quinta-feira, março 23, 2023

O Menino Que Não Saltou a Cancela

 

MÁXIMO LISBOA
CARLOS LOURES
capa de Horácio Falcão


s.l., 1958
Edição Particular da Villa Ramalhete
1.ª edição [única]
219 mm x 159 mm
32 págs.
acabamento com dois pontos em arame
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
PEÇA DE COLECÇÃO
160,00 eur (IVA e portes incluídos)

Não se pode dizer que Máximo Lisboa e Carlos Loures tenham sido surrealistas menores. Talvez escritores pouco fulgurantes… Foram ambos responsáveis pela criação e direcção da revista Pirâmide (1959-1960), no âmbito das intervenções poéticas do Grupo do Café Gelo (Rossio – Lisboa), e cujos três únicos números atraíram figuras maiores do surrealismo, como Mário Cesariny, Pedro Oom, Herberto Helder, Raul Leal, Virgílio Martinho, Edmundo Bettencourt, Ernesto Sampaio, etc. O vertente opúsculo, a que os autores chamaram «poema-manifesto», embora sendo «coisa muito ingénua e incipiente», «[…] lá nos [de um depoimento de Carlos Loures] serviu de cartão de ingresso naquela tertúlia tão elitista como permissiva. […]»
[Fonte: Daniel Pires, Dicionário da Imprensa Periódica Literária Portuguesa do Século XX (1941-1974), vol. II, 1.º tomo, Grifo, Lisboa 1999]

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