segunda-feira, outubro 26, 2015

A Música Chope – Gentes Afortunadas



HUGH TRACEY
trad. M. H. Barradas
pref. António Barradas

Lourenço Marques, 1949
Imprensa Nacional de Moçambique
1.ª edição
28 cm x 24 cm
X págs. + 274 págs. + 30 págs. em extra-texto
ilustrado no corpo do texto e em separado
impresso sobre papel de gramagem superior
encadernação contemporânea em meia-francesa com cantos em pele e elegante gravação a ouro na lombada
aparado e carminado à cabeça
conserva as capas de brochura
exemplar muito estimado; miolo limpo
185,00 eur (IVA e portes incluídos)

«Pode afirmar-se, sem receio de exagero, que a música chope e a cultura maconde constituem as mais elevadas expressões artísticas tradicionais que se encontram entre povos Moçambicanos. As únicas, pelo menos, que conseguiram atravessar fronteiras e adquirir projecção nos meios dedicados ao estudo das vanegadas culturas africanas.
A fama internacional de que a primeira hoje goza, deveu-se exclusivamente ao imenso esforço de investigação e divulgação desenvolvido pelo musicólogo sul-africano Hugh Tracey [1903-1977], felizmente prosseguido com redobrada energia e competência por seu filho Andrew, que levou o rigor científico até ao ponto de aprender a tocar e afabricar os famosos xilofones erroneamente conhecidos por “marimbas”. [...]» (Fonte: António Rita-Ferreira, «Em Salvação da Música Chope», pág. electrónica, 30 de Junho, 1974)

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domingo, outubro 25, 2015

O Êxito Fácil


FERREIRA DE CASTRO
capa de Roberto Nobre

Lisboa, s.d.
Sociedade Contemporânea de Autores
2.ª edição
19,1 cm x 12,5 cm
256 págs.
exemplar manuseado mas aceitável; miolo limpo
assinatura de posse no frontispício
25,00 eur (IVA e portes incluídos)

Ferreira de Castro, que cedo se estreou na imprensa operária, cedo ainda, com Mas... e, de parceria com Eduardo Frias no jornal O Tempo, com A Boca da Esfinge, inaugura um realismo que tirava de Zola a melhor influência. Aí se insere O Êxito Fácil, que teve de imediato tradução castelhana.

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O Êxito Fácil



FERREIRA DE CASTRO
capa de Roberto Nobre

Lisboa,
Sociedade Contemporânea de Autores
2.ª edição
18,3 cm x 12,3 cm
256 págs.
encadernação pomposa em meia-francesa com cantos em pele e gravação a ouro na lombada
aparado, conserva apenas a capa anterior da brochura
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
assinatura de posse no ante-rosto
25,00 eur (IVA e portes incluídos)


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sexta-feira, outubro 23, 2015

[Carta de venda de um foro no Casal da Loubagueira, freguesia do Maxial]


Lisboa, 7 de Novembro de 1879
38 cm x 25,1 cm
bi-fólio
manuscrito sobre pergaminho com sinais de antigas dobras
exemplar muito estimado e limpo
peça de colecção
100,00 eur (IVA e portes incluídos)

Carta de venda em hasta pública, no Ministério da Fazenda no dia 25 de Outubro de 1879, a Joaquim Firmino Duarte Pinto, em conformidade com a lei de 28 de Agosto de 1869 (desamortização dos baldios), de um foro que pertencia ao Hospital de Nossa Senhora da Piedade do Maxial, administrada pela Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras, composto por propriedades no Porto da Corça, Albergueiros e Arneiros (lugar da Loubagueira), na Pedregueira (limite de S. Mateus) e na Calçada à Ponte do Rio da Bica (lugar da Ermigeira), de que era enfiteuta Francisco Tavares de Macedo. Assinada de chancela pelo Rei e pelo ministro dos Negócios da Fazenda, e competentemente selada e registada.

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sábado, outubro 17, 2015

O Primo Bazilio



EÇA DE QUEIROZ

Porto, 1887
Livraria Internacional de Ernesto Chardron, Casa Editora / Lugan & Genelioux, Successores
3.ª edição
18,2 cm x 12,4 cm
608 págs.
subtítulo: Episodio Domestico
impresso na mítica Typographia de A. J. da Silva Teixeira na Rua da Cancella Velha
encadernação da época em tela com gravação a ouro na lombada e relevo seco nas pastas
exemplar estimado, com alguns picos de antiga humidade nas primeiras e últimas folhas
sem as capas de brochura, um pouco aparado
peça de colecção
90,00 eur (IVA e portes incluídos)

Apesar de ser a terceira reimpressão do texto – provavelmente para reforçar a presença junto dos leitores de um autor que acabava de publicar A Relíquia –, Eça, como era seu hábito, procedeu a significativas alterações. Aliás, logo na segunda edição isso se verificara, neste romance que nos mostra a sua escrita de crítico de costumes mais marcadamente realista.

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quarta-feira, outubro 14, 2015

Tempo de Roubar



SANTOS FERNANDO
capa de Miguel Flávio

Lisboa, 1964
Publicações Europa-América, Lda.
1.ª edição
182 mm x 118 mm
152 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da nota editorial na contracapa:
«[...] um escritor que, no domínio da ficção humorística, tem, para além de muitas outras qualidades, o mérito raro de procurar sempre, dentro de um espírito de fecunda insatisfação, renovar os seus processos, depurar e enriquecer o seu estilo, imprimir às suas obras um cunho cada vez mais pessoal.
Daí a sensação de frescura que suscita a leitura desta deliciosa história em que nos são contadas as aventuras desse quixote da ladroagem que é D. Ramón de Olloniego, cujas peripécias o leitor seguirá, não só com interesse, pelo que nelas existe de gracioso humor, mas ainda, e sobretudo, com aquela simpatia que está na base de toda a adesão. É que, por toda a obra, perpassa um halo de poesia, insinuam-se uma fantasia subtil e uma ternura caricatural que cativam e encantam. [...]»

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Areia nos Olhos


SANTOS FERNANDO

Lisboa, 1962
Editorial Organizações, Lda.
1.ª edição
19 cm x 13,9 cm
124 págs. + 25 folhas em extra-texto
subtítulo: Com ilustrações e colagens do autor
exemplar estimado; miolo limpo
22,00 eur (IVA e portes já incluídos)

Livro de aforismos humorísticos e de colagens com idêntico teor. Fecha assim a laudatória nota de badana:
«[...] Areia nos Olhos não é um argueiro literário para se tirar com a ponta do lenço. Não pretende fazer chorar a rir. É um livro sério, o melhor e mais digno adjectivo para um livro de humor.»

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Os Grilos Não Cantam ao Domingo


SANTOS FERNANDO

Lisboa, 1969
Parceria A. M. Pereira, Ld.ª
1.ª edição
21 cm x 14,3 cm
344 págs.
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
valorizado pela dedicatória manuscrita do Autor
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da nota editorial na badana:
«[...] Os contos que o autor seleccionou representam, de facto, uma panorâmica riquíssima da imaginação, do estilo e da técnica literária de quem, corajosa e persistentemente, tem sido o escritor do humorismo sem transigências com os fáceis efeitos da gargalhada vazia. Desde a visão “non-sense” da vida quotidiana, até algumas pinceladas do humor-surreal dessa mesma vida (este último aspecto é saborosamente inédito na história do riso português) tudo flui da transbordante vitalidade do “humor-pelo-humor” de que Santos Fernando tem feito bandeira de primeira linha do seu árduo combate. [...]»

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quarta-feira, outubro 07, 2015

Mónica [junto com] O Arcanjo Negro




AQUILINO RIBEIRO

Lisboa, s.d. [1939 e 1947, seg. BNP]
Livraria Bertrand
1.ª edição (ambos)
2 volumes (completo)
[18,5 cm x 12,6 cm] + [19 cm x 12,1 cm]
312 págs. + 340 págs.
encadernações dissemelhantes, sendo editorial a do primeiro espécimen e de amador a do segundo, ambos gravados a ouro nas lombadas e na pasta anterior somente o primeiro
conservam ambos as capas de brochura e estão autenticados com o sinete do Autor
exemplares muito estimados; miolo limpo
90,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da Advertência no segundo volume:
«Este trabalho vem perfazer o estudo do casal lisboeta dos nossos dias encetado com Mónica. [...] Bem entendido que não pretendo com semelhante suposição inculcá-los como símbolos duma sociedade, para o caso mais furta-cores que burro a fugir. Mas com suas más e boas manhas, tanto cívicas como domésticas, ainda porque neles confluem circunstâncias do ambiente nacional, que seria fátuo omitir, e não poucos traços, que se metem pelos olhos dentro, do homem que vai a desaparecer, presumo que se possam classificar de bem constitutivos da sua época. [...]
No domínio da temporalidade, honestamente advirto que o meu livro é de ontem. De ontem quanto ao que se convencionou chamar clima, e quanto à atmosfera e tonus humano. A acção, com efeito, decorre de 1925 a 1929. São volvidos, pois, doze anos, a imensidade num tempo como o nosso que inventou asas para ir mais depressa. Portugal é outro; a grande maioria dos homens outros; os problemas outros. [...]»

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O Arcanjo Negro



AQUILINO RIBEIRO

Lisboa, s.d. [1947, seg. BNP]
Livraria Bertrand
1.ª edição
192 mm x 126 mm
340 págs.
exemplar estimado, sinais de foxing na capa; miolo limpo
sinete do autor nas costas do frontispício
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Uma Luz ao Longe



AQUILINO RIBEIRO

Lisboa, 1948
Livraria Bertrand
1.ª edição
191 mm x 128 mm
296 págs.
exemplar estimado, sinais de foxing na capa; miolo limpo
sinete do autor nas costas do frontispício
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Obra «complemento do livro pouco há publicado Cinco Réis de Gente», segundo o próprio cólofon.

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A Via Sinuosa



AQUILINO RIBEIRO
capa de Abel M [Manta]

Paris – Lisboa, s.d.
Livrarias Aillaud & Bertrand
5.ª edição (11.º milheiro)
18,6 cm x 12 cm
6 págs. + 362 págs.
encadernação editorial em tela encerada com relevo seco em ambas as pastas e gravação a ouro na pasta anterior e na lombada
conserva a capa de brochura
exemplar muito estimado; miolo limpo
sinete do Autor na pág. 4
25,00 eur (IVA e portes incluídos)

A propósito do vertente romance, escreveu Óscar Lopes (Colóquio / Letras n.º 85, Lisboa, Maio de 1985):
«[...] na Via Sinuosa, o primeiro romance de Aquilino (1918), o romance por excelência da sua juventude de autor, e o mais tenso de revolta, o protagonista oscila entre o amor quase adoração de Celidónia, a figura veneranda do Padre Ambrósio, a dureza materna, e uma revolta extremamente incerta acerca da razão que lhe assiste. [...]»

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Aquilino Ribeiro



FERNANDO NAMORA
na capa foto de Victor Palla

Lisboa, 1963
Galeria Artis
1.ª edição
20,3 cm x 16,7 cm
88 págs.
profusamente ilustrado
cartonagem editorial com folhas-de-guarda impressas
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
escrito a lápis no canto superior direito do frontispício o anterior proprietário dá-nos a seguinte informação: «Exemplar c/ a ultima pagina, mandada sacrificar pela familia»
45,00 eur (IVA e portes incluídos)

Por morte recente do escritor (em Maio de 1963 – a impressão do vertente livro data de finais de Setembro), Namora vê-se solicitado para dar corpo a esta rápida fotobiografia, que tem a virtude de nos dar a conhecer uma vida pela imagem legendada e por uma cronologia em que se entrelaçam os mais marcantes factos nos bastidores da criação literária.

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Poesia (1935-1940)


VITORINO NEMÉSIO
capa de Escada

Lisboa, 1961
Livraria Morais Editora
1.ª edição
20,2 cm x 15,7 cm
152 págs.
exemplar como novo, sem qualquer sinal de quebra na lombada
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Edição conjunta dos livros La Voyelle Promise, O Bicho Harmonioso e Eu, Comovido a Oeste, a que Nemésio, a pedido do editor, juntou uma notável ars poetica:
«[...] Que sabe o poeta sobre a sua própria poesia senão o que disse nela?
Nesta pergunta formulámos o problema da validade da autocrítica, adiantando uma resposta aparentemente negativa. Podemos agora avançar que a poesia fala ao seu autor na mesma linguagem que a outrem. Tem-no diante do dictum como a qualquer leitor que com ele se defronte. Mas há uma diferença capital nestas duas situações da relação comunicativa e hermenêutica. Enquanto o poema fala ao leitor a ele estranho originàriamente – isto é, de improviso ou, quando muito, no pressuposto de outros poemas do mesmo autor já notórios ao intérprete, – dirige-se originalmente ao próprio de que tomou surto ou origem e, assim, como rio que tornasse às suas fontes, revolve e comove mananciais psíquicos idênticos ou contíguos àqueles de que brotou.
Se a estranheza do poema é absoluta para o leitor a ele alheio, ou apenas relativizada por outra e prévia entrada do intérprete na intimidade expressional do poeta, é para este relativa apenas à nova posição que ele toma, como leitor, ante o seu. Na medida em que o poeta sustém a sua defrontação com o próprio poema como coisa conclusa e pretérita, os sinais que dele recebe o esclarecem. Falam ao mesmo dele mesmo. Por eles o poeta se confere. Neles reconhece os traços de si e do seu mundo, que só uma conjunção passada, fixando-se no verbo, apuraria. [...]»

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História do Sangue


ILÍDIO SARDOEIRA

Coimbra, 1957
Atlântida
1.ª edição
16 cm x 11,7 cm
176 págs.
subtítulo: De Empédocles a Halles
ilustrado no corpo do texto
exemplar estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Breve ensaio científico, nama forma simplista destinada a «gente nova», incluído numa colecção esmagadoramente dominada por títulos de Rómulo de Carvalho.

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Física para o Povo



RÓMULO DE CARVALHO
capas de Gil Perdigão

Coimbra, 1968
Atlântida Editora, S.A.R.L.
1.ª edição
2 volumes (completo)
18,6 cm x 13,3 cm
256 págs. + 268 págs.
profusamente ilustrados no corpo do texto
exemplares muito estimados; miolo irrepreensível
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Que É a Física


RÓMULO DE CARVALHO, org. e pref.

Lisboa, s.d. [1959, seg. BNP]
Editora Arcádia Limitada
1.ª edição
18,2 cm x 10,7 cm
176 págs. + 4 págs. em extra-texto
exemplar estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Além do longo prefácio de Rómulo de Carvalho, o livro inclui textos de Henri Poincaré, Pierre Duhem, Jacques Picard, Louis de Broglie (Prémio Nobel de Física) e Jean-Louis Destouches.

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História do Átomo



RÓMULO DE CARVALHO
[António Gedeão]
capa de A. Alves Martins

Coimbra, 1962
Atlântida
2.ª edição
16,1 cm x 11,8 cm
168 págs.
ilustrado
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
discreta assinatura de posse no canto superior esquerdo do ante-rosto
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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História da Radioactividade


RÓMULO DE CARVALHO
[António Gedeão]
capa de Alves Martins

Coimbra, 1969
Atlântida Editora SARL
1.ª edição
16,1 cm x 11,8 cm
164 págs.
ilustrado
exemplar estimado; miolo limpo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)


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História da Electricidade Estática



RÓMULO DE CARVALHO
[António Gedeão]
capa de A. Alves Martins

Coimbra, 1973
Atlântida Editora, SARL
2.ª edição
16,2 cm x 11,8 cm
144 págs.
ilustrado
exemplar como novo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Linguagem directa, cariz acentuadamente pedagógico, a que não faltam raras vezes extrapolações líricas que vale a pena aqui sublinhar a título de exemplo:
«[...] A história começou algumas centenas de anos antes de Cristo ter nascido.
Com certeza que o leitor destas linhas já se entreteve a esfregar um pente (desses pentes de massa plástica que são vulgares em toda a parte) na manga do casaco ou, em vez do pente, a caneta de tinta permanente. E, depois de bem friccionado, reparou na rapidez com que o pente ou a caneta atraíam pequenos pedaços de papel leve [...]»
Em breves palavras fica tudo dito, a um público que se pretendia fossem jovens: a corrente de energia que tudo liga e atrai deve-se a um fenómeno físico de aquecimento das partículas (ou aceleração) – e não ao filho de Deus!

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História dos Isótopos



RÓMULO DE CARVALHO
[António Gedeão]
capa de António Gedeão

Coimbra, 1962
Atlântida
1.ª edição
15,8 cm x 11,8 cm
290 págs.
ilustrado
exemplar como novo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)


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História da Energia Nuclear



RÓMULO DE CARVALHO
capa de António Gedeão*

Coimbra, 1962
Atlântida
1.ª edição
16,2 cm x 11,7 cm
214 págs.
ilustrado
exemplar estimado; miolo limpo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

* Assinale-se que António Gedeão é pseudónimo artístico do próprio professor Rómulo de Carvalho.

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segunda-feira, outubro 05, 2015

Vida e Obra de Raul Brandão


GUILHERME DE CASTILHO
capa de José Cândido

Amadora, 1978 [aliás, 1979]
Livraria Bertrand, S. A. R. L.
1.ª edição
20,2 cm x 15 cm
536 págs. + 16 págs. em extra-texto
ilustrado
exemplar muito estimado; miolo limpo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Ainda hoje é esta obra do diplomata e escritor Guilherme de Castilho (1912-1987) uma referência para a compreensão do legado de Raul Brandão.

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domingo, outubro 04, 2015

A Palavra “Lisboa” na História do Jornalismo


ALBINO LAPA

Lisboa, 1967
Publicações Culturais da Câmara Municipal de Lisboa
1.ª edição
22,1 cm x 16,7 cm
236 págs. + 42 folhas em extra-texto
exemplar como novo, por abrir
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

Cruzando a sua leitura do mítico manuscrito de Augusto Xavier da Silva Pereira, Dicionário do Jornalismo Portuguez (inédito que se encontra na posse da Academia das Ciências de Lisboa) com as suas investigações pessoais na Biblioteca Nacional, Albino Lapa faz um aprofundado levantamento da presença de Lisboa numa imprensa periódica que remonta a 1627, data da publicação da Relação Universal do Que Succedeo em Portugal, & Mais Provincias do Occidente, & Oriente [...], da responsabilidade de Francisco de Abreu (pseudónimo de Manuel Severim de Faria). Ficam, pois, recenseadas umas centenas de espécimes, assim como as minibiografias dos seus principais redactores, e em que pode avaliar-se a importância desse meio de comunicação social durante o século XIX.

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domingo, setembro 27, 2015

Notícias do Livro


Lisboa, Novembro de 1978 a Maio de 1979
dir. Maximino Gonçalves
Edição da Editorial Notícias
7 números (completo)
22,1 cm x 14,5 cm (estojo)
88 págs. + 80 págs. + 80 págs. + 88 págs. + 108 págs. + 80 págs. + 80 págs.
profusamente ilustrados
exemplares muito estimados; miolo limpo
sublinhados a tinta no n.º 7
acondicionados num estojo de fabrico recente
45,00 eur (IVA e portes incluídos)

Periódico infelizmente de curta duração, para além de regular informação relevante para os agentes culturais no sector livreiro, deu voz, em entrevistas mensais, a editores então de referência.

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terça-feira, setembro 08, 2015

Coração Insone


ANTÓNIO DE NAVARRO
pref. Franco Nogueira e João Gaspar Simões

Lisboa, 1971
Agência-Geral do Ultramar
1.ª edição
21,5 cm x 15,7 cm
232 págs.
exemplar como novo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Volume onde se reúne toda a poesia de cariz africano da obra do escritor (1902-1980), que foi sempre considerado dos mais representativos da geração ligada à revista presença. Ser-lhe-á, todavia, atribuído nos derradeiros dias antes da queda do regime fascista, o patriótico Prémio Camilo Pessanha, criado pela primitiva Agência-Geral das Colónias.

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História do Movimento da “Presença”



JOÃO GASPAR SIMÕES
Coimbra, 1958
Atlântida, Livraria Editora
1.ª edição
212 mm x 158 mm
296 págs.
subtítulo: Seguida de uma Antologia
exemplar estimado, discreto restauro no canto superior direito da capa; miolo limpo
45,00 eur (IVA e portes incluídos)

Embora Gaspar Simões declare na Nota de abertura a sua pretensão de não ter feito História com H maiúsculo, mas apenas um livro de memórias circunstanciais do que foram as actividades culturais do grupo que, em seu redor, agitou a pasmaceira ignara do pós-primeiro modernismo português (quanto a nós, o segundo modernismo português foi o movimento surrealista...), a verdade é que ninguém melhor que ele soube relatar-nos o clima desses tempos. E assim inicia:
«Fez trinta anos em Março deste ano que apareceu em Coimbra o primeiro número de um pequeno jornal, impresso em papel rosado, um pouco lustroso, no gosto dos papéis em que por essa altura se embrulhavam os remédios nas farmácias da província.
O cabeçalho desse caderno de oito páginas, de pequeno formato, continha poucas palavras: três linhas apenas, a primeira das quais, em velho tipo normando, era o título da publicação. Este, desobedecendo à praxe das publicações congéneres – Trovador, A Folha, Via Latina, Porta Férrea –, inculcava-se apenas por aquilo que de facto era: uma presença. PRESENÇA, em capitais, e não ainda em minúsculas, como aconteceu a partir do quarto número, depois de desdenhado o velho normando, que se trocou por caracteres de madeira. PRESENÇA, eis, pois, o título desse jornal de estudantes que a si próprio se considerava, na segunda linha do cabeçalho, Folha de Arte e Crítica, dando-se como sendo publicado em Coimbra, a 10 de Março de 1927. Composto a duas largas colunas, divididas por um filete, que por sua vez se enquadravam dentro de dois outros filetes paralelos, um formando a cabeça, com a palavra – Presença –, e o outro o pé, o novo jornal apresentava-se como quinzenário e dizia-se dirigido e editado por Branquinho da Fonseca, João Gaspar Simões e José Régio. [...]»

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presença – fôlha de arte e crítica


JOÃO GASPAR SIMÕES
FERNANDO GUIMARÃES
LUÍS AMARO

prefácio de David Mourão-Ferreira


Lisboa, 1977
Secretaria de Estado e da Cultura
1.ª edição
24,4 cm x 18,3 cm
subtítulo: Publicação comemorativa do cinquentenário da fundação da «presença»
profusamente ilustrado com documentos alusivos à publicação e fotografias dos seus autores
exemplar novo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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quinta-feira, setembro 03, 2015

O Corsario Portuguez


CARLOS PINTO D’ALMEIDA
pref. Eduardo Coelho

Lisboa, 1876
Empreza Editora, Carvalho & C.ª – Director, Castilho e Mello
1.ª edição
18,2 cm x 12,2 cm
288 págs.
subtítulo: Romance Maritimo
exemplar envelhecido, restauros na lombada; miolo limpo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Carlos Pinto d’Almeida (1831-1899), autor anticlerical e orientalista, pioneiro do género “romance de aventuras”.

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segunda-feira, agosto 31, 2015

Horizontes Fechados



RAUL REGO

Lisboa, 1969
ed. Autor
1.ª edição
19,5 cm x 12,5 cm
248 págs.
subtítulo: Páginas de Política
exemplar estimado, apresentando a lombada sinais da continuada acção da luz; miolo limpo, por abrir
25,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Livro | de | Marco Tullio Ciceram, | chamado | Catam Maior, | ou da velhice, | dedicado a | Tito Pomponio Attico



MARCO TULLIO CICERAM
trad. Damião de Goes

Lisboa, 1845
Na Typographia Rollandiana
2.ª edição («nova edição»)
16,7 cm x 11,8 cm
2 págs. + 114 págs. + 6 págs.
encadernação recente em meia-inglesa gravada a ouro na lombada
não aparado, sem capas de brochura
exemplar muito estimado; miolo limpo, papel sonante
assinatura de posse datada de 1867 no ante-rosto
PEÇA DE COLECÇÃO
250,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se da reimpressão oitocentista da tradução de Damião de Góis (1502-1574), originalmente editada em Veneza em 1538.

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sexta-feira, agosto 28, 2015

Prometeu Agrilhoado


ÉSQUILO [atribuído a]
trad. e pref. Eduardo Scarlatti

Lisboa, s.d. [circa 1946]
Livraria Luso-Espanhola, Lda.
2.ª edição
21,6 cm x 15,4 cm
114 págs. + 8 folhas em extra-texto
ilustrado em separado
exemplar estimado; miolo irrepreensível
é o n.º 67 da tiragem especial assinada pelo tradutor
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO TRADUTOR
22,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Prometeu Agrilhoado


ÉSQUILO [atribuído a]
trad. e pref. Eduardo Scarlatti

Lisboa, 1942
Cosmos
1.ª edição
189 mm x 131 mm
128 págs.
na prestigiada colecção Biblioteca Cosmos dirigida por Bento de Jesus Caraça
cartonagem editorial
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Após outras duas [?] edições na Livraria Luso-Espanhola [Lisboa, s.d.], a frenesi escolheu, em 1995, este mesmo trabalho do dramaturgo Eduardo Scarlatti e integrou-o no respectivo Catálogo. A importância desta achega reside no facto de ter sido este livro que, nesses anos de viragem, veio trazer um novo fôlego à nossa casa editora e anunciar uma linha de fricção até aí insuspeita.

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Prometheu Agrilhoado


ÉSCHYLO [atribuído a]
trad., pref. e posf. de Bazilio Telles

Porto, 1914
Livraria Chardron, de Lelo & Irmão, Editores
1.ª edição
18,4 cm x 12,5 cm
XVI págs. + 448 págs.
subtítulo: Com um estudo a propósito da tragédia
encadernação editorial inteira em tela encerada com gravação a ouro e a seco na pasta anterior e na lombada, folha-de-guarda impressas
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)


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domingo, agosto 23, 2015

Balada do Café Triste


CARSON McCULLERS
trad. Cabral do Nascimento
capa de Infante do Carmo

Lisboa, 1959
Editorial Estúdios Cor, Lda.
1.ª edição
19,5 cm x 14,3 cm
224 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo
20,00 eur (IVA e portes já incluídos)

«Escrita em 1951, esta novela foi considerada por Tennessee Williams como uma das obras-primas em prosa da língua inglesa. E Graham Green, com a usual ironia, comparava-a a Faulkner: “Prefiro Miss McCullers a Faulkner porque escreve com mais clareza; prefiro-a a D. H. Lawrence porque não tem mensagem.” A sucinta obra de Carson McCullers descreve um mundo solitário e marginal, onde se entra sem aviso prévio [...]» (Luísa Costa Gomes, et alii, Contos Contigo, IPLB, Lisboa, 2002)

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Coração, Solitário Caçador


CARSON McCULLERS

trad. e pref. José Rodrigues Miguéis
capa de Infante do Carmo

Lisboa, 1958
Estúdios Cor
1.ª edição
195 mm x 147 mm
392 págs.
colecção dirigida por Nataniel Costa
exemplar estimado; miolo limpo
20,00 eur (IVA e portes já incluídos)

Do prefácio de Rodrigues Miguéis:
«[...] combinação de interiorismo e objectividade, de sensibilidade e realismo, a identificação na despersonalização, e a aptidão a usar a linguagem em função dos caracteres, são os traços que eu estimaria ter posto em relevo. Se alguma coisa pudéssemos aprender (mas só aprendemos o que já sabemos) era para essa lição que eu desejaria chamar as atenções dos fáceis improvisadores de novidade. [...]»

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A Abadia do Pesadelo


T.[HOMAS] L.[OVE] PEACOCK
trad., prefácio e notas Jorge de Sena
capa do pintor Figueiredo Sobral


Lisboa, 1958
Portugália Editora
1.ª edição
19 cm x 12,3 cm
XXIV págs. + 160 págs.
composto manualmente em elzevir na mítica Tipografia Ideal
exemplar estimado; miolo limpo
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se de uma sátira em torno da figura do poeta romântico Shelley. O culto Prefácio do poeta Jorge de Sena, não só contextualiza historicamente as ideias em confronto, como nos “ensina a ler” a obra traduzida.
Num outro plano, fica aqui uma chamada de atenção para a incontornável necessidade, ao estudar um escritor pela obra própria, de ir também estudar o seu serviço literário prestado a outrem através de traduções. É matéria obrigatória numa bibliografia que se preze. Basta lembrar, por exemplo, Damião de Góis pela sua tradução de Da Velhice de Marco Túlio Cícero...

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terça-feira, agosto 18, 2015

Tanoaria e Vasilhame


JOSÉ CALDAS NOBRE DA VEIGA

Lisboa, 1954
Livraria Sá da Costa
1.ª edição
20,3 cm x 14,8 cm
264 págs.
ilustrado
exemplar como novo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Arte da madeira indispensável ao acondicionamento e preservação do vinho, a tanoaria é aqui abordada do ponto de vista do seu fabrico profissional.

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O Solar do Velho Porto



Lisboa, 1946
[s.i.]
[1.ª edição]
25,7 cm x 19,2 cm
20 págs.
subtítulo: Lista de vinhos, 1946
folheto impresso a duas cores sobre papel superior, com acabamento sem costura nem agrafo, fólios encasados e rematados por cordão de seda
exemplar muito estimado com sinais de antigo vinco; miolo limpo e fresco, encontrando-se ocasionais sublinhados nas rubricas Retinto, Tinto, Tinto aloirado, Aloirado, Aloirado claro e Branco
peça de colecção
25,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se do preçário de serviço à sala e ao bar do, ainda hoje, tradicional Solar do Vinho do Porto. É muito interessante ler-se as três páginas de texto explicativo de características e pressupostos no tratamento daquilo que os clientes ali procuram. No mais, temos aí detalhado elenco das espécies e respectivas adegas fornecedoras, com preços por garrafa ou cálice.

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A Colocação do Vinho do Porto no Mercado Norte-Americano


AGUEDO DE OLIVEIRA, doutor

Lisboa, 1956
Empresa do «Jornal do Comércio e das Colónias»
[1.ª edição]
22,4 cm x 13,2 cm
24 págs.
acabamento com um ponto em arame
exemplar estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Elementos para a busca de novos mercados para o produto nacional. O autor, de seu nome completo Artur Águedo de Oliveira, foi funcionário do regime fascista, desde vice-presidente do Tribunal de Contas, entre 1930 e 1948, a ministro das Finanças, entre 1950 e 1955.

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O Vinho do Pôrto


JOSÉ JOAQUIM DA COSTA LIMA

Lisboa, 1936
Edição do Instituto do Vinho do Porto
1.ª edição
23,8 cm x 16,7 cm
32 págs. + 1 desdobrável em extra-texto + 10 págs. em extra-texto
profusamente ilustrado no corpo do texto e em separado
imagens impressas em rotogravura
corpo do texto impresso a duas cores sobre papel superior
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo limpo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Interessante monografia vinícula, em que se divulga quer o tratamento e colheita da vinha e da uva, quer o processamento desta última, quer recomendações para a posterior conservação do vinho.

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