ANTÓNIO JOAQUIM MENDES, O Juiz do Povo [atribuído a]
Lisboa, 1814
Na Impressão Regia
1.ª edição
183 mm x 139 mm
8 págs.
folheto acondicionado numa modesta pasta de cartolina
exemplar estimado, um pouco sujo na frente e nas costas; limpo no interior,
restauros marginais
PEÇA DE COLECÇÃO
60,00 eur (IVA e portes incluídos)
Esclarece Inocêncio Francisco da Silva, no seu Diccionario Bibliographico
Portuguez (tomo IV, Na Imprensa Nacional, Lisboa 1860):
«[…] No fim tem a
assignatura do juiz do povo Antonio Joaquim Mendes; porém affirma-se que este discurso fôra escripto
por José Agostinho [de Macedo], a rogos do mesmo juiz do povo. […]»
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quarta-feira, novembro 30, 2022
Ás Valorosas Tropas Portuguezas na Sua Triunfante Reversão á Capital
terça-feira, novembro 29, 2022
O Clima de Lisboa
J. J. DA SILVA AMADO
Lisboa, 1908
Propietario-Editor Medicina Contemporanea (separata)
1.ª edição
215 mm x 157 mm
16 págs.
subtítulo: Conferencia feita na Sociedade de Geographia de Lisboa, em francez,
no dia 19 de setembro de 1908, por occasião da vinda a esta cidade de 341 medicos
allemães em viagem scientifica
acabamento com um ponto em arame
exemplar estimado, folha exterior envelhecida; miolo limpo
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
(NÃO ASSINADA) AO VISCONDE DE CASTILHO
27,00 eur (IVA e portes incluídos)
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As Doenças das Plantações de Cacau das Ilhas de S. Tomé e Príncipe
INSTITUTO INTERNACIONAL DE BIOLOGIA COLONIAL
Lisboa, 1921
Companhia Agricola Ultramarina – Secção Tecnica e de Patologia Vegetal
1.ª edição
246 mm x 169 mm
144 págs. + 32 págs. em extra-texto (ilust.)
subtítulo: Os serviços tecnicos de combate contra as epiphytias
ilustrado em separado
modesta encadernação inteira em imitação de pele gravada a ouro na lombada
não aparado, sem capas de brochura
exemplar estimado; miolo limpo, papel com acidez
VALORIZADO PELA
DEDICATÓRIA MANUSCRITA DOS AUTORES [ARMANDO DE SEABRA, E A. F. DE SEABRA (NÃO
ASSINADA)] AO MÉDICO E HISTORIADOR QUEIROZ VELLOSO
27,00 eur (IVA e portes incluídos)
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The Built-up Ship Model
CHARLES G. DAVIS
Largo (Flórida), 1980
Edward W. Sweetman Company
«reprinted by the photolithographic process from the original edition, 1933»
texto em inglês
223 mm x 146 mm
VIII págs. + 40 págs. (não num., ilust.) + 208 págs.
profusamente ilustrado
encadernação editorial inteira em tela gravada a castanho na lombada, com falta
da sobrecapa
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
27,00 eur (IVA e portes incluídos)
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segunda-feira, novembro 28, 2022
A Fortificação dos Estados e a Defeza de Portugal
SEBASTIÃO TELLES
Lisboa, 1884
Imprensa Nacional
1.ª edição
244 mm x 156 mm
222 págs.
encadernação em meia-inglesa gravada a ouro na lombada
não aparado, sem capas de brochura
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível, por abrir
60,00 eur (IVA e portes incluídos)
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A Defeza de Portugal
Co-operação de Aeronaves com a Artilharia
ESTADO MAIOR GENERAL
Londres, 1917 [aliás, Dezembro de 1916]
Harrison & Sons*
1.ª edição
133 mm x 108 mm
64 págs.
acabamento com dois pontos em arame
exemplar estimado; miolo limpo
carimbo de posse militar**
25,00 eur (IVA e portes incluídos)
* Printed for His Majesty’s Stationery Office.
** À época da sua publicação, o vertente caderninho estava «reservado para uso
official».
Jomini – Grande Senhor da Estratégia (1779-1869)
De la Guerra
Notes sur la Prusse dans Sa Grande Catastrophe 1806
[CARL VON] CLAUSEWITZ
trad. A. Niessel
Paris, 1976
Éditions Champ Libre
2.ª edição [1.ª edição na Champ Libre da edição de 1903]
texto em francês
215 mm x 126 mm
X págs. + 174 págs.
exemplar como novo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)
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O General João Manuel Cordeiro
AGOSTINHO MARIA CARDOSO
s.l. [Lisboa], 1903
Typographia do Arsenal do Exercito
1.ª edição
193 mm x 140 mm
520 págs. + 1 folha em extra-texto
subtítulo: Apontamentos biographicos
ilustrado com o retrato do biografado
modesta encadernação de amador inteira em tela crua com a sobrecapa espelhada
na pasta anterior
não aparado
conserva as capas de brochura
exemplar muito estimado; miolo limpo, por abrir
60,00 eur (IVA e portes incluídos)
O Commercio do Porto no Centenario de Camillo Castello Branco
BENTO CARQUEJA
Porto, 1925
Officinas de «O Commercio do Porto»
1.ª edição
293 mm x 211 mm
88 págs.
subtítulo: 1825-1925
ilustrado
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
PEÇA DE COLECÇÃO
60,00 eur (IVA e portes incluídos)
Vasta é a obra de Camilo previamente (antes de tomar a forma acabada de livro)
publicada em folhetim nas páginas do jornal O Comércio do Porto: disso
nos dá conta Bento Carqueja, com detalhe e referências completas quanto a datas
e distribuição pelos números do jornal.
The Cocktail Party
T. S. ELIOT
Londres, 1958
Faber and Faber Ltd
8.ª edição
texto em inglês
222 mm x 148 mm
176 págs.
subtítulo: A Comedy
encadernação editorial inteira em tela gravada a ouro na lombada
sobrecapa impressa a duas cores directas
exemplar estimado, discretos restauros na sobrecapa; miolo limpo
VALORIZADO PELA ASSINATURA DE POSSE DA ESCRITORA TEOLINDA GERSÃO
20,00 eur (IVA e portes incluídos)
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Assassínio na Catedral
T. S. ELIOT
trad. e posf. José Blanc de Portugal
Lisboa, 1960
Delfos
1.ª edição
204 mm x 142 mm
136 págs.
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
22,00 eur (IVA e portes incluídos)
sábado, novembro 26, 2022
Aquella Tremenda Gargalhada!...
Os Padresinhos
é o n.º 55 de uma tiragem de apenas 200 exemplares
peça de colecção
Soi-Hin, uma Filha da Água Salgada
Ó-Tsukimi
é o n.º LXX de uma tiragem de apenas 200 exemplares
Atchan, essa chinezita que amei...
O Meu Tugúrio de Macau e O Fiel Kowloon
WENCESLAU DE MORAES
posf. Petrus
s.l. [Porto], 1954 [aliás, 1956]
s.e. [Petrus (Pedro Veiga)]
1.ª edição (Centenário de Wenceslau de Moraes)
253 mm x 168 mm
24 págs.
composto manualmente e impresso a verde sobre papel couché
acabamento em caderno encasado com laçada
de fio de seda numa capa de cartolina gofrada protegida com papel de cristal
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
peça de colecção
40,00 eur (IVA e portes incluídos)
sexta-feira, novembro 25, 2022
Estudos sobre a Defeza do Paiz
ALBERTO OSORIO DE VASCONCELLOS
Lisboa, 1869
Typograpbia Universal
1.ª edição
222 mm x 143 mm
96 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
anotações de posse na capa e na última página
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
[NÃO ASSINADA]
30,00 eur (IVA e portes incluídos)
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quinta-feira, novembro 24, 2022
Roteiro da Viagem de Vasco da Gama em MCCCCXCVII
O Papa-Rei e o Concilio
MANUEL NUNES GIRALDES
Lisboa, 1870
Typographia Universal de Thomaz Quintino Antunes
1.ª edição
218 mm x 150 mm
2 págs. + 286 págs.
impresso sobre papel superior
muito elegante encadernação coeva inteira em pele gravada a ouro na lombada
pouco aparado, sem capas de brochura
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
assinatura de posse no ante-rosto
PEÇA DE COLECÇÃO
90,00 eur (IVA e portes incluídos)
Diz-nos Inocêncio Francisco da Silva [aliás, Brito Aranha], no Diccionario
Bibliographico Portuguez (tomo XVI, Na Imprensa Nacional, Lisboa 1893):
«Manuel Nunes Giraldes,
natural da Covilhã, filho de Gregorio Nunes Giraldes e de D. Rita Candida
Rodrigues Valente, nasceu a 10 de março de 1837. Recebeu o grau de doutor em
direito na universidade de Coimbra em 31 de julho de 1859. É actualmente lente
cathedratico e professor de economia politica da mesma universidade,
commendador da nobilissima ordem de S. Thiago, de merito scientifico,
litterario e artistico […]
Da obra O papa-rei e o concilio resultou não só uma fulminação do Indice
expurgatorio, de Roma, mas uma polemica viva e vehemente, em que entraram
diversos. Começarei por transcrever a parte da decisão do Indice referente a
essa obra, e é do teor seguinte:
“A sagrada congregação dos eminentissimos e reverendissimos cardeaes da Santa
Igreja Romana em toda a christã republica pelo Nosso Santo Padre Pio IX
propostos para o Indice de doutrina depravada e para a sua proscripção,
expurgação e permissão, em sessão de 6 de setembro, condemnou e condemna,
proscreveu e proscreve, como outras já condemnadas e proscriptas, mandou e
manda inserir no Indice dos livros prohibidos as seguintes obras:”
Segue-se a indicação de varias, e entre ellas acha-se:
“O papa-rei e o concilio, por Manuel Nunes Giraldes […] Portanto, ninguem, seja de que
grau ou condição for, ouse imprimir de futuro, ou ler e conservar, em qualquer
logar ou lingua, as preditas obras condemnadas e proscriptas, mas deve
entregal-as aos ordinarios locaes ou aos inquisidores da depravação heretica,
sob as penas declaradas no Indice dos livros prohibidos. […]”»
Já antes o padre Francisco Grainha, da Covilhã, fulminára o livro em sermão
prégado na igreja de Santa Maria Maior da mesma cidade, em solemnidade em acção
de graças no anniversario da coroação de Pio IX, censurando o auctor pelo arrojo
e descaramento com que vinha affrontar as crenças de um povo tão eminentemente
catholico, etc. […]»
Só
ANTONIO NOBRE
ilust. Eduardo Moura, e Julio Ramos
retrato do autor «d’ après Thomaz Costa»
Paris – Lisboa | Rio de Janeiro – São Paulo – Belo Horizonte, 1913
Livraria Aillaud e Bertrand | Livraria Francisco Alves
3.ª edição
200 mm x 106 mm
176 págs.
profusamente ilustrado
ilustrações monocromáticas impressas a diferentes cores
luxuosa encadernação editorial inteira em pele goufrada com gravação a ouro nas
pastas e na lombada, cercaduras em relevo seco, folhas-de-guarda em papel com
motivos de florália
corte das folhas arredondado nos cantos e dourado à cabeça
conserva a capa anterior da brochura
exemplar em bom estado de conservação, fêstos frágeis; miolo muito limpo, restauro
na primeira folha
PEÇA DE COLECÇÃO
180,00 eur (IVA e portes incluídos)
Edição graficamente muito elegante, é a verdadeira 3.ª edição, que
serviu à Renascença Portuguesa, no mesmo ano, de modelo para uma
pseudo-terceira de circulação nortenha.
Trata-se do poeta que melhor soube trazer para dentro da retórica dos versos,
já depurado, o romantismo narrativo das Viagens na Minha Terra de
Garrett:
«[...] E o carro ia aos solavancos.
Os passageiros, todos brancos,
Ressonavam nos seus gabões:
E eu ia álerta, olhando a estrada,
Que em certo sitio, na Trovoada,
Costumavam sair ladrões.
Ladrões! Ó sonho! Ó maravilha!
Fazer parte d’uma quadrilha,
Rondar, á Lua, entre pinhaes!
Ser Capitão! trazer pistolas,
Mas não roubando, – dando esmolas
Dependuradas dos punhaes... [...]»
É este escritor que um poeta nosso contemporâneo recente – João Miguel
Fernandes Jorge – louvava no semanário Expresso (11 de Abril,
1987) nos seguintes termos: «[...] O Só é uma lição de
portugalidade, aprendi nele Portugal e foi ele que me conduziu à monarquia, por
exemplo [...]. Penso que toda a poesia arrasta consigo um sentido de mensagem,
por isso o Nobre me seduziu. O Nobre é um dos mentores do Estado Novo. [...]»
Só
ANTONIO NOBRE
desenhos de Eduardo Moura e Julio Ramos
retrato do Autor «d’après Thomaz Costa»
Paris – Lisboa / Rio de Janeiro – São Paulo – Belo Horizonte, 1913
Livrarias Aillaud e Bertrand / Livraria Francisco Alves
3.ª edição
20 cm x 11 cm (esguio)
176 págs.
profusamente ilustrado a cores
encadernação antiga meia-francesa em pele e papel de fantasia com ferros a ouro na lombada, nervuras pespontadas, cantos em pele
muito pouco aparado, sem as capas de brochura
exemplar estimado; miolo limpo
120,00 eur (IVA e portes incluídos)
Só
ANTÓNIO NOBRE
Porto, 1976
Livraria Tavares Martins
17.ª edição
217 mm x 156 mm
224 págs. + 6 folhas em extra-texto
impresso sobre papel superior
ilustrado com reproduções de emendas do autor à edição original dos seus versos
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
autenticado pelo carimbo de M. Nobre da Costa, representante dos herdeiros do poeta
30,00 eur (IVA e portes incluídos)
António Nobre, que bem soube trazer para dentro da retórica dos seus versos o romantismo já depurado das Viagens na Minha Terra de Garrett:
«[...] E o carro ia aos solavancos.
Os passageiros, todos brancos,
Ressonavam nos seus gabões:
E eu ia álerta, olhando a estrada,
Que em certo sitio, na Trovoada,
Costumavam sair ladrões.
Ladrões! Ó sonho! Ó maravilha!
Fazer parte d’uma quadrilha,
Rondar, á Lua, entre pinhaes!
Ser Capitão! trazer pistolas,
Mas não roubando, – dando esmolas
Dependuradas dos punhaes... [...]»
É este escritor que um poeta nosso contemporâneo recente – João Miguel Fernandes Jorge – louvava no semanário Expresso (11 de Abril, 1987) nos seguintes termos: «[...] O Só é uma lição de portugalidade, aprendi nele Portugal e foi ele que me conduziu à monarquia, por exemplo [...]. Penso que toda a poesia arrasta consigo um sentido de mensagem, por isso o Nobre me seduziu. O Nobre é um dos mentores do Estado Novo. [...]»
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Atletismo
SALAZAR CARREIRA
Lisboa, s.d.
Livraria Popular de Francisco Franco
s.i.
191 mm x 125 mm
328 págs.
subtítulo: Técnica e preparação. Corridas – Saltos – Lançamentos
ilustrado
exemplar estimado, capa envelhecida; miolo limpo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)
Poesia de 26 Séculos
JORGE DE SENA, org., trad., pref. e notas
capa de Manuel Ribeiro de Pavia
grafismo de Armando Alves
Porto, 1971 e 1972
Editorial Inova Limitada
1.ª edição
2 volumes (completo)
206 mm x 140 mm
[272 págs. + 12 págs. em extra-texto] + [204 págs. + 12 págs. em extra-texto]
subtítulos: Primeiro volume – De Arquíloco a Calderón; Segundo volume
– De Bashô a Nietzsche
ilustrados
capas impressas com cores directas e altos-relevos
miolo impresso sobre papel superior avergoado creme
exemplares muito estimados; miolo irrepreensível, por abrir o segundo volume
85,00 eur (IVA e portes incluídos)
quarta-feira, novembro 23, 2022
Declaração de Guerra às Forças Armadas e Outros Aparelhos Repressivos do Estado
CUSTÓDIO LOSA [MAJOR DISSIDENTE]
capa de E. Medeia
Lisboa, 1979
Edições Antígona
1.ª edição [única]
210 mm x 110 mm
52 págs. + 1 folha em extra-texto
capa perfurada como as caixas-brinde de uma empresa chocolateira da época
exemplar como novo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)
Trata-se do livro de abertura no catálogo de um conhecido editor de Santarém
estabelecido na capital. Diz o «Prefácio dos Editores», logo nas primeiras
páginas, que o respectivo original desta Declaração de Guerra terá sido
apanhado do chão num bar rasca do Cais do Sodré, e que, dada a natureza «radical»
do mesmo, logo o apadrinharam como farol do que viria a ser a marca
linguaruda das Edições Antígona. E mais diz ao que vinha esta Antígona: «[…]
Nunca demos especial importância à cultura […]. Seria, porém, um purismo
infantil, não utilizar a arma do livro (uma mercadoria como outra qualquer)
para publicitar as experiências de corte radical com este mundo. Só realizando
a mercadoria se pode superá-la e só superando-a se pode realizá-la. […]» E assim
sendo, servindo-se à larga da anti-cultura, nunca mais, até aos dias de hoje, o
conhecido editor das Edições Antígona parou de «realizar a mercadoria», enquanto
espera o milagre económico da sua «superação». Se, na altura, em vez de livros,
tivesse optado por tampas de panelas, ou o fabrico de cartuxos com pólvora seca,
o resultado, em termos de oposição subversiva aos «aparelhos repressivos do
Estado», teria, necessariamente, sido idêntico. Faltou-lhes, aos “editores” da
Antígona perceber que a publicação de livros dissidentes, «(uma mercadoria como
outra qualquer)», apenas serve de registo e sinal de existência de um diverso
modo de estar no mundo: a lenta e insinuante superação da vida quotidiana no
seio do capitalismo. Não existindo – porque não existe mesmo – marginalidade nas
sociedades com economias de mercado, convém não pôr a carroça à frente das bestas.
Parecer da Classe de Viação sobre o Plano da Rede Ferro-Viária na Metade Norte do País
ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS CIVIS PORTUGUESES
Lisboa, 1929
Papelaria Ferros
1.ª edição
210 mm x 160 mm
12 págs.
ilustrado com o mapa da referida rede ferroviária a norte de Leiria – Tomar –
Castelo Branco
acabamento com um ponto em arame
exemplar estimado; miolo limpo
ostenta colados na contracapa rótulo com o endereço postal do destinatário («eng.
Alex. de Almeida Garrett») e o respectivo selo de correio (circulado)
17,00 eur (IVA e portes incluídos)
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Corporações Já Instituídas
JOAQUIM PAULO DIAS DA SILVA PINTO
Lisboa, 1961
[Corporação da Indústria]
1.ª edição
201 mm x 148 mm
116 págs.
subtítulo: Análise da sua estrutura e funcionamento
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
22,00 eur (IVA e portes incluídos)
Trata-se do texto de uma comunicação ao primeiro Colóquio Nacional do Trabalho,
realizado sob a égide da Organização Corporativa e da Previdência Social.
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Os Passos em Volta
Sulco – Revista de Cultura Político-Social
Breve Tratado da Orthografia para os Que Naõ Frequentáraõ os Estudos
JOAÕ PINHEIRO FREIRE DA CUNHA
Lisboa, 1815
Na Typografia Lacerdina
«nona impreffaõ»
152 mm x 102 mm
2 págs. (folha de rosto, não num.) + VI págs. + 298 págs. + 28 págs. (índice
remissivo, não num.)
subtítulo: Ou dialogos | Sobre as mais principaes Regras da Ortho-
| grafia uteis para o Povo menos inftrui- | do, que dezeja acertar na
praxe fem | grande multiplicidade de preceitos, que | naõ lhe faõ
faceis de comprehender, e | muito mais proveitozos aos Meninos, | que
frequentaõ as Efcolas.
encadernação coeva inteira em pele com rótulo gravado a ouro na lombada
exemplar com a capa muito envelhecida mas aceitável; miolo irrepreensível,
papel sonante
90,00 eur (IVA e portes incluídos)
Segundo o Diccionario Bibliographico Portuguez, de Inocêncio Francisco
da Silva (tomo IV, Na Imprensa Nacional, Lisboa 1860):
«João Pinheiro Freire da Cunha, Professor de Grammatica Latina e
Portugueza em Lisboa, sua patria. Instituiu em 1772 uma sociede com o titulo de
Academia Orthographica, que durou por mais de trinta annos, e d’ella existe
memoria em alguns trabalhos impressos. – N. a 23 de Abril de 1738, e ainda
vivia em 1811, falecendo provavelmente n’esse anno, ou pouco depois. […]»