[JOSÉ AGOSTINHO DE MACEDO]
Lisboa, 1822
Impressão Liberal
1.ª edição
235 mm x 170 mm
14 págs.
subtítulo: E aos outros contadores de patranhas | D’ambas as Indias,
d’ambas as Hespanhas
encadernação inteira em papel goufrado com rótulo na pasta anterior
não aparado
exemplar muito estimado; miolo limpo
assinatura de posse no frontispício
PEÇA DE COLECÇÃO
75,00 eur (IVA e portes incluídos)
«[…] José Agostinho de Macedo [1761-1831] foi o primeiro autor português a
tecer uma crítica estruturada e sistemática ao jornalismo, apresentando,
igualmente, alternativas para o desenvolvimento da comunicação social. Nesse
sentido, ele pode considerar-se como um precursor da teorização crítica
portuguesa do jornalismo. A crítica de José Agostinho de Macedo ao jornalismo
político (e não só) do seu tempo permite, em segundo lugar, perceber que este
autor tinha uma ideia clara sobre a influência do jornalismo na formação de
correntes de opinião e sobre a repercussão das mesmas na ordem política e na
governação. Macedo, sem empregar os conceitos que hoje em dia empregaríamos,
percebeu que o espaço público se estava a politizar, não apenas por força dos
jornais, mas também pela institucionalização da democracia representativa e
pelo alargamento do direito de voto. Percebeu, também, que o jornalismo,
ultrapassando o espaço interpessoal da comunicação directa, se tornava no mais
importante agente de segmentação das opiniões a nível nacional. […]»
(Fonte: Jorge Pedro Sousa, O advento da crítica ao jornalismo em Portugal: O
caso de José Agostinho de Macedo, Biblioteca On-line de Ciências da Comunicação,
Universidade da Beira Interior)
A vertente Carta insere-se nesse vasto conjunto de intervenções levadas
a cabo pelo irascível padre José Agostinho de Macedo.
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