terça-feira, março 04, 2025

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* em cumprimento da Lei n.º 144/2015, de 8 de Setembro – Resolução Alternativa de Litígios de consumo (RAL), artigo 18.º, cabe-nos informar que a lista de Centros de Arbitragem poderá ser consultada em www.consumidor.pt/


Vida Contemporânea – Revista mensal de estudos económicos, financeiros, sociais e literários



Lisboa, Maio de 1934 a Abril de 1936
dir. Cunha Leal
redactor principal Vasco da Gama Fernandes
colecção completa (24 números)
249 mm x 192 mm
710 págs. (distrib. por 8 fascículos, numeração contínua) + 1.182 págs. (distrib. por 16 fascículos, numeração contínua) + 1 encarte («Aviso aos srs. assinantes»* incluso no n.º 14) + 198 págs. em extratexto (anunciantes, distrib. por todos os fascículos)
impresso sobre papel avergoado
exemplares manuseados mas aceitáveis, alguns com sujidade e pequenas falhas de papel apenas nas capas; miolo limpo no geral
alguns exemplares ostentam o carimbo do Centro Republicano Académico de Coimbra
225,00 eur (IVA e portes incluídos)

Escreve Daniel Pires no Dicionário da Imprensa Periódica Literária Portuguesa do Século XX (1900-1940) (Grifo, Lisboa, 1996):
«[...] Revista que por diversas vezes exaltou os ideais da República, evo­cando acontecimentos fulcrais como o 5 de Outubro ou o 31 de Janeiro, apresentou alguma colaboração que não pode deixar de ser referida: Almada Negreiros insurge-se contra a situação caótica da arte em Portugal; Abel Salazar relaciona ciência e direito ao longo de vários números e faz crítica de arte; José Lopes faz o balanço da poesia de Cabo-Verde; Aquilino Ribeiro debruça-se sobre o fenómeno da guerra; Vasco da Gama Fernandes e Cunha Leal escrevem artigos doutrinários [...]»
Colaboração, entre outros, de Pimenta de Castro, Lobo Vilela, Almerindo Lessa, Hipólito Raposo, Henrique Vilhena, Armando Cortesão, André Brun, Severo Portela, Campos Lima, Carlos Amaro, Fidelino de Figueiredo, etc.

* O conteúdo deste Aviso é de crucial importância para se perceber como funcionavam, já então, os contra-informadores. Sic: «Como se propalasse sem qualquer fundamento que a Vida Contemporânea iria interromper a sua publicação, em virtude do seu director se encontrar residindo fóra do país, vem esta administração [António Casanovas Augustine] afirmar que tal não é verdade e que esta revista, à semelhança do que tem acontecido, continuará a sair nos princípios de cada mês e como até agora sob a direcção do sr. engenheiro Francisco Pinto da Cunha Leal. – Lisboa, 1 de Junho de 1935 – A Administração

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Graal – Poesia. Teatro. Ficção. Ensaio. Crítica




Lisboa, Abril-Maio de 1956 a Dezembro (1956)-Julho de 1957
dir. António Manuel Couto Viana e António Vaz Pereira
colecção completa (4 números)
255 mm x 185 mm
410 págs. (numeração contínua) + 3 folhas em extra-texto
ilustrados em separado e no corpo do texto por, entre outros, António Vaz Pereira, J. Bastos Coelho, Manuel Cargaleiro, José Escada, René Bértholo, Fernando Lanhas, etc.
exemplares estimados, apresentando-se apenas o n.º 3 um pouco envelhecido mas muito razoável
acondicionados em estojo artístico de fabrico recente
170,00 eur (IVA e portes incluídos)

Colaboração literária, entre outros, Fernando Guedes, Fernanda Botelho, Henrique Segurado, David Mourão-Ferreira, Urbano Tavares Rodrigues, Maria de Lourdes Belchior, Fernando Echevarria, Matilde Rosa Araújo, Tomaz Kim, Ester de Lemos, Goulart Nogueira, Jacinto do Prado Coelho, Ruy Cinatti, João Palma-Ferreira, António Quadros, José Blanc de Portugal, Herberto Helder – cujo longo poema «Ciclo» ainda aparece aqui sob o título original «Para um Ciclo de Amor» –, Manuel Breda Simões, Agustina Bessa-Luís, etc.

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Ver e Crer – Cada assunto vale um livro



Lisboa, Maio de 1945 a Abril de 1950
direcção de José Ribeiro dos Santos e Mário Neves
colecção completa (57 números em 10 volumes)
9 x [183 mm x 135 mm] + 1 [192 mm x 140 mm]
[7 x 128 págs.] + 136 págs. + [4 x 128 págs.] + 132 págs. + [40 x 128 págs.] + [2 x 130 págs.] + 128 págs. + 126 págs.
nove volumes com encadernação editorial em linho cru impresso a uma cor e relevo seco nas pasta anterior e lombada reunindo cinquenta e quatro revistas, e um estojo igualmente em linho cru sem qualquer impressão acondicionando os três últimos números da revista
exemplares em muito bom estado de conservação; miolo limpo
com discretas assinaturas de posse
250,00 eur (IVA e portes incluídos)

Revista muito popular, de uma cultura abrangente, em que artes visuais e a escrita criativa vão de braço dado com a divulgação técnica, o direito, a medicina, etc. O modelo é as Selecções do Reader’s Digest, embora abertamente progressista. São de notar, entre a confortável centena de colaboradores, nomes de pintores e desenhadores como Abel Manta, António Lino, António Pedro, Barata Feyo, os incontornáveis Bernardo Marques e Manuel Ribeiro de Pavia, Carlos Botelho, Dórdio Gomes, Eduardo Anahory, Fernando Azevedo, Fred Kradolfer, Jorge Barradas, Leal da Câmara, Marcelino Vespeira, Maria Keil, Roberto Nobre, Stuart Carvalhais, e muitos outros. Nem o fotógrafo Horácio Novais está esquecido, sendo de sua autoria a capa do n.º 36.
Quanto aos escritores, então, os seus nomes brilham entre os maiores do pós-guerra: Adolfo Casais Monteiro, Alves Redol, António Sérgio, Aquilino Ribeiro, Armando de Castro, Armando Ferreira, Assis Esperança, Bourbon e Meneses, Branquinho da Fonseca, Cabral do Nascimento, Carlos Amaro, Carlos de Oliveira, Carlos Queiroz, Cassiano Branco, Castro Soromenho, Daniel Filipe, Diogo de Macedo, Faure da Rosa, Fernando Lopes Graça, Fernando Namora, Flausino Torres, Francisco Keil do Amaral, João Gaspar Simões, Gago Coutinho, Garibaldino de Andrade, Graciliano Ramos, Guilherme de Castilho, Henrique Galvão, Hernâni Cidade, João de Barros, João de Freitas Branco, João Pedro de Andrade, José Cutileiro, Ernesto de Sousa, José Gomes Ferreira, José-Augusto França, José Pedro Machado, José Rodrigues Miguéis, Manuel da Fonseca, Manuel Ferreira, Manuel Mendes, Manuela de Azevedo, Manuela Porto, Maria Lamas, Gustavo Matos Sequeira, Moses Amzalak, Norberto de Araújo, Norberto Lopes, Rocha Martins, Rómulo de Carvalho, Sebastião da Gama, Tomás Ribas, Urbano Rodrigues, Vergílio Ferreira, Vieira de Almeida, Vitorino Nemésio, etc.
Uma chamada de atenção para o número especial comemorativo do centenário do nascimento de Eça de Queirós (n.º 7) e para o n.º 19, que traz a lume «Um Trecho Inedito» do mesmo, suprimido à versão final do seu texto «Almanachs» no Almanach Encyclopedico para 1896.

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O Vinho e a Lira


NATÁLIA CORREIA

Lisboa, s.d. [Abril de 1966*]
Edição de Fernando Ribeiro de Mello (Edições «Afrodite»)
1.ª edição
195 mm x 125 mm
104 págs.
capa em papel de veludo impresso a branco-zinco com acetato de protecção
exemplar como novo
PEÇA DE COLECÇÃO
95,00 eur (IVA e portes incluídos)

Edição exemplar, quer como trabalho tipográfico, quer como modelo de coragem tanto de uma escritora como do seu editor, a saber: publicar uma autora que acabava de ser referenciada pela polícia estatal como pessoa indesejável e, quem sabe?, uma ameaça antipatriótica às instituições...
Literariamente, a poderosa metáfora dos poemas desafiava o opressor assim:

«ESPÓLIO SENTIMENTAL DE UMA CAÇADA À CABRA SELVAGEM

O desvelo da cabra exposta
pelos assassinos não acaba
dá a cada um uma posta
e assim se despede de cabra.

Uns apanham no ar a flor do seu alarme
outros colhem dos olhos o derramado pólen
alguns fotografaram o espalhado abdómen.

Houve até quem comesse a sua carne.»

* Datado segundo Pedro Piedade Marques, Editor Contra: Fernando Ribeiro de Mello e a Afrodite (Montag, 2015).

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Feira Cabisbaixa



ALEXANDRE O’NEILL
pref. António Alçada Baptista
capa e grafismo de Espiga Pinto

Lisboa, 1965
Editora Ulisseia Limitada
1.ª edição
182 mm x 102 mm
L págs. + 62 págs.
corte do miolo pintado, sobrecapa impressa a três cores directa sobre kraft-alcatrão
é o n.º 6 da prestigiada Colecção Poesia e Ensaio, criada e dirigida por Vitor Silva Tavares aquando da sua passagem pela Ulisseia na qualidade de editor literário
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo, carimbo editorial de Oferta na última página
80,00 eur (IVA e portes incluídos)

Livro que a censura do Estado Novo, a censura do «nhurro país que nunca se desdiz», brindou com a respectiva proibição, embora – como a tantos outros escritores menores da época! – não necessitasse Alexandre O’Neill de um tal selo de garantia. Sim, basta lê-lo, na sua acutilante esgana poética:

«[…] Mas eu, Tejo continuado, nesta praça
minist’rial que mais te posso dar,
a ti que vens de Albarracim, meu espanhol,
que passaste Almourol,
que passaste Pereira Gomes e Redol,
senão a frase sim ou não ouvida,
com este meu ouvido, com esta minha vida,
a um rapaz que, sem malícia, veio,
da sombra sei lá de que sobreiro,
para dar em alguém, cá na cidade:

Ser da polícia,
dá cantina, barbeiro, autoridade

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Directa

 

NUNO BRAGANÇA
capa de Manuel Luís Bragança
grafismo de Luiz Duran


Lisboa, 1977
Moraes Editores
1.ª edição
204 mm x 140 mm
292 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo
assinatura de posse no frontispício
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

De seu nome completo Nuno Manuel Maria Caupers de Bragança (1929-1985), até a redução que lhe fez denota o corte com uma sociedade de espartilhos, saias com folhos, polainas e plastrons. E é isso a que a sua escrita literária procede: ao corte com os pergaminhos. Directa, principalmente, livro que prossegue a radicalidade de A Noite e o Riso, sendo o primeiro grande livro publicado após o 25 de Abril, dos que os escritores diziam ter “na gaveta” por causa da censura, verificou-se ser também quase o único. Não existirá ficcionista seu contemporâneo que não tenha ido aí beber, ao seu sarcasmo caricatural e à sua demolição morfológica e sintáctica.
Fez parte do núcleo fundador de O Tempo e o Modo.

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La Philosophie dans le Boudoir

 

MARQUIS DONATIEN ALPHONSE FRANÇOIS DE SADE

s.l., Junho de 1948
s.e. [edição clandestina]
[1.ª edição]
texto integral em francês
207 mm x 165 mm (estojo)
240 págs.
subtítulo: Dialogues destinés à l’ éducation des jeunes demoiselles para le […] La mère en proscrira la lecture a sa fille
brochura não aparada protegida por um estojo imitação de volume encadernado com gravação a ouro na lombada
exemplar em bom muito estado de conservação; miolo irrepreensível
é o n.º 34 de uma tiragem restrita a 100 exemplares fora do mercado impressos sobre papel de linho Johannot
RARA PEÇA DE COLECÇÃO
180,00 eur (IVA e portes incluídos)

A publicação deste livro em Portugal, em 1966, teve como consequência imediata a denúncia como «pornográfico, torpe, obsceno e de linguagem despejada», visando «ofender consciente e publicamente o pudor geral e sexual, a decência e moralidade públicas e os bons costumes», tal como consta do respectivo despacho de pronúncia após a sua apreensão por parte das polícias do Estado Novo. Vale por uma crítica literária, feita pelo pensamento oficial, acerca de um livro que consta hoje da prestigiada – e em papel-bíblia! – La Pléiade francesa. E o editor português, Fernando Ribeiro de Mello, insistindo, fazendo desta edição condenada em Portugal um cavalo-de-batalha, logo a reeditou em 1975, liberta da perseguição fascisto-católica pré-25 de Abril, melhor traduzida (por Manuel João Gomes), melhor ilustrada (por Martim Avillez) e acrescida da reprodução integral dos documentos processuais.

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Ensaio Biographico-Critico Sobre os Melhores Poetas Portuguezes

 

JOSÉ MARIA DA COSTA E SILVA

Lisboa, 1850-1855
Na Imprensa Silviana (ed. João Pedro da Costa após o tomo VI)
1.ª edição
10 tomos enc. em 5 volumes (completo)
204 mm x 132 mm
[(302 págs. + 1 folha em extra-texto) + 334 págs.] + [342 págs. + 334 págs.] + [336 págs. + 370 págs.] + [330 págs. + 314 págs.] + [320 págs. + 376 págs.]
ilustrado com gravura-retrato do autor no tomo I
encadernações homogéneas coevas em meias-inglesas elegantemente gravadas as ouro nas lombadas
pouco aparados, sem capas de brochura
exemplares muito estimados; miolo limpo
PEÇA DE COLECÇÃO E ESTUDO
380,00 eur (IVA e portes incluídos)

Diz-nos Inocêncio Francisco da Silva, no Diccionario Bibliographico Portuguez (tomo V, Imprensa Nacional, Lisboa 1861):
«José Maria da Costa e Silva, natural de Lisboa, e nascido a 15 de Agosto de 1788 […]. Destinava‑se ao estudo da medicina, sciencia de sua particular predilecção; porém circumstancias de familia, e a morte prematura de seu pae, obstaram a que realisasse aquelle projecto.
Começou desde a adolescencia a cultivar a poesia, e tinha, segundo elle affirma, dezesepte annos quando compoz o seu poema intitulado o Passeio. Pelo mesmo tempo consta que escrevêra algumas tragedias, porém foi pouco feliz n’esses ensaios […]. De genio algum tanto taciturno, caracter indolente e desambicioso, e por natureza avêsso a qualquer subjeição ou constrangimento, havia em si uma formal negação para o exercicio de cargos publicos; e bem o mostrou quando admittido como Official papelista, ou praticante na secretaria do tribunal da Meza da Consciencia e Ordens, ao cabo de poucos dias se desgostou, a ponto de não mais voltar á repartição, abandonando o logar, e não curando de procurar outro. Como occupação mais independente e analoga aos seus habitos deu‑se a escrever para o theatro, e d’ahi tirou por mais de vinte annos os recursos para a sua parca sustentação, fazendo representar n’esse intervalo mais de duzentos dramas imitados, ou traduzidos de diversas linguas, entre elles alguns originaes, e uma immensidade de elogios dramaticos, genero que andava n’aquelle tempo muito em voga.
No principio de 1834 foi convidado para redigir a Chronica Constitucional de Lisboa, e desempenhou este encargo durante alguns mezes, se não me engano até que este jornal passou a intitular‑se Gazeta Official do Governo. […]

Em 22 de Fevereiro de 1836 alguns seus amigos, que eram então vereadores da Camara Municipal de Lisboa, lembraram‑se de premiar o seu merito litterario, e de proporcionar‑lhe mais azada subsistencia, conferindo‑lhe, sem que o requeresse, o logar de Director da secretaria da mesma Camara: serviu como tal durante alguns annos, até que vagando o logar d’Escrivão da municipalidade, para elle foi nomeado em 17 de Agosto de 1841, e confirmado por carta regia de 17 de Dezembro do mesmo anno, sem que tambem d’esta vez intervisse para isso alguma diligencia da sua parte.
Vivendo sempre mais para as letras que para o emprego, e tractando comtudo de preencher as suas obrigações tanto quanto as forças e a saude lh’o permittiam, viu correr menos mal os ultimos annos da vida, apenas annuveados por alguns dissabores domesticos passageiros. Atacado de molestia subita, expirou quasi de repente na manhã de 25 de Abril de 1854 […]. Foi sepultado no cemiterio dos Prazeres. Legou por unica herança a seus filhos a reputação de homem probo, desinteressado e verdadeiro cultor das letras. Os seus bens todos consistiam, além da mobilia indispensavel da casa, na pequena livraria do seu uso, constante de uns mil e seiscentos volumes, quasi todos de obras poeticas em diversas linguas […]. Deixou tambem alguns trabalhos de propria composição, ainda ineditos; parte dos quaes existirão talvez em mão da sua viuva, e a continuação do Ensaio Biographico em poder do falecido guarda‑mór da Camara Municipal João Pedro da Costa, e hoje do filho d’este, successor no mesmo emprego. […]»

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Origens Poeticas do Christianismo

 

THEOPHILO BRAGA

Porto, 1880
Livraria Universal de Magalhães & Moniz – Editores
1.ª edição
2 volumes* (completo)
199 mm x 126 mm (estojo)
VIII págs. + 300 págs. (num. contínua)
subtítulo: Sciencia das religiões
brochuras acondicionadas em estojo próprio de fabrico recente forrado a papel goufrado
não aparados
conservam todas as capas de brochura
exemplares muito estimados, falhas de papel nas lombadas; miolo limpo, por abrir
PEÇA DE COLECÇÃO
150,00 eur (IVA e portes incluídos)

* Os exemplares que chegaram até nós assim preservados não devem ser aparados, cosidos ou encadernados, dada a importância do seu testemunho físico, enquanto peças para a história das artes tipográficas e editoriais; a sua conservação dentro de estojos, de que o vertente exemplar constitui modelo, é a mais correcta.

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Grammatica Portugueza Elementar

 

THEOPHILO BRAGA

Porto | Rio de Janeiro, 1876
Editora Livraria Portugueza e Estrangeira
1.ª edição
190 mm x 121 mm
XII págs. + 154 págs.
subtítulo: Fundada sobre o methodo historico-comparativo
exemplar estimado, capa envelhecida com restauro na lombada; miolo limpo, ocasionalmente por abrir
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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As Lendas Christãs



THEOPHILO BRAGA

Porto, 1892
Livraria Internacional de Ernesto Chardron – Casa Editora / Lugan & Genelioux, Successores
1.ª edição
185 mm x 125 mm
12 págs. (não numeradas) + 400 págs.
encadernação em meia-inglesa com gravação a ouro na lombada
aparado, sem capas de brochura
exemplar estimado; miolo limpo
ostenta no frontispício o carimbo de posse de Victor Palla
47,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Traços Geraes de Philosophia Positiva Comprovados pelas Descobertas Scientificas Modernas



THEOPHILO BRAGA

Lisboa, 1877
Nova Livraria Internacional
1.ª edição
241 mm x 165 mm
244 págs.
modesta encadernação recente em meia-inglesa gravada a ouro na lombada
não aparado, sem capas de brochura
exemplar muito estimado; miolo limpo
assinatura de posse no frontispício
47,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Dai-Nippon



WENCESLAU DE MORAES

Lisboa, 1923
Seara Nova
2.ª edição
238 mm x 150 mm
XXIV págs. + 304 págs.
subtítulo: O Grande Japão
bonita encadernação inteira em seda com rótulo gravado a ouro na pasta anterior
não aparado
conserva as capas de brochura
exemplar muito estimado; miolo limpo
VALORIZADO PELA ASSINATURA DE POSSE DO ESCRITOR BENTO CARQUEJA
55,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Cartas do Japão

 

WENCESLAU DE MORAES

Lisboa, s.d. [1927]
Portugal-Brasil Sociedade Editora de Arthur Brandão & C.ª
1.ª edição
3 tomos (completo)
190 mm x 125 mm
[316 págs. + 1 folha em extra-texto] + [212 págs. + 1 folha em extra-texto] + [164 págs. + 1 folha em extra-texto]
subtítulos: I – 2.ª serie – 1907-1908; II – 2.ª serie – 1909-1910; III – 2.ª serie – 1911-1913
exemplares em bom estado de conservação; miolo limpo
discretas assinaturas de posse nos cantos superiores direitos dos ante-rostos
acondicionados num elegante estojo artístico alusivo à arte oriental
PEÇA DE COLECÇÃO
200,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Osoroshi


WENCESLAU DE MORAES
pref. e notas de Alvaro Neves
capa de Alfredo Candido

Lisboa, 1933
Casa Ventura Abrantes, Livraria Editora
1.ª edição
195 mm x 127 mm
368 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
assinatura de posse no ante-rosto
35,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se de um notável conjunto de troca de correspondência entre Venceslau de Morais e Alfredo Ernesto Dias Branco. Resta sublinhar que substancial parte da obra do escritor é constituída precisamente por vastos grupos de epistolografia, em que as realidades histórica e social do Oriente, com especial destaque para o Japão, nos são transmitidas pela sua pena nostálgica.
«[...] Osoroshi [o “mete-medo”, assim a si próprio se cognominou Venceslau], olissiponense por nascimento “era moço triste, louro, de olhos azues e cismadores, retraído na mais concentrada modéstia” [...], quando ingressou na escola naval. [...]» – Assim o descreve o prefaciador, num excelente texto que bem enquadra a vida de aventura que acabou por levar o escritor ao «exquisito reino de Sião» e à «fantasmagórica China».

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Os Serões no Japão



WENCESLAU DE MORAES
capa de Alfredo Moraes


Lisboa, s. d. [1926]
Portugal-Brasil, Sociedade Editora
1.ª edição
201 mm x 129 mm
228 págs.
profusamente ilustrado a negro no corpo do texto
modesta encadernação inteira em papel goufrado com rótulo gravado a ouro colado na pasta anterior
não aparado
conserva as capas de brochura
exemplar estimado; miolo limpo
45,00 eur (IVA e portes incluídos)

Um apontamento de Wenceslau fac-similado, em abertura ao livro, diz-nos tratar-se este de uma reunião de artigos seus para a revista Serões de Lisboa. É-nos dado ler, a dado passo, a título de exemplo da finura da sua observação do Oriente:
«[...] Os dirigentes japonezes almejavam por estabelecer em bases firmes o commercio do paiz com o Occidente, no proposito de engrandecel-o pela industria e pelos progressos adquiridos; mas não podiam admitir tamanha influencia moral, exercida por estranhos [refere-se aos cristãos], tendente á desintegração da familia japoneza, ao fanatismo, á oppressão religiosa, á inquisição e certamente, como remate, ao dominio politico dos brancos no solo dos Mikados. A opinião é correntia, entre os modernos escriptores occidentais mais competentes, que o perigo jesuita foi uma das mais ameaçadoras conjuncturas que hão posto em risco a independencia japoneza, durante a longuissima existencia da nação. [...]»

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Fernão Mendes Pinto no Japão [fac-símile do manuscrito]



WENCESLAU DE MORAIS
pref. Ângelo Pereira

Lisboa, 1942
s.i. [ed. Ângelo Pereira]
1.ª edição
350 mm x 251 mm
44 págs + 1 folha (tarjeta) em extra-texto
encadernação recente inteira em pele com gravação a ouro e rótulo decoratico de seda adamascada na pasta anterior
por aparar, conserva as capas de brochura
exemplar muito estimado; miolo limpo, in-4.º por abrir, muito ocasionais pintas de acidez
é o n.º 49 de uma edição de apenas 50 exemplares em papel pluma, numerados e autenticados por Ângelo Pereira, de que o vertente se destinou a Pedro de Andrade
PEÇA DE COLECÇÃO
425,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da nota editorial:
«Quando em 1916 a Europa e quási todo o mundo se exauriam numa luta sangrenta, Wenceslau de Morais na sua remansosa tebaida de Tokushima saboreava com prazer, mesmo com volúpia, a leitura duma velha edição da famosa obra de Fernão Mendes Pinto “Peregrinação”.
Wenceslau de Morais, segundo êle próprio confessava, preferia ler as primeiras edições dos nossos clássicos.
Sob a exuberante verdura que engrinaldava o alpendre da sua modestíssima mansão, o monge de Tokushima evocava, através da emocionante narrativa do caminheiro português, a vida aventurosa que êle tinha levado em terras longínquas e misteriosas do Dai-Nippon. Desde logo, germinou no espírito fascinante de Wenceslau de Morais a ideia de escrever “um trabalhinho a propósito de Mendes Pinto” que o “Comércio do Pôrto” publicou por alturas de 1920, fazendo, a seguir, sem prévia aquiescência do autor, uma “separata” de reduzidíssima tiragem. Esta deliberação do Director daquêle jornal portuense não foi vista com bons olhos por Wenceslau de Morais que desejava, antes de aparecer em volume o que tinha escrito sôbre Mendes Pinto, fazer uma revisão cuidada e ampliar a despretensiosa narrativa, expurgando-a de incorrecções, sobretudo ortográficas, pois que Morais detestava a ortografia moderna.
[...] Daí o azedume com que acolheu o opúsculo “Fernão Mendes Pinto no Japão”, semeado de gralhas e mal impresso, que o “Comércio do Pôrto” se apressou a fazer-lhe chegar às mãos. [...]»
A vertente edição fac-similada de um manuscrito encontrado no espólio de Wenceslau de Morais, após a sua morte, testemunha a revisão final que o escritor teve em mente, destinada a uma hipotética nova impressão, que nunca chegou a conhecer os prelos.

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Conversas Com Marcello Caetano

 

ANTÓNIO ALÇADA BAPTISTA

Lisboa, Outubro de 1973
Moraes Editores
1.ª edição
200 mm x 139 mm
276 págs.
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
50,00 eur (IVA e portes incluídos)

Este livro, engendrado já no declínio, senão no estertor, do regime fascista, assume o estilo de um ex-aluno «respeitador» e «admirado» em amena troca de impressões gerais com o seu antigo professor. Mas tais generalidades passam um pouco ao largo da governação de um país a ferro e fogo policial, que é o que acontece quando o poder sente o chão a fugir-lhe de debaixo dos pés. Pode dizer-se que, apesar da dissimulada ambição, Alçada Baptista – que fôra, dez anos antes, o fundador da revista O Tempo e o Modo – nunca possuiu o fulgor atrevido de um António Ferro em diálogo com Salazar, que é o que acontece quando os consensos de uma época empurram a passos desordenados para o fim.
A título de exemplo, uma passagem:
«[...] Sinto que, para Marcello Caetano, a política é muito mais uma “arte” do que uma “ciência”: uma estratégia de conter o real que resulta das concretas motivações dos homens num determinado tempo da história, no pressuposto inabalável de que eles, neste domínio, quase nunca se movem segundo as “rectas intenções”. Daí que, desgraçadamente, o fenómeno político reflicta, afinal, o denominador comum da nossa humana banalidade. Donde, a consequência duma dualidade inevitável: de um lado, um universo pessoal povoado de valores tradicionais que se reflectem num comportamento pessoal à base das “antigas virtudes”: trabalho, exigência interior, vida espiritual, honestidade pessoal, austeridade; do outro, um universo social cujas virtudes são as “virtudes” da guerra, perante um inimigo que, no seu entender, está disposto a tudo, e a quem não podemos oferecer a vantagem dos nossos princípios pessoais. E que seriam esses prin­cípios, de que o homem completamente se desinteressou, que, a serem colectivamente vividos, poderiam modificar um dia as regras dum jogo que, ainda no seu entender, os outros quiseram assim. [...]» – Alçada Baptista, há que sublinhá-lo, está a referir-se ao segundo Comissário Nacional da Mocidade Portuguesa, organização para-militar émula da “juventude hitleriana”...

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Peregrinação Interior


ANTÓNIO ALÇADA BAPTISTA

Lisboa, 1982 [aliás, 1983]
Edições Uranus
6.ª e 1.ª edições
2 volumes (completo)
200 mm x 144 mm
312 págs. + 528 págs.
subtítulos: Quadros da vida quotidiana numa sociedade em vias de desenvolvimento: vol. I – Reflexões sobre Deus ou Fragmentos do memorial do combate que Jacob Alçada Baptista vem travando com o anjo que lhe foi atribuído; vol. II – O anjo da esperança ou Reflexões sobre algumas evidências do mundo e alguns esconderijos da alma
exemplares em bom estado de conservação; miolo limpo
VALORIZADOS PELAS DEDICATÓRIAS MANUSCRITAS DO AUTOR EM AMBOS OS VOLUMES
60,00 eur (IVA e portes incluídos)

Memórias de António Alçada Baptista (1927-2008), intelectual católico progressista, fundador da revista O Tempo e o Modo e seu editor entre 1963 e 1969, periódico que patenteava um pensamento alternativo à Seara Nova e à Vértice. A partir de 1971 será assessor cultural do ministro, de má memória, Veiga Simão, cargo que exerce até o poder cair na rua em Abril de 1974. Os vencedores da contra-revolução do 25 de Novembro não se esquecerão dele, tendo-lhe sido atribuída a Ordem Militar de Cristo durante a governação de Ramalho Eanes. Mário Soares reforçará essa gratidão estatal, condecorando-o, em 1995, com a Grã-Cruz da Ordem do Infante.

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