MÁRIO BEIRÃO
ilust. Francisco Franco
Lisboa, 1946
Portugália Editora
1.ª edição
197 mm x 136 mm
216 págs. + 1 folha em extra-texto
ilustrado
exemplar estimado, capa suja; miolo irrepreensível
30,00 eur (IVA e portes incluídos)
De Mário Beirão (1890-1965) diz-nos o Dicionário Cronológico de Autores Portugueses
(vol. III, Publicações Europa-América, Mem Martins, 1994):
«[…] Poeta de raiz, é, no período de transição do simbolismo para o modernismo,
um dos nomes mais significativos, embora dos menos estudados. […] Por outro
lado, e no[s] parecer[es] de Óscar Lopes e David Mourão-Ferreira, M. Beirão é,
na secção “Bronzes” do primeiro livro, um evidente precursor do
Neo-Realismo. […]»
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domingo, novembro 24, 2024
Oiro e Cinza
Os Ultimos
VISCONDE DE VILLA-MOURA
Porto, 1918
Edição da «Renascença Portuguesa»
1.ª edição
191 mm x 126 mm
320 págs.
exemplar estimado, capa envelhecida; miolo limpo
assinaturas de posse na capa e no frontispício
17,00 eur (IVA e portes incluídos)
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sábado, novembro 23, 2024
Antologia do Humor Negro
ANDRÉ BRETON [org.]
tradutores: Aníbal Fernandes, Ernesto Sampaio, Isabel Hub, Jorge Silva Melo, Luiza Neto Jorge e Manuel João Gomes
capa de Sérgio Guimarães
plano gráfico de António Sena
Lisboa, 1973
Fernando Ribeiro de Mello / Edições Afrodite
1.ª edição [única]
210 mm x 145 mm
XXIV págs. + 456 págs.
as primeiras dezasseis páginas são impressas em off-set sobre papel encorpado (semi-cartolina), todas as outras são linotipadas
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
130,00 eur (IVA e portes incluídos)
Da nota de badana:
«O regime de Vichy foi forjado por Hitler em 1940, depois de as suas tropas terem entrado vitoriosas na França: era o grande sinal de que a Grande Guerra fora ganha pela Alemanha nazi.
O regime de Vichy era constituído por quatro franceses (Pétain, Pucheu, Barthélemy, Brinon) que colaboraram com o nazismo durante quatro anos e fielmente cumpriram as ordens que Berlim mandava: processaram judeus, guilhotinaram comunistas, eliminaram chefes sindicalistas.
E a primeira edição da Antologia do Humor Negro (1939) foi por eles retirada do mercado logo que apareceu. O humor negro não será a melhor prova de que a estupidez e o crime nunca ganharam qualquer guerra?
O humor negro é mais que o riso, é mais que a ironia: é a crueldade destrutiva que abala os alicerces de todos os regimes – é uma ameaça constante ao império da irracionalidade, ao domínio da injustiça, ao crime organizado.
É por isso que os textos desta Antologia se apresentam sempre como literatura de vida ou de morte: é por isso que os autores escolhidos por Breton são quase todos daqueles homens que nenhum governo de Vichy recuperará. [...]»
Tal texto foi redigido em pleno regime de São Bento.
Anthologie de l’Humour Noir
ANDRÉ BRETON, org.
capa de Pierre Faucheux
Paris, 1950
Éditions du Sagittaire
2.ª edição
texto em francês
229 mm x 147 mm
356 págs. + 23 folhas em extra-texto
ilustrado com os retratos dos autores antologiados
sólida encadernação em meia-francesa com cantos em pele gravada a ouro na
lombada com o selo do encadernador-dourador Raúl de Almeida
não aparado
conserva as capas de brochura assim como a lombada numa palheta
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA ASSINATURA DE POSSE DO ESCRITOR E BIBLIÓFILO JOÃO PINTO DE
FIGUEIREDO
95,00 eur (IVA e portes incluídos)
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Cartilha do Marialva ou das Negações Libertinas
assinatura de posse na primeira folha-de-guarda
Portugal – Três Séculos de Expansão e Descobrimentos
sexta-feira, novembro 22, 2024
A Minha Terra
ANTONIO CORRÊA D’OLIVEIRA
ilust. Antonio Carneiro
texto promoc. Alfredo Guimarães
Paris-Lisboa | Rio de Janeiro, 1915-1917 [1919, livro IV]
Livrarias Aillaud e Bertrand | Livraria Francisco Alves
1.ª edição (excepto os livros I, IV e VIII, que são da 2.ª edição)
10 livros + 1 folha volante promocional (completo)
200 mm x 125 mm (estojo)
64 págs. + 54 págs. + 64 págs. + 64 págs. + 64 págs. + 64 págs. + 64 págs. + 72
págs. + 76 págs. + 96 págs. + 4 págs.
subtítulos: I. Caminhos; II. Auto do Anno Novo; III.
Á Lareira; IV. Vida de Lavrador; V. D’Aquem e d’Alem-Mar; VI.
Do Meu Quintal; VII. Os Namorados; VIII. Auto de Junho; IX.
Um Lenço de Cantigas; X. Cartas ao Vento
profusamente ilustrados com desenhos impressos a sanguínea sobre papel marfim
brochuras* acondicionadas num estojo próprio de fabrico recente em papel de
fantasia
exemplares estimados; miolo limpo
assinaturas de posse nos livros VII e VIII
130,00 eur (IVA e portes incluídos)
Raul
Brandão, numa memorável página das suas Memórias
(Jornal do Fôro, Lisboa, 1969), recorda-o assim o poeta:
«António Correia de Oliveira, ossos, nervos e a pele necessária para os cobrir
– com um chapéu alto e lustroso em cima – grande poeta, com raízes profundas na
natureza, tem na Beira uma tia que passa a vida em diálogos estranhos com as
árvores e as pedras. E mal chega a noite ei-la começa a cumprir o seu fadário:
leva até à madrugada a dar de beber indistintamente às plantas do seu quintal e
às dos quintais vizinhos, numa aflição, numa piedade que se estende até às
ervas ignoradas e ruins. Monologando sempre, vai e vem – que não fique alguma
com sede – com o regador nas mãos, até que a manhã a encontra exausta, feliz,
encharcada até aos ossos e ainda embebida naquele sonho frenético de ternura...
Toda a emoção do poeta está aqui, do grande poeta que diz: – Sinto em mim uma
força da natureza... hei-de aproveitá-la. – Os avós deram cabo da casa. O pai
ninguém o arrancava às suas árvores, e um tio, personagem de Camilo, morreu
cosido de facadas. A mocidade do poeta foi também dolorosa. Chamavam-lhe
mágico. Para não pesar à mãe escreveu à rasa num tabelião e foi proposto de
recebedor em Sesimbra, ele que nunca soube somar. Iam as mulheres dos
pescadores pedir-lhe perdão das décimas, e nunca na memória dos homens se viu
recebedor em semelhantes apuros, perplexo diante dos papéis, dos pobres, da
desgraça, das contas e da sua própria alma! Um dia gostou duma mulher e
escreveu os primeiros versos, Ladainhas. – Eu não sabia o que eram
versos, nem medir versos. Saiu-me aquilo... Troçaram-me tanto que estive para
endoidecer. Sabe o que me valeu? Um artiguinho do Trindade Coelho no Repórter.
Essas palavras salvaram-me!»
* O livro IV tem cartonagem editorial.
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Na Hora Incerta ou a Nossa Patria
O Medico de Si Mesmo
A. G. [AUGUSTO GRILLO]
Lisboa, 1883
Typographia C. Grillo
[1.ª edição]
«segunda parte»
188 mm x 130 mm
116 págs.
subtítulo: As molestias venereas – Tratamento de todas as doenças.
Prognostico sobre a sua marcha e os symptomas que indicam o perigo de vida ou a
approximação da morte
exemplar estimado, capa envelhecida com restauros; miolo limpo, parcialmente por
abrir
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quinta-feira, novembro 21, 2024
O Trocadilho em Camões e a Sua Interpretação por G. Storck
JOÃO DA PROVIDÊNCIA SOUSA COSTA
Coimbra, 1927
Universidade de Coimbra – Faculdade de Letras
1.ª edição
260 mm x 185 mm
8 págs. + 100 págs.
exemplar estimado, capa manchada; miolo irrepreensível
65,00 eur (IVA e portes incluídos)
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A Parvonia
MARCOS PINTO [pseud.]
Lisboa, 1894
M. Gomes, Editor – Livreiro de Suas Magestades e Altezas
«nova edição»
190 mm x 123 mm
XVI págs. + 280 págs.
subtítulo: Recordações de viagem – Com uma carta-prefacio de Manoel Bento de
Souza
exemplar envelhecido mas aceitável; miolo limpo, papel acidulado, parcialmente por
abrir
rubrica de posse na capa
30,00 eur (IVA e portes incluídos)
Uma passagem do texto:
«[...] Como cada jornal se encarrega de prégar uma doutrina e um interesse pelo
menos, todas as doutrinas e todos os interesses véem por fim a ter quem os
defenda.
E como a subida ao poder é uma nora de alcatruzes, e cada alcatruz tem o seu
jornal, cada um d’ elles despeja por sua vez nas altas regiões do governo os
principios que tem por bons.
E como os governos que se succedem fazem todos o mesmo, claro é que todos os
jornaes véem a dar no mesmo, por mui diversas que pareçam as cousas que dizem.
O mesmo meio e o mesmo fim para todos elles. O meio é descompôr, o fim comer.
[...]»
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O Romance de Amadis
AFFONSO LOPES VIEIRA
Lisboa, 1922
s.i. [ed. autor]
1.ª edição
174 mm x 125 mm
2 págs. + XLII págs. + 224 págs.
subtítulo: Composto sobre o Amadis de Gaula de Lobeira
exemplar estimado; miolo limpo
«tiragem de cem exemplares em papel de linho […]»
35,00 eur (IVA e portes incluídos)
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África Terra de Promissão
Literatura Ultramarina
RODRIGUES JÚNIOR
Lourenço Marques, 1962
África Editora
1.ª edição
195 mm x 136 mm
112 págs.
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA LONGA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
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Alguns Poetas de Moçambique
RODRIGUES JÚNIOR
Braga, 1972
Editora Pax, Lda.
1.ª edição
209 mm x 150 mm
52 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
30,00 eur (IVA e portes incluídos)
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Poetas de Moçambique
Algumas Notas sobre Nacionalismo Africano
SOARES ZILHÃO
Lisboa, 1961
Separata da «Revista Militar»
1.ª edição
233 mm x 159 mm
44 págs.
acabamento com dois pontos em arame
exemplar estimado, capa empoeirada; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR AO HISTORIADOR DE ARTE JOÃO COUTO
30,00 eur (IVA e portes incluídos)
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Regulamento Geral para a Instrução das Tropas de Artilharia
MINISTÉRIO DA GUERRA
Lisboa, 1931
Papelaria Fernandes
1.ª edição
176 mm x 123 mm
XIV págs. + 218 págs.
ilustrado
cartonagem editorial, cantos redondos
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
22,00 eur (IVA e portes incluídos)
Trata-se do texto integral da Portaria n.º 7227, com data de 25 de Novembro de
1931, sendo na altura ministro da tutela António Lopes Mateus.
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quarta-feira, novembro 20, 2024
Apontamentos sobre a Poesia Pós-Conceptual
FELIX BERNSTEIN
pref. Trisha Low
trad. António Gregório
capa de Wieske Wester
Lisboa, 2024
Barco Bêbado
1.ª edição
210 mm x 130 mm
184 págs.
ilustrado
exemplar novo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)
Uma passagem do texto:
«[…] Com a Internet, tudo pode ser levado para dentro do poema, qualquer pessoa
pode tornar-se uma estrela, e os ditames da moda (receber gostos) substituem a
autoridade do crítico. E, no entanto, a crise de que todos os críticos (desde a
mais velha estrela do rock até Hal Foster) parecem lamentar-se quando não
conseguem perceber quem determina o talento na Internet é, na verdade, uma
crise que, ao mesmo tempo, é a coisa mais maravilhosa de sempre para o crítico.
Porque quanto maior a mise en abyme, mais importante é o papel do
crítico na manutenção da ordem. E, por conseguinte, a maioria dos críticos que
escreve em revistas ostentosas lamentando a mise en abyme da moda está
propositadamente a negligenciar a moda de luxo que ganham com essa mise en
abyme: a importância dos críticos e dos curadores é redobrada! E a maioria,
claro, aproveita a oportunidade, ao lamentar esta mise en abyme, para
enfatizar os poucos artistas que crêem livres desta acusação. […]»
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Teoria do Bloom
TIQQUN
trad. Joana Jacinto
capa de Sandra Paslawska, e Tyko Say
Lisboa, 2024
Barco Bêbado
1.ª edição
177 mm x 107 mm
140 págs.
exemplar novo
18,00 eur (IVA e portes incluídos)
Uma passagem do texto:
«[…] Na realidade actual, a questão de saber aquilo que é uma máscara e aquilo
que o não é não tem razão de ser. É simplesmente grotesco pretender ocupar um
lugar fora do Espectáculo, fora de um modo de desvelamento em que tudo se
manifesta de tal maneira que a sua aparência neste âmbito se torna autónoma, ou
seja, se manifesta como uma máscara. O seu disfarce enquanto disfarce
é a verdade do Bloom, o mesmo é dizer que não há nada por detrás disso,
ou antes, abrindo horizontes mais expeditos, que por detrás disso está o Nada,
que é uma potência.
Que a máscara constitua a forma geral de aparecimento na comédia universal, da
qual apenas os loucos acreditam ainda conseguir escapar, não significa que a
verdade já não existe, mas que esta se tornou algo mais subtil e mais pungente.
[…]»
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Pequena Poética da Insurreição
PETER BOUSCHELJONG
trad. António Gregório
ilust. André Lemos, e Sara Mealha
Lisboa, 2024
Barco Bêbado
1.ª edição
210 mm x 130 mm
114 págs.
profusamente ilustrado
capa impressa frente e verso
exemplar novo
18,00 eur (IVA e portes incluídos)
Desde as primeiras linhas, assim vai esta poética do século XXI…:
«[…] no Inverno de 2018 apanhámos o comboio para Paris — o que nos esperava
era incerto —, mas as imagens de montras partidas, dos incêndios no Banque
de France e de um Christophe Dettinger furioso, em suma, de Paris a arder,
apareciam noite após noite nos nossos sonhos
num mundo a desmoronar-se em ciclos cada vez mais curtos
nada é mais prático do que um livro ou uma arma [o arquivo é uma colecção de
fantasmas / resistências ilegíveis]
pensar com as mãos é o destino do homem
electrificado no meio da fuga à atrofia dos instintos herdados
comecemos pelos excessos das nossas investigações
chamam-nos pulhas e desleixados [e pode ver-se o desprezo profundo nos seus
rostos]
mas os grandes filósofos [ainda há pouco gritavam: sessenta e oito, sessenta e
oito] tinham a obrigação de fazer melhor
outros dizem: santos / pontas-de-lança da grande heresia / ou os nómadas do
proletariado
quão enganados estávamos ao pensar que o monstro do capitalismo tinha já só um
olho e que bastaria cegá-lo com uma tocha gigante
desafiando os milhões de olhares de vigilância e repressão
não mudámos de expressão, em vez disso apontámos para a vermelhidão do sol
poente e para o planeta Terra progressivamente esgotado
que o objectivo seja o de fazer avançar uma crítica decidida às condições
actuais, sem medo das consequências nem dos conflitos daí resultantes com
aqueles que detêm o poder […]»
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terça-feira, novembro 19, 2024
O Sarcófago
PIERRE CHRISTIN, texto
ENKI BILAL, desenho
trad. João Silva
Lisboa, 2001
Meribérica / Liber, Editores, Lda.
1.ª edição
205 mm x 267 mm (oblongo)
64 págs.
subtítulos: A correspondência de Pierre Christin com Enki Bilal – Projecto
para um Museu do Futuro
profusamente ilustrado a cor
cartonagem editorial
exemplar como novo
50,00 eur (IVA e portes incluídos)
Nota editorial na contracapa:
«No encerramento de Tchernobyl, Christin e Bilal projectam transformar o local
assombrado em Museu do Futuro. Proposta obscena ou prefiguração visionária?
Com O Sarcófago reata funções uma das mais belas equipas da banda
desenhada francesa, encerrando aqui uma reflexão em imagens já marcadas por
títulos premonitórios como A Caçada ou Bunker Palace Hotel.
É essa mesma mistura – de informação, humor negro e invenção gráfica – que reencontramos
nesta “Correspondência” muito particular.»
pedidos para:
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Os Sonetos de [...]
ANTÓNIO BOTTO
[Lisboa], 1938
[s.i.]
[1.ª edição]
193 mm x 132 mm
48 págs.
composto manualmente
exemplar com restauro na lombada, mas no geral aceitável
exibe na capa e na folha de ante-rosto o carimbo da Livraria Moraes
50,00 eur (IVA e portes incluídos)
Acresce a este conjunto de 31 sonetos do poeta uma Marginália crítica que se divide por João Gaspar Simões, Augusto Pinto e Luiz Forjaz Trigueiros. Outros são chamados a defender uma obra perseguida mais pela homossexualidade do seu autor do que pela eventual falta de qualidade estética, e tanto António Patrício como Raúl Brandão e Fernando Pessoa apõem aí o seu selo de reconhecimento. «Tôda a moderna poesia portuguesa nos mostra a poderosa influência da poesia de António Botto – diz Pessoa. – A poesia de António Botto é uma antecipação genial.»
Cartas Que Me Foram Devolvidas
Lisboa, 1940
Editora Argo
11.º milhar («edição definitiva incluindo treze cartas inéditas»)
190 mm x 119 mm
72 págs.
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
60,00 eur (IVA e portes incluídos)
Os Olhos do Amor
Odisseia
HOMERO
trad., pref. e notas de E. Dias Palmeira, e M. Alves Correia (padres)
Lisboa, 1938 e 1939
Livraria Sá da Costa – Editora
s.i.
2 volumes (completo)
182 mm x 123 mm
[XXVIII págs. + 244 págs.] + [8 págs. + 232 págs.]
encadernações editoriais homogéneas inteiras em tela encerada, gravação a ouro
e azul nas pastas e nas lombadas
conservam todas as capas de brochura e respectivas lombadas
exemplares em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
47,00 eur (IVA e portes incluídos)
Diz-nos um dos mais marcantes estudiosos da obra que a cultura grega nos legou
sob o nome poético de Homero, Andrew Dalby (in Rediscovering Homer –
Inside the Origins of the Epic, W. W. Norton & Company, Nova Iorque
2006):
«[…] We need to understand how this poet saw humans and gods, people of their
cities, men and women and the balance of power between them – and that might be
the most crucial issue if we are ever to understand these poems [Ilíada
e Odisseia]. […]
The world of the Odyssey – even the fictional world of Odysseus’s
narrative – was created by a poet whose familiarity with the real Mediterranean
world had continued to grow during the twenty years since the Iliad was
written. Meanwhile, that poet had not ceased to think about the society that Greek
epic describes, which is itself a mirror image of the society in which its
poets and audiences lived. […]
The Odyssey is the work of a poet who has been consciously thinking
about the relationship between words and truth. In the Iliad, speeches
tell the truth. We may question the motives of speakers such as Agamemnon and
Achilles and even Nestor, but we do not doubt their statements. In the Odyssey,
our task as audience is much more complex. Do we believe Menelaos? Do we
altogether trust Helen, or Kirke, or Kalypso? When is Odysseus telling the
truth? […]»
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A Eneida de Vergilio Lida Hoje
VERGILIO
trad. e notas de Coelho de Carvalho
Lisboa, 1908
Livraria Ferreira – Editora
1.ª edição
195 mm x 130 mm
624 págs.
impresso sobre papel superior algodoado
exemplar estimado, capa gasta; miolo irrepreensível, por abrir
65,00 eur (IVA e portes incluídos)
Trata-se de uma tradução em verso da longa obra do poeta clássico romano Públio
Vergílio Maro.
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Vida Vitoriosa
Nossa Senhora de Fátima
WILLIAM THOMAS WALSH
trad. Emérico da Gama
pref. Alberto Cosme do Amaral
capa de José C. Prado
São Paulo (Brasil), 1996
Quadrante, Sociedade de Publicações Culturais
1.ª edição
208 mm x 140 mm
280 págs.
ilustrado
exemplar muito estimado; miolo limpo
discreta assinatura de posse na pág. 5
22,00 eur (IVA e portes incluídos)
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segunda-feira, novembro 18, 2024
História da Imprensa do Algarve
JOSÉ CARLOS VILHENA MESQUITA
Faro, 1988-1989
Comissão de Coordenação da Região do Algarve
1.ª edição
2 volumes (completo)
224 mm x 155 mm
[668 págs. + 98 págs. em extra-texto] + [648 págs. + 92 págs. em extra-texto]
ilustrados
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domingo, novembro 17, 2024
Crónica de D. João I
FERNÃO LOPES
prefs. António Sérgio [vol. I], e M. Lopes de Almeida e A. de Magalhães
Basto [vol. II]
Porto, 1945 e 1949
Livraria Civilização – Editora
s.i.
2 volumes (completo)
224 mm x 154 mm
[XL págs. + 458 págs.] + [8 págs. + 496 págs.]
exemplares estimados; miolo irrepreensível, por abrir
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Antologia do Pensamento Político Português
ANTÓNIO ALBERTO [BANHA] DE ANDRADE, org.
pref. Adriano Moreira
Lisboa, 1965
Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina
1.ª edição (separata de Estudos Políticos e Sociais)
238 mm x 164 mm
284 págs.
subtítulo: Século XVI – 1.º volume [único publicado]: Período Joanino
exemplar estimado; miolo limpo
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O Assalto ao “Santa Maria”
Juntou-se folha fac-símile das respectivas primeiras páginas do Diário de Lisboa de 24 e 25 de Janeiro de 1961, editada pelo mesmo Diário de Lisboa em data incerta.
A Condenação Pública do Ataque ao «Santa Maria»
aa.vv.
Lisboa, 1961
s.e.
[1.ª edição]
210 mm x 151 mm
48 págs.
ilustrado
acabamento com um ponto em arame
exemplar envelhecido mas aceitável, restauro na dobra; miolo limpo
45,00 eur (IVA e portes incluídos)
Panfleto contra a operação revolucionária levada a cabo por um punhado de resistentes
sob a direcção de Henrique Galvão, e que inclui imagens da chegada do paquete à
gare onde uma multidão de populares incensa Salazar… Não, certamente, a triste
multidão que verá partir, nesse mesmo paquete, os seus filhos feitos carne em “serviço
militar obrigatório”, a caminho das guerras coloniais. Brochura de vergonhosa
propaganda, em que há de tudo, desde «um português negro, tripulante do “Santa
Maria”, [que] cumprimenta o chefe do Governo do seu país» até à «dedicada
tripulação do “Santa Maria” [que] desembarca: a pátria e a família aguardam a
todos de braços abertos».
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O Sonho de Sagres
EUGÉNIO SILVA
pref. Mário de Artagão
Vila Nova de Famalicão, 1936
Tipografia «Minerva» – Gaspar Pinto de Sousa & Irmão
1.ª edição
197 mm x 131 mm
160 págs.
subtítulo: Romance cinematográfico escrito para o concurso internacional de
novelas e romances cinematográficos aberto na Alemanha por ocasião dos Jogos
Olímpicos de 1936
exemplar estimado; miolo limpo
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Alves Roçadas
HENRIQUE PIRES MONTEIRO
Lisboa, s.d.
Editorial Cosmos
1.ª edição
180 mm x 120 mm
56 págs.
subtítulo: Chefe militar e administrador colonial
exemplar estimado; miolo limpo
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África Desconhecida
ANTONIO LEBRE
fotog. autor
Lisboa, s.d.
Editorial Cosmos
1.ª edição
180 mm x 119 mm
1 folha em extra-texto + 32 págs. + 8 págs. em extra-texto (rep. Fotog.)
ilustrado
exemplar estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
Ilhas Crioulas
AUGUSTO CASIMIRO
Lisboa, s.d.
Editorial Cosmos
1.ª edição
180 mm x 119 mm
48 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)
Trata-se de uma breve monografia acerca do arquipélago de Cabo Verde.
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Em Demanda do Preste João
Recordações de Pequena História
ELAINE SANCEAU
Porto, 1964
Livraria Civilização – Editora
1.ª edição
220 mm x 150 mm
256 págs.
ilustrado
impresso sobre papel superior
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
27,00 eur (IVA e portes incluídos)
Conjunto de textos diversos, acerca de diversos lugares da presença colonial
portuguesa, redigidos em estilo de crónica com fundo histórico.
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