ANTONIO DA COSTA
Lisboa, 1878
Imprensa Nacional
1.ª edição
19,7 cm x 12,8 cm
40 págs.
subtítulo: Associação
de Protecção e Instrucção do Sexo Feminino Funchalense
exemplar estimado, com pequena falha de papel na capa; miolo
limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)
Trata-se da história da origem de uma associação de socorros
mútuos não governamental para o sexo feminino na Madeira, que teve, na sua
origem, em 1876, a vontade benemérita de Maria Helena Jervis de Atouguia e
Almeida. A uma primeira fase de auxílio puro, logo ocorreu a ideia de ensino
profissional («para evitar o mal futuro») das protegidas e mesmo da sua prole,
ficando elas «[...] obrigadas a
mandar ás escolas primarias as filhas ou menores, que [estivessem] debaixo de
sua direcção, de seis a nove annos de idade; e á escola profissional da
associação, dos nove aos doze annos, sob pena de perderem pelo espaço de dois
mezes todos os direitos deb socias por cada mez que [deixassem] de cumprir
esses preceitos. [...]» Mas o relato de António da Costa não fica pelo mero
testemunho, pretende-se também exemplo instigador do engenho e da vontade das
mulheres do continente, exortando-as a tomarem em suas mãos o seu próprio
destino, porque – denuncia ele – dos 965:000$00 réis pelo Estado destinados à
instrução pública, apenas uma pequena fatia de 72:000$00 réis tem por objectivo
o sexo feminino, e apenas para a escola elementar!
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