conserva as capas e a lombada da brochura
assinatura de posse no verso do frontispício
livros antigos, raros & esgotados - NIF 116884860 - CAE 47910
ALICE OGANDO
capa de Carlos Alberto Santos
Lisboa – Porto – Luanda – Lourenço Marques, s.d. [circa 1960]
Agência Portuguesa de Revistas [Edição de Aguiar & Dias, Lda.]
1.ª edição
152 mm x 106 mm
144 págs.
ilustrado
da colecção Cinco Brancos e um Preto
exemplar muito estimado; miolo limpo
assinatura de posse na pág. 5
17,00 eur (IVA e portes incluídos)
Inspirada no sucesso das aventuras de Os Cinco…, de Enid Blyton, a
escritora Alice Ogando (1900-1981) “inventou” a sua própria série juvenil, a
Cinco Brancos e um Preto, não sendo o preto o cão, mas uma das crianças.
ALICE OGANDO
capa de Carlos Alberto Santos
Lisboa – Porto – Luanda – Lourenço Marques, s.d. [circa 1960]
Agência Portuguesa de Revistas [Edição de Aguiar & Dias, Lda.]
1.ª edição
150 mm x 106 mm
128 págs.
ilustrado
da colecção Cinco Brancos e um Preto
exemplar muito estimado; miolo limpo
assinatura de posse na pág. 7
17,00 eur (IVA e portes incluídos)
Não confundir com magnífico Os Meninos Diabólicos de Jean Cocteau, que circulava nas livrarias portuguesas pelo menos desde os anos 40, em tradução de João Gaspar Simões.
PAUL VERLAINE
Paris, 1919
Albert Messein, Éditeur Successeur de Léon Vanier
3.ª edição
texto em francês
189 mm x 127 mm
4 págs. + 52 págs.
impresso sobre papel superior avergoado
exemplar muito estimado, pequeno rótulo colado na lombada; miolo irrepreensível
22,00 eur (IVA e portes incluídos)
[HELIODORO
CALDEIRA, advogado constituído]
pref. Adolfo Casais Monteiro
São Paulo, s.d.
Editora Liberdade e Cultura
1.ª edição
155 mm x 114 mm
112 págs.
subtítulo: Texto integral da acusação e defesa no processo de Aquilino
Ribeiro
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
PEÇA DE COLECÇÃO
45,00 eur (IVA e portes incluídos)
Trata-se do texto do advogado de defesa de Aquilino Ribeiro no processo contra
si movido pelo Estado Novo, às ordens de Salazar, no sentido de dar seguimento
à apreensão policial do livro Quando os Lobos Uivam. A Biblioteca
Nacional de Lisboa fez reproduzir, na monografia Aquilino Ribeiro,
1885-1963 (Lisboa, 1985), cópia do mandado de captura do escritor
emitido pelo Tribunal da Comarca de Lisboa.
JOSÉ BAÇÃO LEAL
pref. Urbano Tavares Rodrigues
Lisboa, 1971
s.i. [ed. amigos e familiares do autor, póstuma]
2.ª edição
207 mm x 149 mm
160 págs. + 1 folha em extra-texto (retrato do autor)
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO MÉDICO
JOÃO BAÇÃO LEAL, PAI DO AUTOR
40,00 eur (IVA e portes incluídos)
Da sinopse do filme Poeticamente Exausto, Verticalmente Só (frase retirada de uma das suas cartas), realizado por Luísa Marinho em sua homenagem:
«[...] José Bação Leal, um jovem e promissor poeta, falecido em Moçambique durante a guerra colonial, com apenas 23 anos. Com uma sensibilidade à flor da pele e uma consciência política rara naqueles tempos, marcou fortemente as pessoas com quem conviveu. Após a sua morte, os amigos juntaram-se para editar, em forma de homenagem, os seus poemas e cartas. Em 1971 o seu pai reedita-o desta vez com grande impacto no meio literário e intelectual. Será, nesse ano, o livro mais vendido na Feira do Livro de Lisboa, antes de ser apreendido pela PIDE. [...]»
Cabe acrescentar que o seu testemunho – não propriamente poético – se insere numa linhagem com nomes como Fernando Assis Pacheco e Nuno Guimarães.
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ANTÓNIO ALÇADA BAPTISTA
s.l. [Lisboa], 1973
Moraes Editores
1.ª edição
201 mm x 143 mm
4 págs. + 240 págs.
subtítulo: Chronicas e outros escriptos de circunstancia
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
37,00 eur (IVA e portes incluídos)
MARIA DE CARVALHO
ilust. Dulce de Agro
Lisboa, 1957
Edições Ática
1.ª edição
200 mm x 144 mm
88 págs.
exemplar estimado; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DA AUTORA
27,00 eur (IVA e portes incluídos)
Trata-se da poetisa e jornalista Maria de Carvalho Ferreira, nascida na
Chamusca em 1889 (m. 1973), que dirigiu, durante meio século, a «Página Feminina»
do jornal Novidades.
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RODNEY GALLOP
ilust. Rodney Gallop (fotografias) e Marjorie Gallop (desenhos)
Cambridge, 1936
At The University Press
1.ª edição
texto em inglês
224 mm x 150 mm
XVI págs. + 292 págs. + 1 folha em extra-texto + XVI págs. em extra-texto
profusamente ilustrado no corpo do texto e em separado
encadernação editorial em tela gravada a negro nas pastas e na lombada,
folhas-de-guarda impressas reproduzindo o mapa de Portugal
[com falta da sobrecapa ?]
exemplar muito estimado; miolo limpo
ostenta o ex-libris do escritor Luís
Chaves no verso do extra-texto junto ao frontispício
65,00 eur (IVA e portes incluídos)
Estudo mais detalhado do que a versão traduzida para português e editada pelo
Instituto de Alta Cultura. Aqui, o autor estende a sua reflexão pelos domínios
etnográficos, religiosos, geográficos e musicológicos, dando mostras de um
trabalho de campo invulgar, que documenta com fotografias por si colhidas um
pouco por todo o país. A tónica é a do registo de usos e costumes na vida
agrária em vias de perder-se sob o impacte da modernidade tecno-industrial.
Deve ainda assinalar-se que esta recolha de cantigas populares se encontra
sustentada pela respectiva notação musical.
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JORGE P. [PEREIRINHA] PIRES
capa e grafismo de Rochinha Diogo /ARD COR
Lisboa, 1995
Círculo de Leitores
1.ª edição
244 mm x 160 mm
236 págs. + 16 págs. em extra-texto (reprod. fotográficas)
subtítulo: Um futuro maior
ilustrado
cartonagem editorial
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DA CANTORA
TERESA SALGUEIRO
50,00 eur (IVA e portes incluídos)
Trata-se de uma monografia do percurso do agrupamento musical Madredeus, uma espécie
de herdeiro, ou feliz consequência comercial, do agrupamento nacionalista Heróis do Mar.
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[BALTASAR DIAS, atribuído a]
Lisboa, 1794
Na Officina de Simão Thaddeo Ferreira
s.i.
229 mm x 169 mm (estojo)
24 págs.
subtítulo: A qual trata, como o Marquez de Mantua andando perdido na caçada,
achou a Valdivinos ferido de morte; e da juftiça, que por fua morte foi feita a
D. Carloto filho do Imperador
acabamento com laçada de cordel
acondicionado em estojo próprio de fábrica recente inteiro em tela crua com
rótulo gravado a ouro
exemplar muito envelhecido mas legível; miolo limpo
PEÇA DE COLECÇÃO
130,00 eur (IVA e portes incluídos)
Diz-nos
Inocêncio Francisco da Silva, no seu Diccionario Bibliographico Portuguez,
Imprensa Nacional, tomo I (Lisboa 1858) e tomo VIII (idem 1867):
«Balthasar Dias, que, segundo Barbosa, foi natural da ilha da Madeira, e um
dos celebres poetas que floreceram no reinado delrei D. Sebastião,
principalmente na composição de autos, com a circumstancia de ser cego de
nascimento [...]
[…] Tragedia do Marquez de Mantua, e do Imperador Carlos Magno. Lisboa, por Domingos Carneiro
1665. 4.°
Esta intitulada Tragedia
de que ha varias reimpressões posteriores, foi ultimamente incluida pelo V.
de Almeida Garrett no tomo III do seu Romanceiro […]. Ahi se emitte a
opinião de que esta versão portugueza de um romance originalmente francez ou
provençal, data dos fins do seculo XIV, ou quando muito dos principios do
seculo XV. Se assim for, não seria por certo de Balthasar Dias, e erradamente
lhe andava attribuida pelos nossos bibliographos; o que todavia o illustre
critico parece ignorar, pois que nem palavra diz de Balthasar Dias, nem de que
a obra andasse jamais em nome d’este.
Bem desejara eu aclarar melhor o que diz respeito a este antigo poeta, cujas
producções, ou suas, ou attribuidas, são tão conhecidas e vulgares, quanto são
ignoradas as suas circumstancias pessoaes, e a epocha precisa, e certa em que
viveu: – e tambem verificar se além das edições que ficam apontadas, extrahidas
da Bibl. Lus., e repetidas no Catalogo da Academia, ha outras
mais anteriores, como parece provavel, se o auctor viveu na epocha que se diz […].
O que é innegavel, sejam ou não de Balthasar Dias essas obras que andam em seu
nome, é que ellas tem tido (se não todas a maior parte) repetidas
reimpressões: e que apesar dos erros de que andam cheias que muitas vezes
desfiguram o sentido, tem toques tão nacionaes, e tão gostosos para o povo, que
ainda hoje são procuradas e lidas tanto em Lisboa como nas provincias. […]»
«[…] O que sim me causou e causa ainda extranheza é, que o Visconde de Almeida‑Garrett,
apezar da sua vasta e peregrina erudição, e de tão lido como era nas nossas
cousas, mostrasse ignorar que houvera em Portugal um Balthasar Dias, e que a Bibl.
Lusitana dava sob o seu nome, entre outras composições, o celebrado Marquez
de Mantua! Custa a crer, mas é
verdade. […]»
Segundo a página electrónica do Instituto Camões, em 2017, 25 de Maio:
«[…]
Tchiloli – A Tragédia do Imperador Carloto Magno e do Marquês de Mântua.
[…] Baseado no texto quinhentista do poeta madeirense Baltasar Dias, julga-se
que o Auto do Tchiloli e o hábito do [sic] [de o] representar terão sido
trazidos para São Tomé pelos mestres dos engenhos de açúcar para aqui [sic] [aí]
deslocados. No entanto, ao longo dos tempos, a população local apropriou-se
desta representação, construindo um espe[c]táculo seu, onde está presente a
cultura santomense.
Esta tragédia, naturalmente representada em pequenos terreiros das comunidades,
conta a história do homicídio cometido pelo Príncipe Dom Carloto, que
assassinou o seu amigo Valdevinos, por cobiçar a sua mulher. Perante este
acontecimento, o Marquês de Mântua, a cuja corte pertencia a Valdevinos, exige
justiça sob pena de desencadear uma guerra que pode levar à desagregação do
Império. O pai do Príncipe Dom Carloto, o Imperador Carlos Magno vê-se assim
perante o dilema de fazer justiça e condenar o filho ou entrar em conflito com
o Marquês de Mântua e desencadear um conflito.
Uma tragédia feita de ódios, calúnias, traições, paixões e conflitos morais […]»
CACHULO DA TRINDADE
Coimbra, 1951
Coimbra Editora, Limitada
1.ª edição
206 mm x 150 mm
192 págs.
subtítulo: Casas de renda económica[,] casas de renda limitada[,]
casas para famílias pobres – Legislação anotada
exemplar muito estimado; miolo limpo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)
Junta Central das Casas do Povo
Lisboa, 1945
Secretariado Nacional da Informação [SNI] – Cultura Popular e Turismo
1.ª edição
176 mm x 125 mm
2 págs. + 62 págs.
exemplar estimado, capa envelhecida; miolo limpo
assinatura de posse no frontispício
17,00 eur (IVA e portes incluídos)
F. J. PINTO COELHO
Lisboa, 1877 e 1878
Typographia – Rua dos Calafates, 191, 1.º | Imprensa Nacional
1.ª edição (ambos)
2 volumes (completo)
2 x [210 mm x 140 mm]
[388 págs. + 1 folha em extra-texto] + [386 págs. + 1 folha em extra-texto]
ilustrados com os respectivos retratos dos biografados, calótipos colados
sobre cartolina (com moldura impressa no caso do segundo volume)
encadernações homogéneas em
meias-francesas com cantos em pele elegantemente gravadas a ouro nas lombadas
não aparados
conservam todas as capas das brochuras
exemplares muito estimados, capas das brochuras envelhecidas; miolo limpo
RARA PEÇA DE COLECÇÃO QUANDO INCLUEM OS CALÓTIPOS COLADOS EM VEZ DOS
RETRATOS MERAMENTE IMPRESSOS
220,00 eur (IVA e portes incluídos)
BERNARDO DE PASSOS
Famalicão, 1907
Typ. Minerva de Gaspar Pinto de Sousa & Irmão
1.ª edição
212 mm x 140 mm
112 págs.
subtítulo: Versos á Natureza e á Vida
ilustrado com elegantes vinhetas em cabeçalho dos poemas
exemplar com a capa envelhecida e manchada mas aceitável; miolo limpo
ocasionais assinaturas e carimbos de posse do médico Joaquim de Moura Relvas
40,00 eur (IVA e portes incluídos)