ARTHUR RIBEIRO LOPES
prefácio de Manuel Rodrigues [Júnior]
Lisboa, s.d. [1936]
Livraria Bertrand
1.ª edição
190 mm x 123 mm
216 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo por abrir
30,00 eur (IVA e portes incluídos)
Segundo aquele que, na sequência da implantação da ditadura com o 28 de Maio de 1926, por duas vezes teve a seu cargo a pasta, primeiro da Justiça e Cultos, e depois somente da Justiça – Manuel Rodrigues Júnior –, e que foi na realidade o cérebro jurídico da “reconstrução nacional”, «[...] O corporativismo é a expressão política da revolução [...]». Que Ribeiro Lopes muito bem caracteriza: «[...] Suprima-se ao corporativismo italiano essa vitalização nacionalista febril e ficará apenas uma odiosa coacção ou, quando muito, uma experiência duvidosa. De sorte que o êrro dos comentadores da doutrina corporativista consiste em considerá-la, na sua exclusiva realidade ideológica, e não em vê-la e senti-la, como uma espécie de aparição nacional consciente no mundo dos determinismos económicos e das fatalidades sociais. O corporativismo é, pois, em resumo, e só por emquanto, a projecção na vida económica do génio nacional. [...]»