[ANÓNIMOS, aa.vv.]
introd. e anexos de Miguel Amorós
org., trad. e pref. Júlio Henriques
capa de Michal Jankowski
grafismo de Paulo da Costa Domingos
Lisboa, 2024
Barco Bêbado
1.ª edição
210 mm x 130 mm
208 págs.
subtítulo: Da insânia nas ciências, nas artes & nos ofícios
ilustrado
corte das folhas carminado
exemplar novo
24,00
eur (IVA e portes
incluídos)
Uma passagem de Miguel Amorós:
«[…] Com vista a recuperar e desactivar a rebelião social, principalmente a
juvenil, contra as novas condições da dominação – as que obedecem ao mecanismo
de construção / desconstrução típico do desenvolvimentismo –, põe-se em marcha
uma versão degenerada da luta de classes, os chamados “movimentos sociais”,
inclusive as plataformas. Se não se pretender alcançar uma outra ordem social,
o mito do “cidadão” pode substituir comodamente o mito do proletariado nos
novos esquemas ideológicos. O cidadanismo é o filho mais legítimo do obreirismo
e do progressismo. Não aparece para os enterrar, mas para revitalizar o seu
cadáver. Quando não houver um diálogo mais autêntico do que aquele que possa
existir entre os núcleos rebeldes, o cidadanismo quererá apenas dialogar com os
poderes e arranjar um lugar. Mas a comunidade dos oprimidos não deverá tentar
coexistir pacificamente com a sociedade opressora, porque a sua existência só
se justifica na luta contra esta. Uma maneira diferente de viver não poderá
alicerçar-se no diálogo e na negociação institucional com a precedente forma
escrava. A sua consolidação não virá, portanto, nem de uma transacção nem de
uma qualquer crise económica, mas sim de uma secessão maciça, de uma
dissidência generalizada, de uma ruptura drástica com a política e com o
mercado. Por outras palavras, de uma revolução de novo tipo. […]»
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