ARTUR PORTELA FILHO
capas de Mendes de Oliveira, António Alfredo, Hélder José,
Guilherme Prosperi e Luiz Duran
Lisboa, 1972 [1973]-1977
Moraes Editores / Editora Arcádia, SARL / Liber, Lda.
1.ª edição (volumes 3, 4, 5, 6 e 7); 2.ª edição (volumes 1 e 2)
7 volumes (completo [o anunciado 8.º vol. nunca chegou a ser
publicado])
20,8 cm x 14,1 cm [formatos dissemelhantes, medidas pelo
maior]
224 págs. + 260 págs. + 270 págs. + 256 págs. + 192 págs. +
232 págs. + 184 págs.
subtítulos: O
Spinolismo (5.º vol.); Eanes ou
Eanismo? (7.º vol.)
exemplares estimados; miolo limpo
85,00 eur (IVA e portes incluídos)
Vasta reunião de crónicas políticas que o Autor foi
deixando, ao correr do tempo, pelos jornais onde colaborou. O terceiro volume,
por exemplo, foi logo apreendido pela polícia do Estado, dada a estupidez vigente e a contundência do vate. Hoje, constituem um testemunho de época para
usos e costumes, com a importância, que tiveram, para a geração que se bateu
pela queda do fascismo.
Da nota de contracapa do 5.º volume, assinada por Jorge
Sampaio em Novembro de 1974:
«Artur Portela desenvolve, em todos
os tons, uma eficiente acutilância, que vai saudavelmente demolindo as
pseudo-personalidades, os prestígios formais e de cúpula, as vaidades
provincianas na cidade, os esquemas e as clássicas influências de campanário.
Ninguém pode ter a certeza de lhe
escapar.
Estando, como de costume, em cima
dos factos, o 25 de Abril veio permitir a Artur Portela alicerçar as suas análises,
e agora às claras, sem mordaças que vitimaram tantos dos seus escritos, numa
perspectiva de esquerda que dia a dia se torna mais evidente e acessível.
Portela representa assim um poderoso instrumento de classificação e esclarecimento
político e social.
É a meu ver indispensável que
apareça mais nos novos meios de comunicação social suscitando assim um
confronto e um debate de que todos – incluindo ele próprio – poderão
beneficiar.»
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