ANTÓNIO DE SPÍNOLA
Lisboa, Fevereiro de 1974
Arcádia
1.ª edição
229 mm x 160 mm
248 págs.
subtítulo: Análise da conjuntura nacional
exemplar estimado; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA ASSINATURA DE POSSE DO ECONOMISTA JOÃO SALGUEIRO, QUE FOI
SUB-SECRETÁRIO DE ESTADO DE MARCELLO CAETANO E MINISTRO DAS FINANÇAS DO GOVERNO
DE PINTO BALSEMÃO, MAS TAMBÉM VICE-GOVERNADOR DO BANCO DE PORTUGAL NO PÓS-25 DE
ABRIL
peça de colecção
35,00 eur (IVA e portes incluídos)
Portugal e o Futuro esteve na raiz dos desenvolvimentos
militares do 25 de Abril, que vieram, depois, possibilitar uns certos avanços
revolucionários à população comum, tenha ou não estado este povo sob a alçada
dalgum enquadramento político-partidário.
Pode ler-se uma passagem concisa do texto de Maria Inácia Rezola, acerca do
vertente livro, na obra colectiva Os Anos de Salazar – Nasce o MFA (Planeta
DeAgostini, vol. 29, s.l., 2008):
«[...] Num momento em que era visível o cansaço e desgaste provocados pela
guerra, a obra [Portugal e o Futuro] propõe uma solução para a “crise que
enfrentamos”: o “rápido restabelecimento da paz”, porque “a vitória
exclusivamente militar é inviável”. [...] pretender “ganhar uma guerra
subversiva através de uma solução militar é aceitar, de antemão, a derrota”.
[...] se Portugal e o Futuro era uma derradeira tentativa para
encontrar uma saída para a questão ultramarina mantendo o regime, a verdade é
que acabará por acelerar a morte deste último, num processo que ultrapassa as
próprias intenções do seu autor. [...]»
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