sábado, março 09, 2024

Dôa a Quem Doer

 

DAVID NETO, capitão

Porto, 1933
Livraria Tavares Martins
1.º milhar
191 mm x 127 mm
258 págs.
exemplar com a capa envelhecida; miolo limpo
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Importante obra para a melhor compreensão do movimento que em 28 de Maio de 1926 levou à definitiva destruição da Primeira República.
Diz-nos José Carlos Vilhena Mesquita (in «Capitão David Neto, um algarvio fiel a Salazar», pág. elect. Promontório da Memória, 2 de Maio, 2020):
«[…] Mas o facto mais relevante e mais curioso na vida do ex-major David Rodrigues Neto foi o facto de ter perdido a confiança em Salazar e no regime nacionalista, tomando fortes posições contra o “Estado Novo” ao ponto de chegar a ser preso pela PIDE e sofrer a humilhação de ser julgado no Tribunal Plenário de Lisboa, em Conselho de Guerra e até mesmo no Tribunal da Comarca de Portimão, onde defendera vários pleitos judiciais. Durante as campanhas para a Presidência da República esteve sempre ao lado da oposição, quer na candidatura, em 1951, do almirante Quintão Meireles, quer, em 1958, na heróica campanha eleitoral do general Humberto Delgado, ao longo da qual tomou posições muito críticas contra o regime vigente.
Na imprensa algarvia colaborou no Comércio de Portimão e sobretudo no Correio do Sul, cujo director, o Dr. Mário Lyster Franco, era seu amigo e antigo correligionário como simpatizante do movimento nacionalista. Mesmo quando o major David Neto se tornou em “personna non grata” ao regime nunca o Correio do Sul, nem o seu director, lhe fecharam as portas. Creio até que entre eles existia alguma consonância nas críticas que em surdina faziam ao regime salazarista, que com o tempo vinha apodrecendo em favoritismos clientelares e em perseguições políticas absolutamente desumanas.»

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