LOUIS ARMAND
trad. Jorge Pereirinha Pires
capa e ilust. Siegmar Fricke
Lisboa, 2023
Barco Bêbado
1.ª edição
210 mm x 130 mm
92 págs.
ilustrado
exemplar novo
18,00 eur (IVA e portes incluídos)
Uma passagem do texto:
«[…] Se a vanguarda emerge ou se funde com um certo pensamento dialéctico da
consciência humana, do «presente do espírito humano» acorrentado ao passado e
desejoso de se projectar no futuro (emancipação), isso é porque sob as
condições da modernidade a perspectiva de uma consciência universal começa a
existir como uma constituinte da vida quotidiana. É neste sentido que a
vanguarda fala da revolução estética como uma relação directa entre a arte e a vida,
ou seja, entre dois modos de representação.
A vanguarda pode portanto ser vista como um assalto ao conceito de história enquanto
apropriação do pensamento revolucionário: ou seja, como uma história de
impossibilidades. Um dos significados do termo vanguarda é, portanto, revolução
da história ou a busca pelo impossível. Na medida em que Hegel lhe lega
a ideia de que a história pode ser pensada como um modo de revolução, a
vanguarda apresenta-se então a si mesma como revolução da revolução. É
por esta razão, entre outras, que as roturas históricas dentro da
vanguarda têm de ser entendidas não nos termos de uma auto-negação por
sucessivos contramovimentos, mas nos termos do fenómeno aparentemente contrário
da institucionalização. […]»
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