segunda-feira, janeiro 23, 2023

Dubuffet et le Voyage au Centre de la Perception

 

MAX LOREAU

Paris, 1966
La Jeune Parque
1.ª edição
texto em francês
210 mm x 151 mm
100 págs. + 36 págs. em extra-texto
subtítulo: De Paris-Circus au Grand-Art l’Hourloupe
ilustrado
exemplar como novo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Jean Dubuffet (1901-1985), pintor e escultor de uma arte bruta que buscava a força criadora primitiva, ou como ele próprio disse numa conferência, em 1958, em Chicago:
«[…] Quero agora mencionar o grande respeito que tem a cultura ocidental pelas ideias elaboradas. As ideias elaboradas não se me apresentam como a melhor parte da função humana. Parecem-me antes como que um grau enfraquecido do processo mental: um plano onde os mecanismos mentais chegam empobrecidos, uma espécie de crosta exterior devida ao arrefecimento.
As ideias são como um vapor que se transforma em água ao tocar o plano da razão e da lógica.
Não creio que o melhor da função mental se encontre a este nível das ideias. Não é a este nível que ela me interessa. Eu prefiro captar o pensamento num ponto do seu desenvolvimento que precede este nível das ideias elaboradas.
Toda a arte, toda a literatura e toda a filosofia do Ocidente se exercem a este nível das ideias elaboradas. A minha própria arte, a minha própria filosofia, procedem inteiramente de graus mais subjacentes. Procuro apoderar-me do movimento mental no ponto o mais recuado possível das suas raízes, aí onde, estou certo, a seiva é bem mais rica. […]»
(Fonte: & etc – Quinzenário Cultural n.º 19, Janeiro de 1974)

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