quinta-feira, novembro 24, 2022
Só
ANTÓNIO NOBRE
Porto, 1976
Livraria Tavares Martins
17.ª edição
217 mm x 156 mm
224 págs. + 6 folhas em extra-texto
impresso sobre papel superior
ilustrado com reproduções de emendas do autor à edição original dos seus versos
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
autenticado pelo carimbo de M. Nobre da Costa, representante dos herdeiros do poeta
30,00 eur (IVA e portes incluídos)
António Nobre, que bem soube trazer para dentro da retórica dos seus versos o romantismo já depurado das Viagens na Minha Terra de Garrett:
«[...] E o carro ia aos solavancos.
Os passageiros, todos brancos,
Ressonavam nos seus gabões:
E eu ia álerta, olhando a estrada,
Que em certo sitio, na Trovoada,
Costumavam sair ladrões.
Ladrões! Ó sonho! Ó maravilha!
Fazer parte d’uma quadrilha,
Rondar, á Lua, entre pinhaes!
Ser Capitão! trazer pistolas,
Mas não roubando, – dando esmolas
Dependuradas dos punhaes... [...]»
É este escritor que um poeta nosso contemporâneo recente – João Miguel Fernandes Jorge – louvava no semanário Expresso (11 de Abril, 1987) nos seguintes termos: «[...] O Só é uma lição de portugalidade, aprendi nele Portugal e foi ele que me conduziu à monarquia, por exemplo [...]. Penso que toda a poesia arrasta consigo um sentido de mensagem, por isso o Nobre me seduziu. O Nobre é um dos mentores do Estado Novo. [...]»
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