J. S. S. [JOAQUIM SILVESTRE DE SOUSA]
Braga, 1839
Typographia, na Rua do Anjo
1.ª edição
192 mm x 122 mm
VIII págs. + 260 págs.
subtítulo: […] contendo odes e outras varias peças originaes ou imitadas.
Com as traducções em verso portuguez do Tobias de Florian e do
Lutrin de Boileau
encadernação antiga em meia-inglesa gravada a ouro na lombada
pouco aparado, sem capas de brochura
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
60,00
eur (IVA e portes
incluídos)
Diz-nos Inocêncio Francisco da Silva, no seu Diccionario Bibliographico
Portuguez (tomo IV, Imprensa Nacional, Lisboa 1860):
«Joaquim Silvestre de Sousa, natural
da villa de Ponte de Lima, onde n. a 23 de Septembro de 1803. Foram seus paes
José de Sousa Sanhudo, e D. Bibiana Joaquina Pacheco. Destinando-se para a vida
ecclesiastica havia concluido os estudos de latinidade, philosophia e rhetorica
na cidade de Braga, quando os successos politicos de 1828 transtornaram a sua
vocação. Accusado de liberal, preso e culpado nas devassas, jazeu nos carceres
durante cinco annos e tres mezes, obrigado a percorrer n’este intervalo entre
penosos soffrimentos não menos de vinte e oito cadêas, nas tres provincias do
norte! Livre dos ferros em 1834, foi logo empregado na Secretaria da Prefeitura
do Minho, e n’ella exerceu o logar de Chefe de repartição; pela reforma
administrativa de 1835 continuou a servir como tal no Governo Civil de Braga,
até se demittir d’este cargo em 1836, a exemplo de muitos outros funccionarios,
por occasião da revolução de 9 de Septembro. Em 1841 foi nomeado Escrivão do
Juizo de Direito da comarca de Guimarães, e transferido ao fim de muitos annos
para a de Villa-nova de Cerveira. [Falleceu nos ultimos dias de junho, ou nos
primeiros de julho de 1872.] […]
Esta collecção [Tentativas
Poéticas], publicada com as simples iniciaes do seu nome, J. S. S., foi mui
bem acolhida do publico, e mereceu os gabos da imprensa periodica d’aquelle
tempo. Entre os litteratos que a elogiaram, cumpre mencionar especialmente o
sr. A. F. de Castilho, que em um breve artigo inserto no Portuguez n.º
72 de 3 de Abril de 1840, recommendou a leitura do livro, como de obra de
utilidade e merito “cujo auctor, amigo sincero e enthusiasta da liberdade,
sabendo aprecial-a devidamente pelo muito que soffreu por amor d’ella, memorou
em muitos dos seus bellos versos recordações nacionaes da nossa regeneração
politica, etc. etc.” […]»
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