J.
M. CERQUEIRA D’AZEVEDO
capa
de Raúl Silva
Braga,
1949
Oficinas
Gráficas Augusto Costa & Comp.ª, Lim.ª [ed. Autor]
1.ª
edição
21,5
cm x 15,3 cm
324
págs.
exemplar estimado, capa envelhecida; miolo limpo
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
70,00
eur (IVA e portes incluídos)
«Dona
Ana de Sousa ou Ngola Ana Nzinga Mbande ou Rainha
Ginga [...] foi uma rainha (“Ngola”)
dos reinos do Ndongo e de Matamba, no Sudoeste de África, no século XVII. O seu
título real na língua quimbundo – “Ngola”
–, foi o nome utilizado pelos portugueses para denominar aquela região
(Angola).
Nzinga viveu
durante um período em que o tráfico de escravos africanos e a consolidação do
poder dos portugueses na região estavam a crescer rapidamente. Era filha de Nzinga
a Mbande Ngola Kiluanje e de Guenguela Cakombe, e irmã do Ngola Ngoli Bbondi (o régulo de
Matamba), que tendo-se revoltado contra o domínio português em 1618, foi
derrotado pelas forças sob o comando de Luís Mendes de Vasconcelos. O seu nome
surge nos registos históricos três anos mais tarde, como uma enviada de seu
irmão, numa conferência de paz com o governador português de Luanda. Após anos
de incursões portuguesas para capturar escravos, e entre batalhas
intermitentes, Nzinga negociou um tratado de termos iguais,
converteu-se ao cristianismo para fortalecer o tratado e adoptou o nome
português de Dona Ana de Sousa. [...]» (Eileen Morais Salvação Barreto, in
AEPPEA [fonte electrónica])