sábado, julho 29, 2023

Jinga, Rainha de Matamba (1583-1663)


J. M. CERQUEIRA D’AZEVEDO
capa de Raúl Silva

Braga, 1949
Oficinas Gráficas Augusto Costa & Comp.ª, Lim.ª [ed. Autor]
1.ª edição
21,5 cm x 15,3 cm
324 págs.
exemplar estimado, capa envelhecida; miolo limpo
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
70,00 eur (IVA e portes incluídos)

«Dona Ana de Sousa ou Ngola Ana Nzinga Mbande ou Rainha Ginga [...] foi uma rainha (“Ngola”) dos reinos do Ndongo e de Matamba, no Sudoeste de África, no século XVII. O seu título real na língua quimbundo – “Ngola” –, foi o nome utilizado pelos portugueses para denominar aquela região (Angola).
Nzinga viveu durante um período em que o tráfico de escravos africanos e a consolidação do poder dos portugueses na região estavam a crescer rapidamente. Era filha de Nzinga a Mbande Ngola Kiluanje e de Guenguela Cakombe, e irmã do Ngola Ngoli Bbondi (o régulo de Matamba), que tendo-se revoltado contra o domínio português em 1618, foi derrotado pelas forças sob o comando de Luís Mendes de Vasconcelos. O seu nome surge nos registos históricos três anos mais tarde, como uma enviada de seu irmão, numa conferência de paz com o governador português de Luanda. Após anos de incursões portuguesas para capturar escravos, e entre batalhas intermitentes, Nzinga negociou um tratado de termos iguais, converteu-se ao cristianismo para fortalecer o tratado e adoptou o nome português de Dona Ana de Sousa. [...]» (Eileen Morais Salvação Barreto, in AEPPEA [fonte electrónica])

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