Porto, 1869
Typographia do Jornal do Porto
3.ª edição
200 mm x 128 mm
276 págs.
subtítulo: Chronica da aldeia
encadernação inteira em imitação de pele gravada a ouro na lombada
aparado somente à cabeça, sem capas de brochura
exemplar muito estimado; miolo limpo
assinatura de posse no ante-rosto
55,00 eur (IVA e portes incluídos)
De seu verdadeiro nome Joaquim Guilherme Gomes Coelho, sob o pseudónimo Júlio Diniz publicou-lhe o Jornal do Porto, desde Maio de 1866, em folhetim, este romance de estreia, desde logo aplaudido e com a curiosidade nortenha de um público leitor ávido por «[...] descobrir quem era o literato que, sem se saber donde, e de repente, surgia como digno rival de Carlos Dickens», diz-nos Magalhães Basto no seu livro Figuras Literárias do Porto (Livraria Simões Lopes, Porto, 1947). E o perspicaz elogio segue:
«[...] Não se deve esquecer também que Joaquim Guilherme era um doente pulmonar. Além disso, [...] a mãe morreu-lhe tuberculosa, tinha ele cinco anos. Morreu-lhe um irmão tuberculoso com vinte anos; ainda outro tuberculoso também apenas com dezassete. Pois, apesar destes antecedentes familiares e das tenebrosas perspectivas dum fim próximo, Joaquim Guilherme Gomes Coelho sentimental e triste por índole, de sensibilidade exaltada, como é próprio daqueles a quem a sua terrível doença empolga, quase paradoxalmente não escreveu livros pessimistas, fúnebres, sombrios, ultra-românticos, como os versos do seu amigo Soares de Passos; embora lírico como este, mostrou-se optimista, alegre, de bem com os homens e com o mundo, via tudo cor de rosa – e as páginas que deixou são tão suaves e mimosas, impregnadas de tanta bondade e ternura que consolam e repousam a alma de quem as lê. [...]»
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