AFONSO CAUTELA
Lisboa, Março de 1974
Editorial Estúdios Cor S.A.R.L.
1.ª edição
184 mm x 115 mm
116 págs.
subtítulo: Ecologia e
Dialéctica da Crise
exemplar estimado, capa gasta, mas sem sinais de quebra na
lombada; miolo irrepreensível
17,00 eur (IVA e
portes incluídos)
Nota editorial na contracapa:
«Resolvido a não transigir com as mitologias vigentes na
“sociedade do desperdício”, o autor do presente ensaio escolheu o petróleo e as
crises (a real e a fictícia) em nome dele proclamadas para expor uma questão de
método: ir até onde as críticas mais radicais normalmente vão, mas, não se
ficando por aí, radicalizá-las. Ao Biocídio que o modelo de crescimento
tecnoburocrático tem perpetrado – e que ameaça conduzir a Humanidade à sua
própria destruição – opõe o autor, talvez ingenuamente, os conceitos básicos da
Ecologia Humana, um tipo de utopia personalista. Fazendo da luta ecológica um
método de análise crítica da Abjecção e simultaneamente de pesquisa
prospectiva, de diagnóstico e de prognóstico, assume a posição pouco popular,
nada confortável, do franco-atirador. Citando Ivan Illich (em poucos autores
mais poderia fundamentar as suas teses), num estilo ensaístico já quase
esquecido, fora de moda, mas que o autor reclama de António Sérgio, este livro
procura ser um recado às gerações que terão o raro privilégio e o terrível
encargo de construir o difícil futuro, o possível / impossível Ano 2000.»