sábado, dezembro 10, 2022

A Confederação dos Tamoyos

 

DOMINGOS JOSÉ GONÇALVES DE MAGALHÃES

Coimbra, 1864
Imprensa Litteraria
2.ª edição [a 1.ª edição é brasileira, datada de 1857]
144 mm x 98 mm
264 págs.
exemplar estimado, falhas de papel na capa e restauro na lombada; miolo limpo, por abrir
PEÇA DE COLECÇÃO
90,00 eur (IVA e portes incluídos)

Diz-nos o Diccionario Bibliographico Portuguez, de Inocêncio Francisco da Silva (tomo I e IX, Imprensa Nacional, Lisboa 1859 e 1870), a propósito deste pioneiro do romantismo na literatura brasileira:
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Domingos José Gonçalves de Magalhães (Doutor), Commendador da Ordem de Christo, e Cavalleiro da do Cruzeiro no Brasil, Professor de Philosophia no Collegio Imperial de Pedro II, no Rio de Janeiro, Membro da Camara dos Deputados, Ministro residente na corte de Turim, Socio de varias Academias e corporações scientificas etc. [N. na cidade do Rio de Janeiro, então côrte da monarchia portugueza, a 13 de Agosto de 1811. Doutorou-se na Faculdade de Medicina da mesma cidade, e fez a sua primeira viagem á Europa no anno de 1832, sendo no de 1836 nomeado Addido á Legação brasileira em Paris. Regressando á patria, e tendo exercido varios cargos publicos, taes como o de Professor no collegio imperial de Pedro II, Secretario dos governos provinciaes do Maranhão, e Rio-grande do Sul, etc., foi tambem eleito Deputado á Assembléa geral legislativa. Entrado emfim definitivamente na carreira diplomatica, e nomeado Encarregado de negocios nas côrtes de Turin e Napoles, passou em 1859 a Ministro residente na de Vienna d’Austria. Para a sua biographia e apreciação dos seus escriptos, considerado como o chefe da eschola nova e verdadeiramente nacional brasileira. (…)] […] A Confederação dos Tamoyos: Poema. […] Este poema, que consta de [dez] cantos em versos hendecasyllabos soltos, obteve o suffragio e applauso quasi universal dos criticos e litteratos brasileiros. O sr. dr. Macedo, secretario do Instituto Historico‑Geographico do Brasil, por occasião de dar conta da recepção do exemplar com que S. M. se dignara de brindar aquella associação, chama a esta obra: “precioso fructo da inspiração, das lucubrações, do estudo, do amor da patria, e dos vôos brilhantes da imaginação de um poeta nacional: que a acção e vasta, unica, interessante e patriotica; os episodios cheios de uma suavidade que encanta, ou de um ardor que enthusiasma, as descripções fieis, porque apresentam a côr local; a phrase sempre correcta; e o estylo simples”. […]»

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