OMAR
KHAYYAM
trad. e estudo biográfico de Gomes Monteiro
vinhetas de Ilberino dos Santos
Lisboa, 1927
Edição da Emprêsa Diário de Notícias [reencapamento e atribuição do novo título pela Portugália
Editora]
1.ª edição
17,3 cm x 11,9 cm
144 págs.
subtítulo: Livro de Quadras
impresso sobre papel superior
exemplar estimado; miolo irrepreensível
20,00
eur (IVA e portes incluídos)
É um dos mais altos valores da poesia persa na segunda metade do
século XI, época «completamente dominada pela tradição religiosa do misticismo
sufi» (Jorge de Sena, Poesia de 26
Séculos, I vol., Editorial Inova, Porto, 1971), de que ele, na sua «irónica
desilusão total» (ibidem), escarneceu
tornando-se alvo de perseguições. Apresenta-o assim o tradutor, a este poeta de
origem humilde, mas que chegou a ser conhecido como «matematico ilustre e
astronomo insigne»: «[...] Proclamando a sua indiferença por todos os dogmas e
o seu azedume por todos os preconceitos, cantou o vinho e concentrou na
embriaguez a mais bela conquista da humanidade. [...]»