FERNANDO LOPES GRAÇA
Lisboa, 1942
Edições Cosmos
1.ª edição
193 mm x 132 mm
128 págs.
ilustrado
composto manualmente em Elzevir
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo, por abrir
20,00 eur (IVA e portes incluídos)
20,00 eur (IVA e portes incluídos)
Trata-se de um ensaio histórico-musicológico panorâmico
sobre as quatro primeiras décadas do século XX, período que viu, sobretudo no
Ocidente, o explodir de todas as artes em simultâneo, em todas as direcções
experimentais. Lopes Graça, num reconhecimento pluridisciplinar, assinala essa
transversalidade logo nas primeiras páginas do seu ensaio: «[...] A evolução da
música moderna não foi mais rápida nem mais perturbadora do que a da técnica,
do que a da ciência, do que a da política. A história é mais lógica e coerente
do que a muitos parece. Se se deixou de andar de tipóia, se se pode comunicar
ràpidamente de um continente para o outro, se é possível pôr um pulmão
artificial a um fabiano, se se podem fazer explorações na estratosfera, se se
descobriram os métodos de organizar racionalmente a produção, – ¿como havia a
música de estar ainda a celebrar os deuses no Walhall [...] com o acorde de
nona? [...]»