RUI BAIÃO
capa do autor
grafismo de Paulo da Costa Domingos
Lisboa, Junho de 2020
Barco Bêbado
1.ª edição
210 mm x 130 mm
48 págs.
exemplar novo
15,00 eur (IVA e portes
incluídos)
Porque ainda há escritores e editores que
não ficaram alapados no sofá na exígua imobilidade, surge no mercado o livro de
um poeta já com alguns, não poucos, títulos de referência: Quiasma
(frenesi, 1982), Aqueduto (& etc, 1985), Maligno (frenesi,
1991), Nuez (com Paulo Nozolino, frenesi, 2003), Rude (Averno,
2012), Noizz (Companhia das Ilhas, 2016), etc., etc. É co-antologiador
(com Al Berto e Paulo da Costa Domingos) de Sião (frenesi, 1987). Este
seu Paciente Zero dá-nos a verdadeira profundidade da actual pandemia.
Um exemplo:
«nem deus entese,
nem o tempo amolece.
como a dezanove, o leve
omnívoro – paciente
zero. à desgarrada,
habitat superlativo
: frases soltas,
veres-me outra vez,
pó de sobra –
medula das seitas
à ilha do afã.
ruínas batendo-se
por um mísero farnel»