domingo, março 24, 2024

Psicologia de Massas do Fascismo

 

WILHELM REICH
trad. Maria da Graça Monteiro Macedo
capa de Fernando Felgueiras


Lisboa, 1976
Publicações Dom Quixote
1.ª edição (integral)
210 mm x 138 mm
376 págs.
exemplar estimado, capa manuseada; miolo irrepreensível
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

Uma passagem do texto:
«[…] Hitler não só baseou o seu poder no início graças a massas que até então eram pouco politizadas, realizou também na legalidade o último passo que o levava à vitória em Março de 1933 mobilizando nada menos de cinco milhões de pessoas que até então não votavam, de pessoas apolíticas portanto. […]
Quando o proprietário de fábrica ou o grande proprietário de terras tem ideias políticas e é de direita, isso compreende-se imediatamente considerando os seus interesses económicos imediatos. […] Quando o operário de fábrica tem uma orientação política de esquerda isso é também muito racional e consequente e tem raíz na sua posição económica e social na empresa. Mas quando operários, empregados ou funcionários têm uma orientação política de direita, isso acontece na maior parte dos casos por falta de lucidez política, ou seja, por ignorância da sua posição social. Quanto mais se mostrar apolítico alguém que faça parte da grande massa dos trabalhadores mais será facilmente receptivo à ideologia da reacção política. Ora esse apolitismo não é, como se julga, algo como um estado psíquico de passividade, é um comportamento inteiramente activo, uma defesa contra a consciência política. […]»

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