Lisboa, Maio de 1934 a Abril de 1936
dir. Cunha Leal
redactor principal Vasco da Gama Fernandes
colecção completa (24 números)
24,9 cm x 19,2 cm
710 págs. (distrib. por 8 fascículos, numeração contínua) + 1.182
págs. (distrib. por 16 fascículos, numeração contínua) + 1 encarte («Aviso aos srs. assinantes»* incluso no
n.º 14) + 198 págs. em extratexto (anunciantes, distrib. por todos os
fascículos)
impresso sobre papel avergoado
exemplares manuseados mas aceitáveis, alguns com sujidade e
pequenas falhas de papel apenas nas capas; miolo limpo no geral
alguns exemplares ostentam o carimbo do Centro Republicano
Académico de Coimbra
225,00 eur (IVA e portes incluídos)
Escreve Daniel Pires no Dicionário
da Imprensa Periódica Literária Portuguesa do Século XX (1900-1940) (Grifo,
Lisboa, 1996):
«[...] Revista que por diversas
vezes exaltou os ideais da República, evocando acontecimentos fulcrais como o
5 de Outubro ou o 31 de Janeiro, apresentou alguma colaboração que não pode
deixar de ser referida: Almada Negreiros insurge-se contra a situação caótica
da arte em Portugal; Abel Salazar relaciona ciência e direito ao longo de
vários números e faz crítica de arte; José Lopes faz o balanço da poesia de
Cabo-Verde; Aquilino Ribeiro debruça-se sobre o fenómeno da guerra; Vasco da
Gama Fernandes e Cunha Leal escrevem artigos doutrinários [...]»
Colaboração, entre outros, de Pimenta de Castro, Lobo
Vilela, Almerindo Lessa, Hipólito Raposo, Henrique Vilhena, Armando Cortesão,
André Brun, Severo Portela, Campos Lima, Carlos Amaro, Fidelino de Figueiredo,
etc.
* O conteúdo deste Aviso é de crucial importância para se
perceber como funcionavam, já então, os contra-informadores. Sic: «Como se propalasse sem qualquer fundamento que a Vida Contemporânea iria interromper a
sua publicação, em virtude do seu director se encontrar residindo fóra do país,
vem esta administração [António Casanovas Augustine] afirmar que tal não é
verdade e que esta revista, à semelhança do que tem acontecido, continuará a
sair nos princípios de cada mês e como até agora sob a direcção do sr.
engenheiro Francisco Pinto da Cunha Leal. – Lisboa, 1 de Junho de 1935 – A Administração.»