TEIXEIRA DE PASCOAES
Lisboa, 1925
D. Manuel de Castro e Guilherme de Faria – Editores
s.i. [1.ª edição]
18 cm x 12,2 cm
20 págs.
composto manualmente em elzevir e impresso sobre papel de
linho
exemplar muito estimado; miolo limpo
30,00 eur (IVA e
portes incluídos)
Singela edição original de um poema escrito na década
anterior, acerca do qual escreveu António Telmo no prefácio à reedição na
Assírio & Alvim, em 2002:
«[...] longo poema sobre Londres, onde nos surpreende, por
contraste com o espírito crepuscular ou outonal de Pascoaes, uma toada que
lembra a de Cesário Verde, mais poeta da cidade do que do Ocidente [...].
Pascoaes visitou Londres e aí pernoitou durante vários dias por causa de uma
jovem inglesa que conheceu no Porto e por quem se apaixonou como se ela fosse a
aparição da sua mesma alma. Chamava-se Leonor Dogge ou Dagge, tenho visto o
nome escrito das duas maneiras. Dogge lembra a marca de um automóvel hoje fora
do mercado. Mas Leonor, pelo som e pela etimologia hebraica, é como um sol
outonal todo oiro num ar quase líquido. Todas as jovens mulheres que o poeta
amou chamavam-se Leonor e, como as de Camões que também amou uma Leonor ou como
a Beatriz de Dante, eram luz pelo sorriso, sol pelos cabelos, céu diurno ou
nocturno pelos olhos, humanas rosas. [...]»
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