Lisboa, 1911
Imprensa Nacional
1.ª edição
bilingue latim – português
258 mm x 171 mm
XII págs. + 84 págs.
subtítulo: Conforme ao original latino encontrado na Casa do Noviciado do
Barro
exemplar estimado, capa manchada; miolo irrepreensível
PEÇA DE COLECÇÃO
40,00 eur (IVA e portes incluídos)
Assim abre o Prólogo:
«Os jesuitas exerceram a sua actividade em Portugal em tres epocas differentes,
que reunidas perfazem a somma de 273 annos.
A primeira epoca comprehende 219 annos, desde a vinda de Simão Rodrigues e
Francisco Xavier, companheiros do fundador da Companhia de Jesus, Ignacio de
Loyola, chamados por el-rei D. João III, em abril de 1540, até ao reinado de D.
José em que o Marquês de Pombal, tentando remodelar a sociedade portuguesa, teve,
para esse fim, de os expulsar do reino e de todas as colonias, por decreto de
setembro de 1759.
A segunda, muito estreita, abrange apenas 4 annos, desde agosto de 1829 em que
foram admitidos por D. Miguel, rei absoluto e intruso, até que após a victoria
do liberalismo foram banidos, juntamente com todos os outros frades, por
decreto de Joaquim Antonio de Aguiar em maio de 1834.
A terceira, finalmente, conta 50 annos e vae de agosto de 1860, em que contra a
lei, e ás occultas e disfarçadamente (como elles proprios confessam num seu
recente livro, impresso secretamente, intitulado Jubileu do Collegio do
Barro) começaram de novo a ter noviciado e a fazer votos em Portugal até
que o Governo Provisorio, proclamado após a gloriosa revolução que fez baquear
o throno e surgir a Republica, julgou ser de primeira necessidade para o
ressurgimento moral e intellectual d’ este povo, pôr immediatamente em execução
as não revogadas leis de Pombal e Aguiar, atirando para longe e
definitivamente, pelo decreto de 8 de outubro de 1910 [decreto que a vertente
publicação reproduz], esses perniciosos intrusos, illegal e subrepticiamente
aninhados á sombra do manto real.
Nos dois primeiros periodos entraram elles a convite de dois reis fanaticos e
imbecis, D. João III e D. Miguel. […]
[…] por este catalogo se reconhece que a machina jesuitica era ainda hoje
manejada pelas mesmas regras e formulas do seculo XVI, em que a Companhia de
Jesus se fundou.
[…] este documento, escrito e impresso á sua ordem, prova-os de falsarios e
maus patriotas que tentavam enganar as legitimas autoridades civis, ás quaes
mentiam sempre. […]»
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]