quarta-feira, março 02, 2022

Guerra Civil


HERMANO NEVES
pref. Mayer Garção e Luís da Camara Reys
capa de Dumas

Lisboa, 1911
Editor Joaquim Marques Freire
1.ª edição
190 mm x 122 mm
208 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
assinatura de posse no frontispício
55,00 eur (IVA e portes incluídos)

Episódios da actividade contra-revolucionária encabeçada por Paiva Couceiro e pela dita «monarquia do Norte», ou «conspiração da Galliza». Sucintamente, nas palavras o republicano Mayer Garção:
«[...] Os emigrados da Galliza apenas contavam e contam com as burras dos thalassas do Brasil e da seita de Loyola. Patacos não são corações e braços heroicos, e os manifestos de Paiva Couceiro não são o manifesto de Brunswick.
Com esse dinheiro vil tentou Couceiro levantar um exercito de mercenarios. Os mercenarios da historia antiga eram profissionaes das chacinas a soldo, jogando a vida a todas as horas. Os de Couceiro eram meia duzia de pobres diabos, arrancados aos trabalhos dos campos, e que nunca manejaram uma arma. [...]
[...] A monarchia cahiu sem que um braço até agora por ella se erguesse. Indifferença ou cobardia? Não se fazem revoluções com indifferentes nem com cobardes. [...]»
O autor, Hermano Neves (jornalista do tempo em que o jornalismo intervinha nos eventos, do tempo em que uma reportagem supunha muito mais do que a açorda da mera “comunicação social”), já antes havia dado a público o notável livro Como Triumphou a Republica – Subsidios para a Historia da Revolução de 4 de Outubro de 1910 (Empreza Editora “Liberdade”, Lisboa, 1910), onde podemos sentir a pulsação da coragem popular anónima e da Carbonária.

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Bom-Humor


JOÃO CHAGAS

Lisboa, 1905
Ferreira & Oliveira, Limitada, Editores
1.ª edição
208 mm x 134 mm
8 págs. + 312 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
35,00 eur (IVA e portes incluídos)

Pendor diarístico, de grande importância para a compreensão das palpitações sociais e intelectuais de toda uma época decisiva para a República que se avizinha.

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Esparsos e Traducções

 

ANTHERO DE QUENTAL
trad. Guilherme Storck, Curros Henriquez, Baldomero Escobar, Giuseppe Cellini, Marco Antonio Canini, Tommaso Cannizzaro, e Fernando Leal


Porto, 1918
Companhia Portugueza Editora
1.ª edição
textos em português, alemão, castelhano, italiano e francês
176 mm x 124 mm
96 págs.
exemplar envelhecido mas aceitável, capa com sinais de foxing; miolo limpo
assinatura de posse no frontispício
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Histórias do Zaire

 

ALEXANDRE CABRAL
ilust. Rogério Ribeiro

Algés – Lisboa, 1956
Orion – Editorial-Distribuidora
1.ª edição
197 mm x 127 mm
192 págs.
ilustrado
exemplar estimado; miolo limpo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Fóra de Scena...


LUCINDA DO CARMO

Lisboa, 1911
Cernadas & C.ª – Livraria Editora
1.ª edição
194 mm x 133 mm
136 págs.
subtítulo: Prósa e verso
capa impressa a uma cor com cromo colado
exemplar estimado, restauro na lombada; miolo limpo
25,00 eur (IVA e portes incluídos)

Interessante conjunto de apreciações da actriz Lucinda do Carmo (1861-1922) acerca do teatro e das suas gentes, a que juntou alguns versos sem grande pretensão mas de correcta fábrica.

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terça-feira, março 01, 2022

Pátria Esquecida

 

JOÃO DE BARROS

Lisboa, s.d.
Livraria Bertrand
1.ª edição
192 mm x 122 mm
212 págs.
subtítulo: Notas e esquemas
exemplar estimado, pequenas manchas na capa; miolo irrepreensível, por abrir
20,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Cabo da Boa Esperança


SEBASTIÃO DA GAMA
capa de Lino António

Lisboa, 1947
Portugália Editora
1.ª edição
19,1 cm x 14 cm
176 págs.
exemplar estimado, pequenos restauros na lombada; miolo limpo
60,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Pelo Sonho É Que Vamos



SEBASTIÃO DA GAMA
capa de Lino António

Lisboa, 1953
Portugália Editora
1.ª edição
197 mm x 141 mm
48 págs.
exemplar estimado, sinais de foxing na capa, pequenos restauros na lombada; miolo limpo
discreta assinatura de posse no ante-rosto
60,00 eur (IVA e portes incluídos)

É «o livro mais conseguido de Sebastião da Gama», afirma o poeta Ruy Belo no seu livro de ensaios Na Senda da Poesia.

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quinta-feira, fevereiro 24, 2022

Manual de Esgrima


ESCOLA PRATICA DE INFANTERIA

Lisboa, 1835
Imprensa Nacional
1.ª edição
169 mm x 119 mm
56 págs. + 27 folhas em extra-texto
ilustrado com 31 gravuras alusivas
exemplar estimado, discreto restauro na lombada; miolo irrepreensível
PEÇA DE COLECÇÃO
70,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Do Mundo Original

 

VERGÍLIO FERREIRA
capa de Carlos de Almeida


Coimbra, 1957
Vértice
1.ª edição
188 mm x 120 mm
180 págs.
exemplar envelhecido mas aceitável; miolo limpo, papel acidulado
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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quarta-feira, fevereiro 23, 2022

Monção


VIMALA DEVI
capa de Horácio Falcão

Lisboa, 1963
edição da Autora
1.ª edição
196 mm x 140 mm
172 págs.
subtítulo: Contos de Goa
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da nota de contracapa:
«[...] Este é o seu segundo livro. É a alma do povo goês, com os seus impalpáveis paradoxos, que surge nestes contos de Vimala Devi. A sua galeria de tipos humanos, batcares e curumbins, manducares, católicos e hindus, e descendentes com nomes de reis, mostra-nos, sem disfarces, a verdadeira realidade de Goa. A expressão portuguesa que a informa não consegue, porém, abafar a sua essência intrinsecamente oriental, revelada na sua linguagem e, principalmente, na sua posição perante a obra de arte [...].»
Em conjunto com o marido, Manuel de Seabra, legou-nos a Autora, em 1971, o mais importante estudo e recolha de Literatura Indo-Portuguesa.

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Sobre o Lado Esquerdo


CARLOS DE OLIVEIRA
capa e grafismo de Fernando Felgueiras


Lisboa, 1969
Publicações Dom Quixote
2.ª edição
191 mm x 113 mm
72 págs.
luxuosa encadernação assinada na seixa «D. Silva - Porto» em meia-francesa com cantos em pele, gravação a ouro nas pastas e na lombada
não aparado
conserva as capas de brochura
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Tratava-se, aquando da sua edição original (Iniciativas Editoriais, Lisboa, 1968), do primeiro núcleo poético de Carlos de Oliveira criado após a reunião em livro de toda a sua anterior produção (Poesias – 1945-1960, Portugália Editora, Lisboa, 1962). A partir daí nada será como dantes: a finura linguística, o minimalismo discursivo já espreitavam neste mais que belo livro de charneira, preparando o terreno para o zénite da sua obra em verso: os dois livros também publicados nos Cadernos de Poesia das Publicações Dom Quixote, Micropaisagem e Entre Duas Memórias, em 1968 e 1971.

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terça-feira, fevereiro 22, 2022

Absurdíssimo


SANTOS FERNANDO
ilust. Avelino Carmo

s.l., 1972
Publicações Europa-América, Lda.
2.ª edição
185 mm x 133 mm
160 págs.
profusamente ilustrado
impresso sobre papel superior
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da nota editorial na contracapa:
«[...] Editado no Brasil, [...] Absurdíssimo reúne vinte e duas histórias, traçadas com a verve, o toque surreal e a “ilogicidade” que Santos Fernando, observador perspicaz e humorista excepcional, vai buscar em cada um de nós e nos oferece para que possamos, através dele, rir de nós próprios.»

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A Casa das Sombras

 

LUIZ TEIXEIRA

Lisboa, 1973
Editorial Notícias
1.ª edição
196 mm x 133 mm
224 págs.
exemplar estimado; miolo irrepreensível
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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segunda-feira, fevereiro 21, 2022

Novelas de Portugal

 

SEVERO PORTELA

Lisboa, 1933
Casa Ventura Abrantes – Livraria Editora
1.ª edição
191 mm x 125 mm
164 págs.
exemplar estimado, lombada frágil e gasta; miolo limpo
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
22,00 eur (IVA e portes incluídos)


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domingo, fevereiro 20, 2022

Arte do Ocidente – A Idade Média Românica e Gótica


HENRI FOCILLON
trad. José Saramago
capa de Soares Rocha

Lisboa, 1980
Editorial Estampa
1.ª edição
209 mm x 145 mm
392 págs. + 64 págs. em extra-texto
profusamente ilustrado no corpo do texto e em separado
capa impressa a duas cores e relevo seco sobre cartolina estriada
exemplar muito estimado; miolo limpo
37,00 eur (IVA e portes incluídos)

Henri Focillon (1881-1943), historiador e professor de arte francês, director do Museu de Belas-Artes de Lião (antes da Primeira Guerra Mundial), catedrático de estética na Sorbona. Aquando da invasão da França levada a cabo pelos nazis, Focillon encontrava-se no Estados Unidos, onde permaneceu exilado até ao fim da vida, não sem ter aí exercido incontornável influência nos destinos académicos e na produção teórica.
«[...] Focillon foi o primeiro grande historiador de arte francês a incorporar o método de ensino da história da arte baseado na tradição germânica. A sua metodologia – denominada método formalista – empregou um desenvolvimento cíclico das formas baseado na teoria da forma de Heinrich Wölfflin e Adolf von Hildebrand, uma abordagem que não tem como regra a cronologia do tempo. O teórico francês tentou estabelecer princípios formalistas de interpretação com base no que ele chamou de “visualidade pura”. O caráter objetivo que defende é a antítese da objetividade analítica que dominava a escrita de arte moderna e histórica da época. Ao contrário de Émile Mâle, Focillon enfatizou a importância da forma sobre a iconografia ou o simbolismo.
[...] Focillon ficou conhecido por questionar muitas das bases do estilo românico, e alertou que muita arte românica, apesar de datada deste período, não poderia ser denominada como tal. Ele reforçou a arquitetura como o impulso primário artístico da Idade Média, um dado consensual entre os historiadores da arte francesa do seu tempo. O ano 1000 foi, segundo ele, o início deste período de construção [...].» (Fonte: página electrónica A Vida das Formas, Universidade Católica Portuguesa, 21 de Janeiro, 2012)

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Patrão Bento

 

ALEIXO RIBEIRO
capa de Manuel Correia


Lisboa, 1962
Editorial Estúdios Cor, Lda.
1.ª edição
194 mm x 145 mm
272 págs.
encadernação editorial inteira em tela gravada a negro e ouro, sobrecapa em polyester impresso a branco
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
35,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Patrão Bento


ALEIXO RIBEIRO
capa de Manuel Correia

Lisboa, 1962
Editorial Estúdios Cor, Lda.
1.ª edição
19,6 cm x 14,2 cm
272 págs.
exemplar como novo, por abrir
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da nota editorial na badana:
«Nasceu em 1899, em Lisboa. Depois dos estudos secundários, frequentou a Faculdade de Ciências daquela cidade, não tendo concluído o curso por motivo de um protesto de estudantes. Foi jornalista, assistente de cinema, agente artístico, contribuindo, nesta qualidade, para a apresentação em Lisboa da Companhia dos Bailados Russos de Serge de Diaghilev. Numa época difícil da sua vida, viu-se forçado a exercer a actividade sub-literária de folhetinista.
[...] Dos trabalhos e dos dias da gente portuguesa, é a vida do pescador, do homem do mar, que menos atenção tem merecido dos nossos escritores, ressalvadas as raras e bem conhecidas excepções.
Este romance de Aleixo Ribeiro é todo ele consagrado a um porto de pesca da costa portuguesa. [...]»

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Abóboras no Telhado


AQUILINO RIBEIRO

Lisboa, s.d. [1955]
Livraria Bertrand
1.ª edição
190 mm x 123 mm
360 págs.
exemplar estimado, capa suja; miolo limpo
assinatura de posse no frontispício
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Livro que veio a desencadear uma violentíssima polémica com o estudioso ensaísta António Gonçalves Rodrigues.

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A Escola de Viena e Alguns Problemas de Conhecimento

 

EGÍDIO NAMORADO

Coimbra, 1945
Atlantida – Livraria Editora, L.da
1.ª edição
195 mm x 133 mm
128 págs.
exemplar estimado, pequena falha de papel na primeira folha; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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quarta-feira, fevereiro 16, 2022

Grandes Portugueses [junto com] Grandes Portuguesas

 

VIRGÍNIA DE CASTRO ALMEIDA
J. ESTÊVÃO PINTO
TERESA LEITÃO DE BARROS
ilust. Pamela Boden, Júlio Gil e Inês Guerreiro


Lisboa, 1943-1951 e 1949-1951
Edições SPN e SNI
1.ª edição
17 + 4 fascículos (completo)
244 mm x 170 mm (estojo)
[32 págs. + 24 págs. + 32 págs. + 32 págs. + 28 págs. + 40 págs. + 40 págs. + 40 págs. + 40 págs. + 32 págs. + 44 págs. + 40 págs. + 40 págs. + 48 págs. + 48 págs. + 48 págs. + 48 págs.] + [4 x 32 págs.]
subtítulos:
[1 – Dom Fuas Roupinho; 2 – Fernão Lopes; 3 – Dom Gualdim Pais; 4 – Gil Vicente; 5 – Duarte Pacheco Pereira; 6 – Luís de Camões; 7 – Infante D. Henrique; 8 – S. João de Brito; 9 – D. Afonso Henriques; 10 – Heróis da Tomada de Lisboa; 11 – Afonso de Albuquerque; 12 – Marquês de Pombal; 13 – Santo António de Lisboa; 14 – O Santo Condestável; 15 – S. João de Deus; 16 – D. João de Castro; 17 – D. Francisco de Almeida] + [1 – Infanta D. Maria; 2 – A Rainha D. Leonor; 3 – D. Filipa de Vilhena; 4 – As Heroínas de Diu]
exemplares em bom estado de conservação; miolo irrepreensível, por abrir
acondicionados num estojo próprio de fábrica recente forrado a papel de fantasia
PEÇA DE COLECÇÃO
130,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Grandes Portuguesas

 

TERESA LEITÃO DE BARROS
ilust. Inês Guerreiro


Lisboa, 1949-1951
Edições SNI
1.ª edição
4 fascículos (completo)
246 mm x 172 mm (estojo)
4 x 32 págs.
subtítulos:
1 – Infanta D. Maria; 2 – A Rainha D. Leonor; 3 – D. Filipa de Vilhena; 4 – As Heroínas de Diu
acabamento com um ponto em arame
exemplares estimados, discretos restauros nas dobras de lombada; miolo limpo
acondicionados num estojo próprio de fábrica recente forrado a sintético
40,00 eur (IVA e portes incluídos)


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terça-feira, fevereiro 15, 2022

O Guarda-Livros – Revista Trimensal de Estudos Praticos de Contabilidade e Escripturação Commercial

 


dir. Raul Doria
Porto, 10 de Agosto de 1908 a 30 de Julho de 1909
Escola Pratica Commercial Raul Doria
1.ª edição
36 números (série completa)
294 mm x 220 mm
576 págs. (num. contínua)
ilustrado
encadernação modesta da época gravada a ouro na lombada
pouco aparado
exemplar muito estimado; miolo limpo
75,00 eur (IVA e portes incluídos)

Na realidade – e apesar de Raúl Dória (1878-1922) a dar por finda em comunicado na última página do n.º 36 – a vertente publicação durou até 1914, estendendo-se por um total de 84 números.

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O Stenographo Illustrado – Revista Mensal de Tachygraphia e Dactylographia




Lisboa, 11 de Agosto de 1910 a Julho de 1914
dir. Manoel Joaquim da Costa
21 números em 19 jornais (completo ?)
33,6 cm x 26,1 cm (estojo)
12 págs. + [13 x 8 págs.] + 10 págs. + 12 págs. + [2 x 8 págs.] + 16 págs.
exemplares em geral oxidados pelo tempo mas aceitáveis, apenas o último tem pequenas falhas de papel sem afectar o texto e mais acentuada oxidação; miolo limpo
apresentam-se na forma original de comercialização*, fascículos soltos acondicionados num elegante estojo de confecção manual recente
o n.º 2 ostenta no canto superior direito a marca-do-dia dos correios
rara peça de colecção
160,00 eur (IVA e portes já incluídos)

A partir do segundo ano de publicação (n.º 13, 2.ª série, Março e Abril de 1912) deixa de cumprir a periodicidade mensal e passa a chamar-se O Estenografo Ilustrado – Revista de Estenografia e Dactilografia, ou, como consta do editorial: «Inicia, com o presente numero, a segunda série da sua publicação, em ortografia moderna, pelo que se modificou o titulo. [...]»
Na boa tradição republicana, é notícia de primeira página uma sucinta biografia de personalidade em destaque, com o respectivo retrato, no vertente caso figuras nacionais e estrangeiras de algum modo ligadas à esfera da taquigrafia, pelo que aí temos, entre outros, Barbosa Colen, Adolfo Coelho, António José de Almeida, etc. É também o lugar onde se faz notícia e elogio da República triunfante; e de facto, no ramo da educação muito se terá feito, pelo menos a bem da «obrigatoriedade do ensino estenografico nas escolas».

* Os exemplares que chegaram até nós assim preservados não devem ser aparados, cosidos ou encadernados, dada a importância do seu testemunho físico, enquanto peças para a história das artes tipográficas e editoriais; a sua conservação dentro de estojos, de que o vertente exemplar constitui modelo, é a mais correcta.

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segunda-feira, fevereiro 14, 2022

Em Luta… Pela Pátria, pela Democracia

 

SÁ CARDOSO

Lisboa, 1961
Edição do Autor
1.ª edição
185 mm x 120 mm
248 págs. + 2 folhas em extra-texto
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR AO MAÇON [LUÍS HERNÂNI] DIAS AMADO
35,00 eur (IVA e portes incluídos)

Reunião de artigos e intervenções públicas de Carlos Ernesto de Sá Cardoso (1902-?), numa linha clara de oposição ao regime fascista do Estado Novo.

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Criminosa…

 

CARMEN DE FIGUEIREDO

Lisboa, s.d. [1953 (seg. BNP)]
Editorial Seculo
1.ª edição
192 mm x 130 mm
270 págs. + 10 págs.
exemplar estimado, lombada um pouco gasta; miolo limpo
assinatura de posse raspada na pág. 9
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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S. João nas Ruas

 

MARIA O’NEILL

Lisboa, s.d.
[Centro Typ Colonial]
1.ª edição
194 mm x 124 mm
20 págs.
acabamento com um ponto de arame
exemplar muito manuseado mas aceitável; miolo limpo
VALORIZADO PELO AUTÓGRAFO DA ESCRITORA
35,00 eur (IVA e portes incluídos)

De seu nome por extenso
Maria da Conceição Infante de Lacerda Pereira de Eça Custance O’Neill (1873-1932), avó do poeta Alexandre O’Neill, foi escritora feminista, muito dada à teosofia e ao espiritismo. Os vertentes versos celebram as formas de vida dos bairros populares.

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domingo, fevereiro 13, 2022

Factos e Homens do Meu Tempo

 

BRITO ARANHA

Lisboa, 1907-1908
Parceria Antonio Maria Pereira – Livraria Editora e Officinas Typographica e de Encadernação Movidas a Electricidade
1.ª edição
3 tomos (completo)
214 mm x 138 mm
[XVI págs. + 312 págs. + 16 folhas em extra-texto (gravuras)] + [296 págs. + 6 folhas em extra-texto (gravura)] + [326 págs. + 10 folhas em extra-texto (gravuras)]
subtítulo: Memorias de um jornalista – Ornado com retratos e fac-similes
ilustrados
boas encadernações homogéneas inteiras em tela encerada com as capas do editor espelhadas, gravadas a ouro nas pastas anteriores e a prata nas lombadas
não aparados, conserva as capas de brochura apenas no tomo II
exemplares em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
150,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Contra Todas as Internacionais

 

[AUGUSTO DA COSTA]

Lisboa, 1934
Editorial Vanguarda
1.ª edição
196 mm x 139 mm
40 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
PEÇA DE COLECÇÃO
47,00 eur (IVA e portes incluídos)

«[…] Augusto da Costa […] redigiria, expressamente para a fundamentação teórica da organização mobilizadora da juventude que então se formava sob a égide do S.P.N. [Secretariado de Propaganda Nacional], a Acção Escolar Vanguarda, o opúsculo Contra todas as Internacionais […].»
(Fonte: Cristina Pacheco, «Os Integralistas no Secretariado de Propaganda Nacional», in CLIO – Revista do Centro de História da Universidade de Lisboa, Lisboa 1997]

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Miquelina Casada

 

AUGUSTO DA COSTA
capa de Maria de Vasconcelos


Lisboa, 1946
Livraria Popular de Francisco Franco
1.ª edição
198 mm x 130 mm
188 págs. + LII págs.
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Amor de Perdição

 

ANTÓNIO LOPES RIBEIRO

Lisboa, s.d.
s.i. [ed. autor ?]
1.ª edição
240 mm x 182 mm
72 págs. + 20 págs. em extra-texto (reprod. fotográficas)
subtítulo: O filme português
profusamente ilustrado
exemplar estimado; miolo limpo
22,00 eur (IVA e portes incluídos)


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sexta-feira, fevereiro 11, 2022

O Mistério de Maria do Céu

 

ALICE OGANDO
capa de Roberto Araújo


Porto, 1935
Livraria Civilização
1.ª edição
189 mm x 120 mm
160 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Le Pays des Autres

 

RUI KNOPFLI
pref. Eugénio Lisboa
trad. Marie Claire Vromans
capa de Inácio Matsinhe


Bruxelas, 1995
Orfeu – Livraria Portuguesa
1.ª edição
texto em francês
200 mm x 129 mm
160 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO PINTOR MOÇAMBICANO E AUTOR DA CAPA INÁCIO MATSINHE
60,00 eur (IVA e portes incluídos)


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O Escriba Acocorado



RUI KNOPFLI
posfácio do poeta Eugénio Lisboa


Lisboa, 1978
Moraes Editores
1.ª edição
19,9 cm x 15,7 cm
72 págs.
[capa de José Escada (cromo colado sobre a cartolina tipo kraft)]
colecção Círculo de Poesia
exemplar novo
50,00 eur (IVA e portes incluídos)

Poeta, jornalista e diplomata de origem moçambicana, ex-colónia ultramarina de onde partiu, em 1975, para Londres, indo exercer funções de conselheiro de imprensa na Embaixada de Portugal. Juntamente com o poeta João Pedro Grabato Dias, terão sido os simpáticos cadernos periódicos Caliban o cerne irradiante da sua aventura poética africana.

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A Vida Mental Portugueza

 

VISCONDE DE VILLA-MOURA

Coimbra, 1909 [aliás, 1908]
Imprensa da Universidade
1.ª edição
271 mm x 192 mm
164 págs.
subtítulo: Psychologia e arte
exemplar estimado, discretos restauros na lombada; miolo limpo
47,00 eur (IVA e portes incluídos)


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quinta-feira, fevereiro 10, 2022

O Novo Niilismo

 

PETER LAMBORN WILSON
trad. e notas de Joana Jacinto
ilust. Vasco Barata

Lisboa, 2022
Barco Bêbado
1.ª edição
210 mm x 130 mm
62 págs.
profusamente ilustrado com reproduções fotográficas impressas a branco sobre papel negro
exemplar novo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Uma breve passagem do texto:
«[…] Mas, como disse e. e. cummings (poeta anarquista), há certas merdas que simplesmente não podemos aceitar, a não ser que nos tornemos, por defeito, o inimigo. […]»

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Zona Autónoma Temporária

 

HAKIM BEY
trad. de Jorge P. Pires
capa de pcd


Lisboa, 2000
frenesi
1.ª edição
190 mm x 130 mm
64 págs.
exemplar novo
10,00 eur (IVA e portes incluídos)

Pseudónimo do escritor Peter Lamborn Wilson. As suas ideias filosóficas inscrevem-se numa corrente de “anarquismo ontológico”, ou imediatismo, a que não será alheia a estranha síntese entre o situacionismo debordiano e o sufismo persa. O vertente livro constitui um muito breve resumo programático da obra homónima, tal como Lamborn Wilson achou que deveria ser divulgada em disco.

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Decadencia

 

JUDITH TEIXEIRA

Lisboa, 1923
Imprensa Libanio da Silva
2.ª edição
352 mm x 250 mm
78 págs.
subtítulo: Poemas
impresso a duas cores directas sobre papel superior algodoado
encadernação recente inteira em seda vermelha com rótulo de pele gravado a ouro na pasta anterior
não aparado
conserva as capas de brochura
com falta do cromo na capa anterior de brochura
exemplar muito estimado; miolo limpo
assinatura de posse no ante-rosto
210,00 eur (IVA e portes incluídos)

Livro cuja edição princeps foi apreendida e mandada destruir pelo Governo Civil de Lisboa, na sequência de uma campanha contra os escritores «decadentes», pelo facto de a autora fazer a apologia da homossexualidade. De nome por extenso Judith dos Ramos Teixeira, tanto a sua apologia da homossexualidade como a da morfina obscureceram, aos olhos de contemporâneos e futuros leitores e “exegetas”, a doce natureza dos seus versos, ou, como diz o Dicionário Cronológico de Autores Portugueses (vol. III, Publicações Europa-América, Mem Martins, 1994): «[...] Os seus trabalhos literários surgem imbuídos de um dramatismo aliado a um frenesim pagão, numa escrita simultaneamente amorosa, sensual, narcisista e decadente, embora pouco cuidado ao nível formal. No conjunto da sua obra subjaz uma personalidade poética original, que a leva a ser considerada a nossa única poetisa “modernista”.»

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Núa


JUDITH TEIXEIRA
desenho de Guilherme Filipe

Lisboa, 1926
J. Rodrigues & C.ª
3.ª edição
262 mm x 197 mm
116 págs. + 1 folha em extra-texto
subtítulo: Poemas de Bysancio escritos que foram por [...]
composto manualmente
impresso sobre papel superior avergoado
exemplar como novo; miolo irrepreensível, por abrir
PEÇA DE COLECÇÃO
220,00 eur (IVA e portes incluídos)

Depois de uma interessante estreia na revista Contemporânea (n.º 2, Junho de 1922; e n.º 6, Dezembro de 1922), «Nos idos de Março de 1923 o Governador Civil de Lisboa, providencialmente sobressaltado pela alta brida de uns quantos Estudantes Católicos sedentos de mão pesada contra a Literatura Dissolvente que inundava escaparates e assim corroía os Santíssimos Costumes da Pátria Lusitana (ao tempo Republicana e Laica e Democrática), açula a polícia e faz apreender, para depois cremar, exemplares das Canções, de António Botto, de Sodoma Divinizada, de Raúl Leal, e de Decadência, duma tal Judith Teixeira – esta com direito a adjectivo personalizado: “desavergonhada”. [...]» (Assim abre o editor Vitor Silva Tavares o seu prólogo à reedição & etc, em 1996, da obra integral de Judith Teixeira.
E prossegue, passim.) «[...] A dita cuja, não obstante o escarcéu e em rescaldo de incêndio, talvez para despistar dá à estampa um nem por isso inócuo novo livro de poemas – Castelo de Sombras – e, em Dezembro do mesmíssimo ano – ah! leoa! –, reedita o famigerado.
Sublinha, pois, o desplante.
Aguarde-se 1926 e teremos nas livrarias NVA, Poemas de Bizâncio: ela a dar-lhe. [...]
Dá que pensar.
Porque a Kultura de Bombeiros & Clérigos – selectiva como convém neste País de milionários que é também o mais pobre e analfabeto da Europa – regista a polémica da “Literatura de Sodoma”, Botto, Leal, Pessoa, e omite, discrimina, branqueia, aquela que viu igualmente um livro seu em labareda e foi afinal a mais perseguida e enxovalhada de quantos. [...]
[...] Nem rasto de memória de uma mulher que em 1925 funda, dirige e edita uma revista – Europa – de alto gabarito cosmopolita e eclético “modernismo”. Vilipendiada pela moral vigente (que não era só, não senhor, a dos jovens prosélitos do fascismo lusitano; afinava pelo mesmo diapasão uma Lisboa de chapéu-de-côco republicano, possidónia e reaccionária no ideário pequeno-burguês como nos hábitos e costumes sexuais), viu-se, em 1927, sentenciada de morte artística pelo grão-sacerdote José Régio. Assim: “Todos os livros de Judith Teixeira não valem uma canção escolhida de António Botto”.
À sanha dos moralistas seguiu-se a dos vigilantes do Gosto. Tumba com ela, que estava mal enterrada. [...]»
Mas a verdade não é que «[...] se pode detectar uma tão veemente afirmação do primado dos sentidos, uma tal exegese da sensualidade, uma tal carnalidade já fonte de prazeres espirituais os mais ilícitos, que isso sim lhe confere força e autenticidade únicas na literatura que então se escrevia e que por isso mesmo veio a provocar a denúncia, a repulsa, a ferocidade persecutória dos cães-de-fila do mais rançoso conservadorismo? [...]»
Núa surgira em 1926, no decurso do golpe militar ditatorial do 28 de Maio, e serviu aos fascistas como bombo de festa no patriótico Revolução Nacional, periódico que será coadjuvado na alarvidade tanto por Amarelhe n’O Sempre Fixe como por Marcello Caetano na Ordem Nova, definindo-o este último – obviamente com a sabedoria inquisitorial dos traumas higienistas da “vontade de poder” – como «papelada imunda, que empestava a cidade».

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domingo, fevereiro 06, 2022

Memorial do Convento


JOSÉ SARAMAGO
capa de José Serrão

Lisboa, Janeiro de 1983
Editorial Caminho, SARL
2.ª edição
210 mm x 136 mm
360 págs.
cartonagem editorial
exemplar estimado; miolo irrepreensível
45,00 eur (IVA e portes incluídos)

Esta segunda edição do notável romance histórico em torno da época e da construção do convento de Mafra ainda traz impressa na sua portada a dedicatória primitiva «À Isabel [da Nóbrega], porque nada perde ou repete, porque tudo cria e renova», elogio que desaparecerá em edições posteriores.

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sexta-feira, fevereiro 04, 2022

Manual de Tecelagem

 

E. M. DE MELO E CASTRO
grafismo de Adelaide Borges


s.l. [Lisboa], 1986
Ministério da Indústria e Comércio – Direcção-Geral da Indústria
1.ª edição
276 mm x 260 mm
2 págs. + 66 desdobráveis
profusamente ilustrado
impresso a duas cores directas
exemplar muito estimado, restauros nos furos das argolas; miolo limpo
ocasionais carimbos da biblioteca da Escola Secundária de Alvide
PEÇA DE COLECÇÃO
150,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da apresentação do autor:
«Este Manual de Tecelagem destina-se principalmente a oferecer uma introdução ao estudo da prática da tecelagem, numa perspectiva industrial e de progresso tecnológico. […]»

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