua estadia naquela praia, nos anos 1937 a 1940, onde se demorou no exercício de funções públicas que exigiam um contacto frequente com a classe piscatória, trouxe Branquinho da Fonseca uma vasta documentação etnográfica e filológica que lhe serviu agora de base para este romance. [...]
Ao escritor interessou a humanidade e a poesia do drama da gente da Nazaré, diverso e de cores cortadas como os seus trajes de escossês [...].»

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Os Mujiques


ANTON TCHEKOV
trad. Luiz Pacheco
capa de Figueiredo Sobral

Lisboa, s.d. [1966, seg. BNP]
Editorial Inquérito Limitada
[1.ª edição]
193 mm x 125 mm
240 págs.
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível, parcialmente por abrir
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Deus Dorme em Masúria


HANS HELLMUT KIRST
trad. José Saramago
capa de Figueiredo Sobral

Lisboa, 1958
Publicações Europa-América, Lda.
1.ª edição
19,2 cm x 14,5 cm
376 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
assinatura de posse no ante-rosto
25,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da nota editorial na badana:
«[...] A acção decorre em 1933 numa aldeia tranquila nos confins da Prússia oriental, onde era tal a paz que se podia dizer que Deus nela dormia.
Um dia, na doce e pacífica aldeia cometeu-se um crime. Quem era a vítima? Quem instigou o crime?
Hans Hellmut Kirst não escreveu um romance policial. Escreveu com o seu reconhecido humor um romance de costumes: a chegada do nacional-socialismo a uma aldeia perdida e tranquila.»

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Lisboa Mourisca


AUGUSTO CASIMIRO

Vila Nova de Famalicão, 1947
Grandes Oficinas Gráficas «Minerva» – Gaspar Pinto de Sousa, Suc.res, L.da
1.ª edição
190 mm x 132 mm
176 págs. + 14 págs. em extra-texto + 1 desdobrável em extra-texto
subtítulo: 1147-1947
ilustrado
exemplar muito estimado; miolo limpo
carimbo de posse no ante-rosto
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se de um improviso novelesco sobre a crónica da conquista de Lisboa aos Mouros, importante para o conhecimento dos nossos verdadeiros antepassados.

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Rio Turvo e Outros Contos



BRANQUINHO DA FONSECA
capa de M. [Bernardo Marques]

Lisboa, 1945
Editorial «Inquérito», Ld.ª
1.ª edição
192 mm x 126 mm
240 págs.
composto manualmente em Elzevir
exemplar estimado; miolo limpo
assinatura de posse nos dois ante-rostos
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Acerca deste que era filho de Tomás da Fonseca, um dos grandes escritores sociais da literatura portuguesa, diz o poeta e ensaísta Adolfo Casais Monteiro (O Romance e os Seus Problemas, Casa do Estudante do Brasil, Lisboa, 1950):
«[...] A marca do autêntico novelista está no grau de expressividade que é capaz de fazer caber dentro das palavras que ao escritor menos dotado servem apenas para transmitir factos. O verdadeiro novelista é aquele que mal toca nos factos, e consegue transmitir infinitamente mais do que uma noção de qualquer acontecimento; que, pelo contrário, sugere, insinua, entremostra uma rede inteira de repercussões, de modo que há sempre uma linha que nos vem tocar no coração, ligando-nos ao que nos conta por nos fazer sentir quanto há de todos nós em cada homem. [...]»

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Sermões da Montanha



TOMÁS DA FONSECA
pref. Roberto das Neves

s.l., 1959
s.i. [ed. autor ?]
2.ª edição («brasileira»)
180 mm x 130 mm
416 págs.
ilustrado
exemplar estimado, discreto restauro no bordo inferior da lombada; miolo limpo
assinatura de posse no canto superior esquerdo do frontispício
20,00 eur (IVA e portes incluídos)


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As Naus


ANTÓNIO LOBO ANTUNES

Lisboa, 1988
Publicações Dom Quixote [co-edição: Círculo de Leitores]
1.ª edição
210 mm x 134 mm
248 págs.
capa de Fernando Felgueiras
no todo, em bom estado
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da Fotobiografia de Tereza Coelho:
«[...] Os Descobrimentos como se fossem vistos do avesso, mostram a decadência de Portugal em todo o seu esplendor. Navegadores, reis, escritores, colonos, regressam à pátria: Pedro Álvares Cabral procura emprego e vive num quarto nojento de uma pensão com outras famílias de Angola, Gil Vicente é ourives, Vasco da Gama passeia no Guincho com o rei D. Manuel. D. Sebastião é esperado por um grupo de indigentes. Mesmo antes disso, A Portuguesa é executada em ritmo de pasodoble. [...]»

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A Ordem Natural das Coisas

ANTÓNIO LOBO ANTUNES
capa de Fernando Felgueiras sobre pastel de Johannes Grützke


Lisboa, 1992
Publicações Dom Quixote
1.ª edição
210 mm x 135 mm
332 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo
assinatura de posse no ante-rosto
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Escreveu Urbano Tavares Rodrigues, em recensão para Fundação Calouste Gulbenkian:
«É talvez o melhor romance de António Lobo Antunes. Muito bem estruturado, na linha faulkneriana de vários narradores internos, o que supõe um certo esforço por parte do leitor. A Ordem Natural das Coisas conta a história dos amores, das lutas, dos fracassos, das decadências dos membros de uma família rica, com casa apalaçada na Benfica de há mais de trinta anos. O título fala-nos das leis da Natureza que condenam à morte os seres humanos e votam ao insucesso as paixões de homens de cinquenta anos por meninas adolescentes. Não há um herói nem um fulcro de narrativa, que se tece das múltiplas histórias dos irmãos e irmãs (e do sobrinho bastardo) e ainda de outras personagens adjacentes, como o antigo mineiro semi-louco, na sua arteriosclerose adiantada, que por todo o lado abre furos com a picareta, em busca de ouro, ou do ex-agente da P.I.D.E. reduzido a expedientes de miséria. [...]»

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O Evangelho Segundo Jesus Cristo

 

JOSÉ SARAMAGO

Lisboa, 1991
Editorial Caminho SA
1.ª edição
209 mm x 132 mm
448 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
35,00 eur (IVA e portes incluídos)

Estava-se em plena governação cavaquista & aliança-democrática, ou seja, a direita nos seus primeiros anos de revanchismo. Altura propícia para a incultura proverbial deste país atacar a Cultura. O provocatório livro do escritor comunista José Saramago parecia, então, procurar um desejado afrontamento entre as forças em contenda, e conseguiu-o pela voz e pelos actos censórios do opaco subsecretário de Estado da tutela, um tal Sousa Lara. Não deu em nada, tal como, dez anos antes, em nada viera a saldar-se o assalto à editora & etc por causa da publicação de um folheto também dito “atentatório” da “boa moral” cristã. Não deu em nada… quere-se dizer: rendeu ao Lara, posteriormente, em 2016, uma condecoração oficial pelos lindos serviços prestados à horda de Cavaco Silva.

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