MÁXIMO LISBOA
CARLOS LOURES
capa de Horácio Falcão
s.l., 1958
Edição Particular da Villa Ramalhete
1.ª edição [única]
219 mm x 159 mm
32 págs.
acabamento com dois pontos em arame
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
PEÇA DE COLECÇÃO
160,00 eur (IVA e portes incluídos)
Não se pode dizer que Máximo Lisboa e Carlos Loures tenham sido surrealistas
menores. Talvez escritores pouco fulgurantes… Foram ambos responsáveis pela
criação e direcção da revista Pirâmide (1959-1960), no âmbito das
intervenções poéticas do Grupo do Café Gelo (Rossio – Lisboa), e cujos três únicos
números atraíram figuras maiores do surrealismo, como Mário Cesariny, Pedro Oom,
Herberto Helder, Raul Leal, Virgílio Martinho, Edmundo Bettencourt, Ernesto Sampaio,
etc. O vertente opúsculo, a que os autores chamaram «poema-manifesto», embora
sendo «coisa muito ingénua e incipiente», «[…] lá nos [de um depoimento de
Carlos Loures] serviu de cartão de ingresso naquela tertúlia tão elitista como
permissiva. […]»
[Fonte: Daniel Pires, Dicionário da Imprensa Periódica Literária Portuguesa
do Século XX (1941-1974), vol. II, 1.º tomo, Grifo, Lisboa 1999]
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