dir. Fernando Pinto Ribeiro
ed. Eduíno de Jesus (Editorial Contravento, Lda.)
Lisboa, Agosto de 1968 a Dezembro de 1971
capas de Artur Bual, João Vieira, Fausto Boavida, e Gil Teixeira Lopes
grafismo de Artur Bual
4 números (completo)
227 mm x 227 mm
60 págs. + [3 x 72 págs.]
profusamente ilustrados
texto impresso a três colunas
exemplares estimados; miolo limpo
150,00 eur (IVA e portes incluídos)
Interessantes colaboradores concitou este periódico, que acompanha o mercado
nascente da arte abstracta em Portugal, embora os participantes literários nada
devam a essa corrente estética. Assim, por exemplo, os poetas cujos versos mereceram
honras de reprodução autógrafa: Vitorino Nemésio, mediante um soneto e um
mini-ensaio de David Mourão-Ferreira acerca da obra lírica nemesiana; António
de Sousa, com um poema à Carochinha e ao João Ratão; Tomaz de Figueiredo e
Cabral do Nascimento, também com poemas sérios. Digamos que o mais “abstracto”
que a revista aborda, durante a sua curta vida, será a ampla participação concretista
de E. M. de Melo e Castro, no n.º 2; serão ainda os «Três Poemas Visuais»
de Ana Hatherly, no n.º 3. E no meio de assuntos que vão do teatro às artes
plásticas com passagem pela música segundo António Vitorino de Almeida,
entrevistado para o n.º 3, duas pérolas diversamente estranhas nos são dadas
ler: uma primeira versão do magnífico poema «Bicicleta», de Herberto
Helder (no n.º 1), e, no n.º 4, José Saramago com o breve, mas igualmente
magnífico, poema «Os Mais Velhos», ficando assim representados o
surrealismo heterodoxo e o realismo ortodoxo.
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