VERGÍLIO FERREIRA
capa de João da Câmara Leme
Lisboa, 1971
Portugália Editora
1.ª edição
193 mm x 141 mm
320 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível, por abrir
65,00 eur (IVA e
portes incluídos)
«[...] Todas as interrogações do livro [Nítido Nulo foi escrito durante o ano de 1969], que põem em causa
Deus e o pecado original. Salazar e o regime. A revolução e a acção
revolucionária. A liberdade e a prisão. Todas elas desembocam numa vontade de
ver o horizonte, o eterno “nítido nulo” do horizonte, como única certeza.
Porque a prisão do condenado não é só a prisão de um Estado. Tem algo a ver com
a nossa condição humana. Mas a cela dessa “prisão” engana, porque “a sala é larga e limpa. As próprias grades
são pintadas de branco para deixarem passar a alegria que puderem. Decerto
entendeu-se que sofria mais assim”.
Em suma, há uma frase algures em Nítido Nulo que poderia dar o tom ideal para a leitura deste livro,
para mim um dos mais importantes de Vergílio Ferreira: “Dizer ‘não’ é abrir um espaço para o homem se pôr de pé”. Dizer
não.
(Fonte: João Carlos Santana da Silva, pág. electrónica «A Causa das Coisas», 13 de Janeiro,
2009)
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