quinta-feira, maio 13, 2021

A Ceia dos Pobres


CAMPOS LIMA

Lisboa, 1925
Edições Spartacus
2.ª edição
191 mm x 123 mm
32 págs.
subtítulo: Contraste à «Ceia dos Cardiais» – Episódio dramático, em verso
impresso sobre papel superior avergoado
exemplar estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Representada pela primeira vez em Coimbra, no Teatro Príncipe Real, em 1906, trata-se de uma paródia a uma das mais conhecidas obras de Júlio Dantas, escritor este que, pondo todavia alguma água na fervura, até o Dicionário Cronológico de Autores Portugueses (vol. III, Publicações Europa-América, Mem Martins, 1994) trata da seguinte maneira: «[...] Os numerosos e importantes cargos oficiais que desempenhou, a sua longa presidência da Academia [das Ciências] e a não pequena solenidade hirta e talvez autocomplacente com que teria assumido a sua postura oficiosa fizeram dele [...] o destinatário privilegiado de muitas surriadas oriundas da geração modernista. Júlio Dantas passou, com algum fundamento, pelo ornamento beatificado do Estado Novo, exemplo clássico do escritor conformista ao serviço de um regime que o promoveu e com ele se promoveu. [...]»

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