terça-feira, janeiro 31, 2023

Folhas Soltas

 

ALFREDO PINTO (SACAVEM)

Lisboa, 1915
Livraria Ferin – Torres & C.ta
1.ª edição
192 mm x 134 mm
184 págs.
subtítulo: Chronicas a esmo – Primeira serie – 1914
exemplar estimado; miolo limpo
22,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Lisboa do Nosso Tempo

 

AFONSO CORREIA

Macau, 1954
“Noticias de Macau”
1.ª edição
190 mm x 132 mm
6 págs. + 30 págs.
subtítulo: Palestra realizada, em 28 de Janeiro findo, no Rotary Club de Macau
ilustrado com a fotografia do evento
exemplar muito estimado; miolo limpo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Lâmpada de Argila

 

AMÉRICO DURÃO
ilust. José Tagarro

Lisboa, 1930
Emprêsa Nacional Editora
1.ª edição
196 mm x 143 mm
80 págs.
ilustrado
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
é o n.º 257 de uma tiragem especial de apenas 775 exemplares impressos sobre papel Strathdon Pattern
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Tântalo


AMERICO DURÃO
pref. Leonardo Coimbra

Lisboa, 1946
[ed. Autor]
2.ª edição
190 mm x 132 mm
116 págs.
exemplar estimado; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
45,00 eur (IVA e portes incluídos)

Cabral do Nascimento reconhece em Américo Durão (Líricas Portuguesas, 2.ª série, Portugália Editora, Lisboa, s.d. [1945]) «[...] uma voz que se dirige à alma e ao mesmo tempo nos afaga os ouvidos; dor musical, ondulante e envolvente, com ressonâncias de órgão num templo pagão.»

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Tômbola

 

AMÉRICO DURÃO

Lisboa, 1942
Livraria Portugália
1.ª edição
195 mm x 130 mm
112 págs.
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível, por abrir
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
55,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Poema de Humildade


AMÉRICO DURÃO
desenhos de Luís Filipe Abreu

Lisboa, 1964
Sociedade de Expansão Cultural
edição definitiva [2.ª edição]
24 cm x 18,7 cm
128 págs.
ilustrado
impresso a duas cores sobre papel superior
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
25,00 eur (IVA e portes incluídos)

Poeta e dramaturgo nascido perto de Coruche nos finais do século XIX, esteve de algum modo, por incentivo, na génese da publicação dos primeiros poemas de Florbela Espanca, de cuja poesia colhe influências indesmentíveis. Foi autor participante nas revistas A ÁguiaContemporânea e, apesar da sua retrógrada religiosidade, e não só, também na Seara Nova...

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segunda-feira, janeiro 30, 2023

Indústrias Rurais

 

VICENTE CANÉCHIO FILHO
ilust. Luiz Fernando Brito Batistela

Campinas – São Paulo (Brasil), 1973
Instituto Campineiro de Ensino Agrícola
2.ª edição
232 mm x 162 mm
X págs. + 330 págs.
ilustrado
exemplar muito estimado; miolo limpo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Mealhas

 

AURORA TEIXEIRA DE CASTRO

Porto, 1927
Tip. da Enciclopédia Portuguesa, L.ª
1.ª edição
214 mm x 144 mm
54 págs.
subtítulo: Conceitos literários, artísticos e Scientíficos
exemplar envelhecido mas aceitável; miolo limpo, com falta do rosto (que repetia ipsis verbis toda a informação da capa)

22,00 eur (IVA e portes incluídos)

Aurora Teixeira de Castro (1891-1938), escritora e tradutora republicana militante, para além de notável sufragista presidente do Conselho Nacional das Mulheres, foi a segunda mulher a conseguir, em 1918, que a deixassem começar a exercer advocacia em Portugal e foi a primeira notária em toda a Europa.

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Auto dos Pastores Brutos

 

SANT’IAGO PREZADO
ilust. João Carlos


Paris – Lisboa, 1926
Livrarias Aillaud & Bertrand
«segunda impressaõ»
200 mm x 136 mm
88 págs.
subtítulo: Para fe reprefêtar nas Matinas do Natal
impresso sobre papel superior avergoado, capa impressa sobre papel rude tipo manteigueiro
exemplar muito estimado; miolo limpo
assinatura de posse no ante-rosto
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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domingo, janeiro 29, 2023

Poesias


FAUSTINO XAVIER DE NOVAES

Porto / Braga, 1879
Livraria Internacional de Ernesto Chardron e Eugenio Chardron
[3.ª edição]
21,5 cm x 13,8 cm
352 págs.
subtítulo: Publicadas por Antonio Moutinho de Sousa
discreta encadernção editorial em tela com ferros a ouro, ao espírito da época
composto manualmente, com todas as aberturas de poema encabeçadas por elegante vinheta; ante-rosto e rosto impressos a duas cores
exemplar em bom estado, com raras e ligeiras manchas de envelhecimento do papel; assinatura de posse na folha de rosto
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Poeta romântico, que no quadro desta corrente literária fundou no Porto a folha de poesia O Bardo. Cultivou a sátira – o que constitui uma raridade entre congéneres –, e isto de tal maneira que até Camilo Castelo Branco, intelectual nada mesmo de boa boca, o elogiou em Carta que figura, de abertura, num outro volume da obra do vate:
«[...] Ha oito annos que te vi entrar no inferno das letras: já eu cá estava, quando vieste todo encolhido, e como que arrependido de haver pactuado com o demonio a troca d’uma perspectiva de commendador pelo alvará de poeta satyrico, que te fôra lavrado por Nicolau Tolentino, secretario perpetuo da academia infernal, onde fôras proposto socio pelo inimigo do deão de Evora, que está no céo (o deão) e mais o seu hyssope.
Quando te vi assim tranzido de susto, balbuciando a medo as primeiras imprecações satânicas contra os barões, e algumas até contra o genero humano, cuidei em te animar com não sei que ameigadoras esperanças de conseguires um dia o teu resgate, como S. Gil de Santarém.
Este S. Gil era um bruxo, que comprára a preço de sua alma philtros com que enfeitiçava as moças.
Tu, peor que o santo do Riba-Tejo, embruxavas as moças com certos versos que nunca publicaste, e atenazavas as velhas arreitadas com a galhofenta satyra, e punhas causticos nos peitos dos velhos opilados de coração, e obrigavas a fallar as baronezas menos correctamente que o Casti fizera fallar as tartarugas, e enfiavas a cabeça dos condignos maridos, afóra as orelhas – que isso não eras tu capaz de encarapuçar – em barretes com o nome da victima, e demais a mais com um fartum a raposinho que não podia falhar.
Eras o diabo! [...]
Dize ao seculo XXII o que era esta gente, que eu faço por cá em prosa um arremedo da tua poesia.
Se disserem que havemos de assistir aos funeraes da nossa reputação, deixa fallar os despeitados e os tolos illuminados.
Antes de assistirmos aos responsorios funebres que nos agouram os praguentos, havemos de enterrar muito lorpa, se Deus quizer. [...]»

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Jogos e Rimas Infantis



F. ADOLFO COELHO

Porto, 1919
Companhia Portugueza Editora
2.ª edição
177 mm x 117 mm
96 págs.
cartonagem editorial gravada a ouro em ambas as pastas
exemplar estimado; miolo limpo, com restauro tosco na folha das págs. 45-46 sem afectar o texto
ostenta colados no verso da capa anterior os ex-libris de Guilherme Felgueiras, de Telmo Mouta Felgueiras e de Fernando de Mello Mendes
35,00 eur (IVA e portes incluídos)

Francisco Adolfo Coelho (1847-1919) notabilizou-se em parte devido à sua conferência acerca do ensino, proferida no Casino Lisbonense em 1871. Autodidacta, pedagogo e filólogo, influenciado, não apenas pelas ideias democráticas de Antero de Quental, seu companheiro de geração, mas por uma cultura de ascendente alemão, preconizava a radical separação da Igreja do Estado, e sobretudo que a escola ficasse em absoluto fora da alçada religiosa.

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Comércio com o Inimigo


JOSÉ RODRIGUES MIGUÉIS
grafismo de Armando Alves

Porto, 1973
Editorial Inova, sarl
1.ª edição
22,4 cm x 14,5 cm
96 págs.
exemplar como novo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Acerca de Miguéis escreveu algures Jorge de Sena:
«[...] a par de uma arejada e actualizada técnica romanesca, uma humanidade profunda e inteligente, toda finura e amarga ironia, uma subtileza psicológica, toda imaginação compreensiva, e um estilo discreto e maleável, rico de sugestões e de lúcidos contactos.»

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O Passageiro do Expresso

 

JOSÉ RODRIGUES MIGUÉIS

Lisboa, 1960
Estúdios Cor, Lda.
1.ª edição
195 mm x 130 mm
80 págs.
subtítulo: Peça em 4 cenas
capa impressa a duas cores directas e relevo seco
exemplar estimado; miolo irrepreensível
22,00 eur (IVA e portes incluídos)


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sexta-feira, janeiro 27, 2023

Portugal nas Guerras Europêas


FIDELINO DE FIGUEIREDO

Lisboa, 1914
Livraria Classica Editora de A. M. Teixeira
1.ª edição
21,9 cm x 14,9 cm
90 págs.
subtítulo: Subsidios para a comprehensão dum problema de politica contemporanea
encadernação modesta de amador em tela de fantasia, sóbria gravação a ouro na lombada
pouco aparado, sem capas de brochura
exemplar estimado; miolo limpo
carimbo de posse no frontispício
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Fidelino passa em revista os motivos diplomáticos ou políticos da presença bélica de Portugal, após a Restauração, em conflitos alguns nem directamente relacionados com a integridade das fronteiras do nosso território. E conclui, num brilhante resumo das causas múltiplas na origem da Primeira Guerra Mundial, qual o papel que aí nos caberia, como país obrigado a tomar posição aliada de potências empenhadas em conter a arrogância imperial germânica.

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O Pensamento Politico do Exercito


FIDELINO DE FIGUEIREDO

Lisboa, Junho de 1926
Emprêsa Literária Fluminense, L.da
1.ª edição
185 mm x 119 mm
52 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Texto escrito em cima da entrada radical das Forças Armadas portuguesas na política pura e dura, dando origem a um regime de treva que durou 48 anos, Fidelino de Figueiredo revela uma fina capacidade de análise do golpe militar a 28 de Maio.

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Entre Dois Universos

 

FIDELINO DE FIGUEIREDO

Lisboa, 1959
Guimarães Editores
1.ª edição
193 mm x 125 mm
288 págs.
capa impressa a três cores directas e relevo seco
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível, por abrir
22,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Como dirigi a Bibliotheca Nacional


FIDELINO DE FIGUEIREDO

Lisboa, 1919
Livraria Clássica Editora, A. M. Teixeira
1.ª edição
22,5 cm x 15 cm
128 págs.
subtítulo: Fevereiro de 1918 a Fevereiro de 1919
exemplar estimado com restauro na lombada; miolo limpo parcialmente por abrir
35,00 eur (IVA e portes incluídos)

Assim começa Fidelino:
«Escrevo estas breves linhas de introducção ao relatorio da minha direcção da Bibliotheca Nacional no dia em que, pela dissolução do Parlamento, de que fazia parte, se fecha o período da minha vida aberto pela revolução de Dezembro, chefiada por Sidonio Paes. A situação politica, que dessa revolução se derivou e que hoje está relegada para o mundo das recordações, fez-me chefe de gabinete da instrucção publica, director da Bibliotheca Nacional e deputado. Servi os dois cargos e o mandato parlamentar com desinteressada dedicação que foi sempre até ao sacrificio.
[...] Como me desempenhei do cargo de bibliothecario, que o Presidente Sidonio Paes e o Ministro da Instrucção me confiaram, digo-o no presente relatório, cujo conteúdo esteve para ser exposto na Camara dos Deputados sob a forma mais viva de interpellação a um ministro. Para que essa interpellação se não fizesse, envidaram-se diligencias activas que não excluiram ameaças. O golpe de Estado facilitou a realização do designio dos adversarios da justiça e dos que põem as rivalidades pessoaes e as solidariedades partidarias acima dos altos interesses do paiz. [...]»
É neste contexto, e numa Biblioteca ainda (mal) instalada no convento de São Francisco da Cidade, onde hoje se encontra a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, que o erudito historiador e ensaísta desenvolve a sua primeira gestão. Voltará às mesmas funções mais tarde, em 1927.

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Eu e Elas


MARIA ARCHER

s.l. [Lisboa], 1945
Editorial Aviz
1.ª edição
19,1 cm x 14,2 cm
304 págs.
subtítulo: Apontamentos de Romancista
exemplar estimado, restauro discreto na lombada, capa com sinais de foxing; miolo limpo
assinatura de posse de Joaquim Moura Relvas no frontispício
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Livro de memórias literárias e outras, género hoje em voga, mas caído às mãos de locutoras de televisão, de candidatos a cargos públicos e de políticos em desuso.

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quinta-feira, janeiro 26, 2023

O Meu Guia para 1915

 

Lisboa, 1914
Tip. Annuario Commercial
1.ª edição
52 mm x 38 mm (miniatura)
320 págs.
capa impressa sobre tecido encerado, corte das folhas carminado
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
PEÇA DE COLECÇÃO
65,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se de uma espécie de anuário comercial em formato mínimo, de grande interesse para o estudo das actividades expressas nos respectivos anúncios.

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História de Nala e Damayanti

 

[ANÓNIMO]
trad. e pref. Sebastião Rodolfo Dalgado


Coimbra, 1916
Imprensa da Universidade
1.ª edição
220 mm x 147 mm
8 págs. + 156 págs.
subtítulo: Episódio do Mahabhárata
exemplar estimado, restauros pontuais na capa; miolo limpo, parcialmente por abrir
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR (NÃO ASSINADA) À VIÚVA DO ORIENTALISTA GUILHERME DE VASCONCELOS ABREU (1842-1907), SOFIA DE VASCONCELOS ABREU
60,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Contos Portugueses

 

CORDEIRO MELO
A. CLARO CEIA
RUY DE MOURA GUEDES
MARIANO CALADO
capa e ilust. Duarte Saraiva


Lisboa, 1964
ETA – Editorial Técnica e Artística, S.A.R.L.
1.ª edição
185 mm x 125 mm
236 págs.
ilustrado
exemplar estimado; miolo limpo
inclui duas missivas «ao colega Libertário de Carvalho», uma das quais sobre cartão timbrado Lisnave – Estaleiros Navais de Lisboa, comunicando a atribuição do vertente livro como prémio de um sorteio
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

É de assinalar que Ruy Moura Guedes, além de tio de Manuela Moura Guedes, veio a ser cantor.

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Órfão da Guerra Fria

 

MARGARET JOAN ANSTEE
trad. Jorge Pinho
sobrecapa e grafismo de Loja das Ideias


Porto, 1997
Campo das Letras, Editores, S.A.
1.ª edição
243 mm x 165 mm
712 págs. + 8 págs. em extra-texto
subtítulo: Radiografia do colapso do processo de paz angolano 1992/93
ilustrado
encadernação editorial com sobrecapa
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
47,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Le Diplomate [encadernação]

 

JULES CAMBON

Paris, 1926
Chez Hachette
«dixième mille»
texto em francês
175 mm x 117 mm
128 págs.
impresso sobre papel superior algodoado
luxuosa encadernação inteira em pele gravada a ouro nas pastas e na lombada com um  elegante e raro jogo de vinhetas
aparado e dourado somente à cabeça, sem capas de brochura
exemplar muito estimado; miolo limpo
ostenta colados no verso do frontispício e no verso da pasta anterior duas versões distintas do ex-libris de António Júlio de Castro Fernandes*
PEÇA DE COLECÇÃO
80,00 eur (IVA e portes incluídos)

* António Júlio de Castro Fernandes (1903-1975) foi economista, banqueiro e ideólogo do corporativismo fascista-salazarista. Nas suas ligações à extrema-direita portuguesa vamos encontrá-lo como dirigente da Cruzada Nacional Nuno Álvares e, mais tarde presidente da União Nacional, o que mereceu a confiança de Salazar, que o nomeou, primeiro, Subsecretário de Estado das Corporações e Previdência Social e, depois, Ministro da Economia. Na banca, foi administrador do Banco Nacional Ultramarino.

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Proclamação do General Humberto Delgado – Candidato à Presidência da República [junto com] arquivador de imprensa




HUMBERTO DELGADO
et alii

Luanda, 1958
Editado pelos Serviços da Candidatura em Angola
1.ª edição
[20,5 cm x 13,7 cm (brochura)] + [32,5 cm x 25 cm (arquivador com 23 jornais)]
36 págs. (brochura) + 48 págs. (jornais diversos*)
ilustrados
capa da brochura impressa retro e verso, acabamento com um ponto em arame
exemplares manuseados mas aceitáveis; miolo limpo
acondicionados num belo estojo próprio de fábrica recente
PEÇA DE COLECÇÃO
140,00 eur (IVA e portes incluídos)

Brochura constituída pela proclamação, pelo currículo intelectual, político e militar do general e pela circular de apresentação da candidatura, visando recolher apoios para a mesma.

* Imprensa da época, datada entre 9 e 31 de Maio de 1958, dando notícia da campanha nos jornais República, Diário Ilustrado, Diário Popular, Diário de Lisboa, Diário de Notícias, O Século, Diário do Norte e O Primeiro de Janeiro.

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Humberto Delgado Antes... e Depois...


[ANÓNIMO]

Lisboa, 1961
s.i.
[1.ª edição ?]
20,3 cm x 14,1 cm
40 págs.
ilustrado
acabamento com um ponto em arame
exemplar estimado, capa empoeirada; miolo limpo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Caderno seguramente editado pelo governo salazarista, cumprindo a função contra-informativa do regime ao opositor Humberto Delgado, que fôra candidato a presidente em 1958. Preparava-se, assim, o terreno para o assassinato do «general sem medo».
No vertente exemplar, ainda é visível parte da marca-do-dia dos correios (4.61.21H – LISBOA).

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quarta-feira, janeiro 25, 2023

Gôtas de Tinta

 

IVO CRUZ
capa de Isaura


Olhão, 1923
Tip. da Editora Olhanense Limit.
1.ª edição
154 mm x 106 mm
52 págs. (não num.)
subtítulo: Inicio duma campanha nacionalista
todas as páginas impressas a duas cores, negro o texto e as cercaduras, vermelho a vinheta cruciforme e as capitulares
exemplar estimado, restauro na lombada; miolo irrepreensível, por abrir
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se do músico Manuel Ivo Cruz, pai (1901-1985), o autor deste t
exto de altíssimo reaccionarismo, como atesta uma passagem ao acaso:
«[…] Para edificarmos uma Pátria portuguêsa precisamos destruir a Democracia. […]»

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Le Banquet

 

PLATON
trad. e notas de Pierre Boutang
ilust. Vieira da Silva

s.l., 1989
Hermann, Éditeurs des Sciences et des Arts
«nouveau tirage»
texto em francês
191 mm x 143 mm
184 págs.
ilustrado
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
ostenta colado no ante-rosto o ex-libris de José Coelho
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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terça-feira, janeiro 24, 2023

Êxodo

 

LOUZÃ HENRIQUES
JOÃO VÁRIO
LUÍS SERRANO
RUI MENDES

HERBERTO HELDER


Coimbra, 1961
[Livraria Almedina]
1.ª edição [única]
219 mm x 167 mm
34 págs.
subtítulo: Poesia – Antologia 1
exemplar estimado; miolo limpo
160,00 eur (IVA e portes incluídos)

Apesar de advertência em contrário, dos editores («publicação não periódica»), Daniel Pires considera-a no seu Dicionário da Imprensa Periódica Literária Portuguesa do Século XX (1941-1974) (Grifo, Lisboa 1999):
«Êxodo – A palavra a Luís Serrano, um dos seus dinamizadores:
“[…] Veio a lume em Coimbra em 1961, antecipando-se de alguns meses ao movimento Poesia 61 que viria a aparecer em Lisboa.
[…] O caderno pretendia acolher e divulgar a poesia da nova geração sem grandes preocupações de carácter ideológico mas com grandes preocupações de qualidade e inovação […]”.»
O jovem Herberto Helder, então já com importantes livros editados (O Amor em Visita e A Colher na Boca), colabora com texto «Ofício de Poeta».

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Odes Pedestres

 

JOSÉ BLANC DE PORTUGAL
capa e grafismo do pintor Espiga Pinto


Lisboa, 1965
Editora Ulisseia Limitada
1.ª edição
181 mm x 101 mm
64 págs.
subtítulo: Precedidas de Auto-poética e seguidas de Música Ficta e outros poemas
capa em cartolina parda não impressa com sobrecapa em papel de alcatrão impresso a duas cores directas
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
PEÇA DE COLECÇÃO
60,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se do primeiro volume da prestigiada Colecção Poesia e Ensaio, dirigida pelo futuro editor da casa & etc, Vitor Silva Tavares.

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Descompasso

 

JOSÉ BLANC DE PORTUGAL
capa de José Escada


Lisboa, 1986
Moraes Editores
1.ª edição
200 mm x 150 mm
88 págs.
exemplar como novo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Estrofes

 

JOSÉ BLANC DE PORTUGAL
capa de Luis Manuel Gaspar
org. Adília Lopes


Lisboa, 1999
Black Son Editores
1.ª edição
172 mm x 116 mm
48 págs.
exemplar como novo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Vestiram-se os Poetas de Soldados

 

aa.vv.
org. e pref. Rodrigo Emílio
capa de Victor Rodrigues


s.l., 1973
Cidadela
1.ª edição
186 mm x 221 mm (oblongo)
56 págs.
subtítulo: Canto da pátria em guerra
exemplar muito estimado, sinais de lepisma na capa; miolo irrepreensível
37,00 eur (IVA e portes incluídos)

Antologia de versos subordinados ao tema bélico-patriota, em que convivem fascistas, como o próprio organizador da coisa (abundantemente auto-representado), Goulart Nogueira, Fernando Guedes, António Manuel Couto Viana, Pedro Homem de Mello, etc. A ideia era uma «[…] homenagem aos combatentes da guerra no Ultramar [que] ficou concluída em 1 de Junho de 1973, data de abertura do 1.º Congresso Nacional dos Combatentes».

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segunda-feira, janeiro 23, 2023

O Instituto do Vinho do Porto

 

[ANÓNIMO]

Porto, 1949
Tip. J. R. Gonçalves, Limitada
3.ª edição
248 mm x 174 mm
78 págs. + 1 desdobrável em extra-texto
profusamente ilustrado
exemplar estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Algumas Noções Sobre Vinificação

 

ADRIANO BRITO DA CONCEIÇÃO

Lisboa, 1949
Ministério da Economia – Direcção Geral dos Serviços Agrícolas – Repartição de Serviços Vitivinícolas – Serviço Editorial da Repartição de Estudos, Informação e Propaganda
1.ª edição
202 mm x 143 mm
16 págs.
ilustrado
acabamento com um ponto em arame
exemplar estimado, sinais acentuados de foxing na capa; miolo limpo
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Ave Marciana

 

EDMUND COOPER
trad. Eurico da Fonseca

capa de Lima de Freitas

Lisboa, s.d. [1968, seg. BNP]
Edição «Livros do Brasil»
1.ª edição
160 mm x 108 mm
216 págs.
exemplar como novo
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Os Mortos Podem Voltar

 

H. P. LOVECRAFT
trad. Silas Cerqueira

capa de Cândido Costa Pinto

Lisboa, s.d. [1956, seg. BNP]
Edição «Livros do Brasil»
1.ª edição
160 mm x 110 mm
196 págs. + XII págs.
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
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Dubuffet et le Voyage au Centre de la Perception

 

MAX LOREAU

Paris, 1966
La Jeune Parque
1.ª edição
texto em francês
210 mm x 151 mm
100 págs. + 36 págs. em extra-texto
subtítulo: De Paris-Circus au Grand-Art l’Hourloupe
ilustrado
exemplar como novo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Jean Dubuffet (1901-1985), pintor e escultor de uma arte bruta que buscava a força criadora primitiva, ou como ele próprio disse numa conferência, em 1958, em Chicago:
«[…] Quero agora mencionar o grande respeito que tem a cultura ocidental pelas ideias elaboradas. As ideias elaboradas não se me apresentam como a melhor parte da função humana. Parecem-me antes como que um grau enfraquecido do processo mental: um plano onde os mecanismos mentais chegam empobrecidos, uma espécie de crosta exterior devida ao arrefecimento.
As ideias são como um vapor que se transforma em água ao tocar o plano da razão e da lógica.
Não creio que o melhor da função mental se encontre a este nível das ideias. Não é a este nível que ela me interessa. Eu prefiro captar o pensamento num ponto do seu desenvolvimento que precede este nível das ideias elaboradas.
Toda a arte, toda a literatura e toda a filosofia do Ocidente se exercem a este nível das ideias elaboradas. A minha própria arte, a minha própria filosofia, procedem inteiramente de graus mais subjacentes. Procuro apoderar-me do movimento mental no ponto o mais recuado possível das suas raízes, aí onde, estou certo, a seiva é bem mais rica. […]»
(Fonte: & etc – Quinzenário Cultural n.º 19, Janeiro de 1974)

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Cultura Asfixiante


JEAN DUBUFFET
trad. Serafim Ferreira
grafismo de Fernando Felgueiras

Lisboa, 1971
Publicações Dom Quixote
1.ª edição
182 mm x 112 mm
136 págs.
exemplar estimado; miolo irrepreensível
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Uma das mais estúpidas declarações que um editor alguma vez se prestou a fazer durante o regime fascista consta da ficha técnica dos livros desta editora: «As opiniões expressas neste volume não são necessàriamente as da Editora»...!!!!!!! Como é óbvio, nunca foi isto que evitou a apreensão, por parte da censura, de muitas das obras publicadas no catálogo das então Publicações Dom Quixote. Ou será que naquela gente não havia mesmo qualquer cumplicidade intelectual e cultural para com os autores à custa dos quais mantinham a porta aberta?... Até porque precisamente Jean Dubuffet era, para a época (e é ainda hoje!), uma pedra de arremesso sobre a cultura tornada mercadoria com secretaria de Estado, com ministério, com mandarinato crítico-jornalístico e alfaiates do gosto que lhes atribuem prémios de carreira e a institucionalizam. Uma passagem, ao acaso:
«[...] Os intelectuais recrutam-se nas fileiras da classe dominante ou entre aqueles que aspiram a integrar-se nela. O intelectual, o artista, conquista sobretudo um título que o coloca em pé de igualdade com os membros da casta dominante. Molière janta com o rei. O artista é convidado para as festas das duquesas, como o padre. Chego a perguntar-me em que desastrosa proporção não baixaria entretanto o número de artistas se porventura essa prerrogativa fosse suprimida. Basta reparar bem no cuidado que os artistas manifestam (com as suas maneiras de vestir e os seus comportamentos particularizantes) para se fazerem reconhecer na qualidade e mostrarem-se bem diferentes das pessoas vulgares. [...]»

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A Cama a Mesa

 

PAUL ÉLUARD
trad. Luís Lima
capa e ilust. Inês Viegas Oliveira


Lisboa, 2021
Barco Bêbado
1.ª edição
178 mm x 108 mm
74 págs.
ilustrado
exemplar novo
15,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Antimundos

 

[ANDREI] VOZNESSENSKI
trad. Clara Schwarz da Silva, e Armando da Silva Carvalho
pref. Armando da Silva Carvalho
grafismo de Fernando Felgueiras


Lisboa, 1970
Publicações Dom Quixote
1.ª edição
181 mm x 111 mm
80 págs.
exemplar muito estimado, sem qualquer quebra na lombada; miolo limpo
22,00 eur (IVA e portes incluídos)


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domingo, janeiro 22, 2023

Normalização dos Papéis


Lisboa, s.d.
Ministério da Economia | Junta do Fomento Industrial | Comissão Reorganizadora da Indústria de Fabricação de Papel
s.i.
21,3 cm x 15,1 cm
64 págs. (6 das quais desdobráveis)
exemplar estimado; miolo limpo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se do conjunto de normas de corte industrial, que o governo fez entrar em vigor a 1 de Janeiro de 1961, visando a economia de meios, a saber:
«[...] A normalização [...] tem por fim simplificar, ordenar e economizar, tanto no que diz respeito às operações do fabrico, como à transformação e ao consumo. [...]
A normalização dos formatos permite:
Reduzir ao mínimo dos desperdícios (aparas) provenientes de cortes feitos com o fim de atingir um determinado formato;
Embaratecimento do produto devido ao reduzido número de formatos, o que permite o fabrico de grandes quantidades do mesmo papel com um menor número de paragens de máquina;
Menor número de séries de formatos em stock, o que facilita os armazenistas, as tipografias e o próprio consumidor;
Redução do número de tipos de classificadores, de armários, gavetas, capas, etc., o que representa grande economia de espaço e maior comodidade;
Simplificação do empacotamento e seu transporte. [...]»

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Le Format des Livres

 

CH. MORTET

Paris, 1925
Librairie Ancienne Honoré Champion – Édouard Champion
1.ª edição
texto em francês
262 mm x 173 mm
2 págs. + 60 págs. + 4 desdobráveis em extra-texto + 2 págs.
subtítulo: Notions pratiques suivies de recherches historiques
encadernação inteira em tela com rótulo gravado a ouro na pasta anterior
não aparado
conserva as capas de brochura
exemplar estimado, capas de brochura com pequenos restauros; miolo limpo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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