JOÃO MONIZ DA CUNHA
s.l., 1976
Edição do Autor
1.ª edição
182 mm x 120 mm
48 págs.
acabamento com um ponto em arame
exemplar estimado; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
22,00 eur (IVA e portes incluídos)
Ser-se polemista, em Portugal, não é para todos. Embora Nemésio e Artur
Anselmo tenham coligido n’ As Grandes Polémicas Portuguesas (Editorial
Verbo, Lisboa 1964-1967) numerosos e comprovados exemplos de verrina literária,
que nos podem fazer acreditar no contrário. Este João Moniz da Cunha, lá do
Estoril, esteve bem longe de ser um Agostinho de Macedo, ou um Herculano, ou um
Camilo, muito menos um Vernei. Fez do jornalista do semanário Tempo o
seu alvo de estimação, a quem Artur Portela nunca terá dado troco… Até porque
não vale a pena entrar em diálogo com leitores ociosos, quando se está a varrer as teias-de-aranha de um país, quando se está a
exercer um estatuto mediático em plena mutação histórica dita revolucionária. O
desenrolar dos acontecimentos falará sempre por si. E foi o que aconteceu:
hoje, ninguém sabe quem é, ou foi, este Moniz da Cunha lá do Estoril. Mas estas
prosas ralas que deixou reflectem um reaccionário de truz. Ficam para a história da paciência que é preciso ter-se quando se está exposto à opinião de tótós.
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