quarta-feira, março 27, 2024

Anthologie de l’Humour Noir

 

ANDRÉ BRETON, org.
capa de Pierre Faucheux


Paris, 1950
Éditions du Sagittaire
2.ª edição
229 mm x 147 mm
356 págs. + 23 folhas em extra-texto
ilustrado com os retratos dos autores antologiados
sólida encadernação em meia-francesa com cantos em pele gravada a ouro na lombada com o selo do encadernador-dourador Raúl de Almeida
não aparado
conserva as capas de brochura assim como a lombada numa palheta
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA ASSINATURA DE POSSE DO ESCRITOR E BIBLIÓFILO JOÃO PINTO DE FIGUEIREDO
95,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da nota de badana da edição portuguesa (Afrodite, Lisboa 1973):
«O regime de Vichy foi forjado por Hitler em 1940, depois de as suas tropas terem entrado vitoriosas na França: era o grande sinal de que a Grande Guerra fora ganha pela Alemanha nazi.
O regime de Vichy era constituído por quatro franceses (Pétain, Pucheu, Barthélemy, Brinon) que colaboraram com o nazismo durante quatro anos e fielmente cumpriram as ordens que Berlim mandava: processaram judeus, guilhotinaram comunistas, eliminaram chefes sindicalistas.
E a primeira edição da Antologia do Humor Negro (1939) foi por eles retirada do mercado logo que apareceu. O humor negro não será a melhor prova de que a estupidez e o crime nunca ganharam qualquer guerra?
O humor negro é mais que o riso, é mais que a ironia: é a crueldade destrutiva que abala os alicerces de todos os regimes – é uma ameaça constante ao império da irracionalidade, ao domínio da injustiça, ao crime organizado.
É por isso que os textos desta Antologia se apresentam sempre como literatura de vida ou de morte: é por isso que os autores escolhidos por Breton são quase todos daqueles homens que nenhum governo de Vichy recuperará. [...]»

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