quinta-feira, agosto 25, 2016

Mensagem de Ano Novo do Chefe do Estado


[AMÉRICO TOMÁS, almirante]

Lisboa, Janeiro de 1974
Secretaria de Estado da Informação e Turismo
[edição única]
25 cm x 18,3 cm
sem numeração [34 págs.] + 1 cartão de visita
inclui fotografia do autor (durante o discurso) em extra-texto
junto com o cartão de visita do contra-almirante Henrique dos Santos Tenreiro, ao que julgamos para personalizar a oferta do fascículo a um destinatário (não identificado)
exemplar como novo
peça de colecção, com interesse para a história do fim da ditadura do Estado Novo
50,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se efectivamente do último discurso que Portugal foi obrigado a ouvir da lavra do almirante; o Dia da Libertação veio quase logo a seguir, desmentindo as expectativas de um género de governo com quase meio século. E pela mão daqueles que não haviam chegado ao 10 de Junho na qualidade de mortos gloriosos.
Algumas palavras do discurso:
«[...] finalmente, de acordo com o procedimento seguido em todos os anos dos meus mandatos, procedi às sessões solenes inaugurais dos novos anos lectivos realizadas em todos os estabelecimentos militares de ensino. Destacadamente me refiro à cerimónia militar que se realizou no Terreiro do Paço, no dia 10 de Junho. Mais uma vez essa patriótica cerimónia decorreu com o brilho que lhe é peculiar, nela tendo sido condecorados os bravos combatentes que mais se distinguiram na defesa das terras portuguesas de Angola, de Moçambique e da Guiné. E, além das distinções concedidas, evocaram-se, saudosamente, comovidamente e com toda a gratidão, aqueles que nessa defesa perderam a vida. E, como tem sucedido nos anos anteriores, cerimónias semelhantes se realizaram noutras cidades da Metrópole e no Ultramar e em todas elas o fulgor das cerimónias foi idêntico. [...]»

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