domingo, agosto 04, 2024

Memórias da Vida Pública


ALBERTO XAVIER

Lisboa, 1950
Livraria Ferin Lda.
1.ª edição
193 mm x 124 mm
352 págs.
capa impressa frente e verso
exemplar estimado, com pequenos restauros na capa; miolo limpo
45,00 eur (IVA e portes incluídos)

Diz-nos a Autor, que foi, em 1919, director-geral da Fazenda Pública e, mais tarde, secretário-geral do Ministério das Finanças durante a vigência de Salazar:
«[...] A presente obra foi escrita sob a forma de Memórias para tornar leve e aprazível a leitura. Não é apenas pelo lado da forma. Na verdade, trata-se, no fundo, dum memorial, embora de intenções despretenciosas, de âmbito limitado e de feitura modesta.
[...] Alguns anos após a conclusão dos estudos na Faculdade de Direito dessa Universidade [Coimbra], em 1908, vim a exercer diversas altas funções na política e na administração do Estado. Tive ensejo, pelos deveres inerentes a essas funções, de intervir ou de colaborar em actos importantes da vida governativa ou administrativa da Nação. Muitos desses actos não tiveram publicidade; outros foram insuficientemente esclarecidos pela via oficial no momento em que se produziram e se tornaram conhecidos e executórios, ou foram deturpados no seu significado e alcance através de controvérsias políticas. Parece-me útil, por isso, evocar, se não todos, pelo menos alguns de mais manifesto interesse nacional e histórico, explicá-los e comentá-los. Desta sorte, as presentes memórias são restritas.
Uma coisa é certa: o sentimento de vaidade não inspirou a ideia de escrevê-las. O leitor verificará que as animam intuitos sãos, que foram elaboradas com serenidade de espírito, com imparcialidade nos juízos formulados e no traçar dos rápidos perfis dos homens públicos. Sôbre certos factos mais delicados e importantes que, no tempo em que surgiram, desencadearam discussões públicas, apaixonadas, e geraram conceitos injustos, fui estimulado pelo desejo sincero de restabelecer a verdade exacta. Eis uma garantia séria para os historiadores profissionais que proventura achem nestas memórias alguns subsídios proveitosos. [...]»

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