[ALFREDO POSSOLO HOGAN]
[atribuído a Alexandre Dumas (pai)]
Lisboa, 1853
Typ. Lisbonense de Aguiar Vianna
1.ª edição
4 tomos (completo)
150 mm x 110 mm
352 págs. + 344 págs. + 328 págs. + 248 págs.
subtítulo: Romance em continuação do Conde de Monte-Christo
[seguido de: Uma Mania do Duque de Guise (parte final do tomo IV)]
elegantes encadernações homogéneas coevas inteiras em pele gravadas a ouro nas
lombadas, folhas-de-guarda em papel marmoreado
exemplares muito estimados; miolo limpo
PEÇA DE COLECÇÃO
120,00 eur (IVA e portes incluídos)
É uma das mais notáveis trafulhices na história da tradução em Portugal. Em 1853,
com falta de material de Alexandre Dumas para continuar a encher os bolsos de
dinheiro, o editor Luís Correia da Cunha propõe ao medíocre jovem escritor
Alfredo Hogan (1830-1865) que lhe redija uma continuação do comercialmente bem
sucedido romance de Dumas. Ele se encarregaria de mandá-la imprimir e pôr à
venda. O certo é que, dito e feito, a coisa correu de tal feição, por toda a
parte tida por obra genuína, e republicada, da Bélgica ao Brasil e na própria
França, que o escritor francês acabou por ver-se obrigado a solicitar um
desmentido ao Jornal do Comércio brasileiro.
Afinal, o caso nem será único. O editor Pedro Correia repetirá a graça em 1871,
servindo-se de Francisco Leite Bastos para lhe continuar a saga Rocambole,
do subitamente falecido Ponson du Terrail. Leite Bastos não se fará rogado: são
da sua lavra oito volumes de Terrail-além-túmulo, intitulados Maravilhas
do Homem Pardo...
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