segunda-feira, agosto 08, 2016

O Instinto Supremo




FERREIRA DE CASTRO
ilustrações de Artur Bual

Lisboa, 1968
Guimarães Editores
1.ª edição
21,2 cm x 15,2 cm
368 págs. + 3 folhas em extra-texto (quadricromias)
na capa: Cândido Rondon
ilustrado
miolo impresso a três cores sobre papel superior, é um modelo tipográfico de elegância a ter em conta para a história da impressão; capa protegida com papel de cristal, gravuras protegidas com papel vegetal
exemplar como novo; miolo limpo parcialmente por abrir
com o ex-libris do Autor (carimbo) na última página
45,00 eur (IVA e portes incluídos)

O marechal e explorador sertanejo Cândido Rondon, republicano e abolicionista, que viveu atravessando quase inteiro o século que teve início em 1865, é o grande inspirador do vertente romance de Ferreira de Castro. Oportunidade de desenhar um Brasil profundo, colado à fronteira com a Bolívia, terras que beneficiaram do paciente empenho do referido explorador em aí levar as comunicações telegráficas.
Quanto ao estilo literário daquele que foi o último livro escrito e publicado pelo autor, poderemos inseri-lo na caracterização que deste seu género de obras fazem António José Saraiva e Óscar Lopes, na História da Literatura Portuguesa (15.ª ed., Porto Editora, Porto, 1989):
«[...] Ferreira de Castro, irredutível à novelística inspirada pela introspecção dos impulsos impremeditados, que entretanto ganhava o favor do público mais à moda, manteve e aperfeiçoou o tipo do romance de inquérito aos meios e problemas sociais, onde supre uma certa elementaridade psicológica e insegurança formal com a palpitação, que nos comunica, de algo de vivido. As afinidades deste género de ficção com um tipo superior de reportagem foram depreciativamente encaradas pela crítica psicologística, tornando-se opinião vulgar [...].»

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