ALBERTO BRAMÃO
Lisboa, 1936
Livraria Central Editora
1.ª edição
193 mm x 121 mm
328 págs.
subtítulo: Do jornalismo, da política, da literatura e do mundanismo
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
27,00 eur (IVA e portes incluídos)
O autor – palavras suas na portada do livro O Meu Breviário
(Imprensa da Universidade, Coimbra, 1922) – mede-se a si mesmo pelas alturas de
um Pascal, um La Bruyère, um Vauvenargues, um La Rochefoucault, um Chamfort.
Foi apenas um secretário pessoal de Hintze Ribeiro que chegou ao lugar de
deputado por círculos de província, entre 1901 e 1904. Mais tarde, a sua
viragem de monárquico a republicano acompanhou um movimento mais geral de
indivíduos que atempadamente souberam pôr-se a salvo. Fazendo-se notar nos meios do jornalismo, assim
como poeta, «[...] Episódico dramaturgo [...] e publicista em prefácios,
conferências e livros, Alberto Bramão deixou então interessantes obras de
memorialismo e de opinião sentenciosa. [...]» (ver Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, vol. II, Publicações Europa-América, Mem
Martins, 1990).
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
domingo, julho 30, 2023
Recordações
Hindús
EUCARISTINO DE MENDONÇA
capa de Jorge Barradas
Lisboa, 1924
Imprensa Lucas & C.ª
1.ª edição
194 mm x 130 mm
56 págs.
subtítulo: Poemas indianos
exemplar estimado, capa envelhecida; miolo limpo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089
[chamada para rede móvel nacional]
Barcelos
J. MANCELOS SAMPAIO
AUGUSTO SOUCASAUX
Barcelos, 1927
Edição e Impressão da Casa Editora do Minho
1.ª edição
248 mm x 171 mm
106 págs. + 46 folhas em extra-texto (reproduções fotográficas com as legendas impressas sobre os vegetais de protecção) + 3 desdobráveis em extra-texto
subtítulo: Resenha histórica-pitoresca-artística
profusamente ilustrado
encadernação de amador inteira em imitação de pele gravada a ouro na pasta anterior
não aparado, sem capas de brochura
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
65,00 eur (IVA e portes incluídos)
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
Echos d’uma Voz Quasi Extincta
ANTONIO CANDIDO
Porto, 1923
Litografia Nacional
1.ª edição («edição posthuma, feita por alguns amigos do grande orador»)
240 mm x 168 mm
18 págs. + 222 págs. + 2 folhas em extra-texto (retratos do autor c/ as respectivas
legendas impressas sobre os vegetais de protecção)
ilustrado
luxuosamente impresso sobre papel superior, capítulos encimados por vinhetas
florais e entrados de texto com capitulares a duas cores directas
encadernação inteira em tela encerada com gravação a ouro na pasta anterior e
na lombada
pouco aparado
conserva as capas de brochura
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA ASSINATURA DE ANTÓNIO [MARIA]
LOPES, UM DOS AMIGOS PROMOTORES DA EDIÇÃO
60,00 eur (IVA e portes incluídos)
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089
[chamada para rede móvel nacional]
30 Anos de Estado Novo
F. MATOS GOMES
A. DA COSTA
Lisboa, 1957
Organizações Império (ed. José de Oliveira)
1.ª edição
288 mm x 207 mm
XXXII págs. + 640 págs. + 50 págs. (não num.)
profusamente ilustrado no corpo do texto impresso a duas colunas
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
125,00 eur (IVA e portes incluídos)
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
sábado, julho 29, 2023
Educação… Caminhos de Liberdade
JOSÉ VEIGA SIMÃO
Lisboa, 1973
s.e. [Ministério da Educação Nacional – CIREP (Centro de Informação e Relações
Públicas)*]
1.ª edição
250 mm x 186 mm
404 págs.
subtítulo: Três Anos de Governo – Discursos e declarações mais importantes
do Ministro da Educação Nacional, Professor Doutor José Veiga Simão, de 15 de
Janeiro de 1970 a 15 de Janeiro de 1973
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
47,00 eur (IVA e portes incluídos)
* Informação em carta inclusa dirigida ao director de programação da RTP,
solicitando a propaganda do livro nos noticiários.
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
Jinga, Rainha de Matamba (1583-1663)
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
O Crocodilo
DOSTOIEVSKI
trad. Isabel da Nóbrega
pref. João Gaspar Simões
capa de João Velez
Lisboa, s.d.
Editorial Inquérito Limitada
1.ª edição
192 mm x 124 mm
236 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível, por abrir
22,00 eur (IVA e portes incluídos)
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
Livro de Corte Singer
inclui o raro encarte «Medidas a Tirar»
A Eterna Paixão de Nunca Estar Contente
ANTÓNIO VILHENA
pref. Natália Correia
capa de António Paizana
fotografia na contracapa de Susana Paiva
s.l. [Coimbra], 1991
Académica Editora – DG/A.A.C.
1.ª edição
201 mm x 133 mm
44 págs.
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
inclui a cinta promocional «Prefácio de Natália Correia»
22,00 eur (IVA e portes incluídos)
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
sexta-feira, julho 28, 2023
Bichos [encadernação]
MIGUEL TORGA
Coimbra, 1941
s.e. [ed. autor]
2.ª edição («aumentada»)
195 mm x 135 mm
128 págs.
impresso sobre papel superior avergoado
encadernação inteira em pergaminho colorida à mão [assinada: Elisabeth enc.
1946], folhas-de-guarda em papel de fantasia com motivos florais
aparado somente à cabeça
conserva as capas de brochura e a lombada numa palheta
exemplar muito estimado; miolo limpo
assinatura de posse no ante-rosto
ostenta colado no verso da pasta posterior um ex-libris [?] brasonado
sob a forma de selo branco
PEÇA DE COLECÇÃO
150,00 eur (IVA e portes incluídos)
Acerca do livro, propriamente dito, escreveu o poeta de referência Joaquim
Manuel Magalhães (in Poesia Portuguesa Contemporânea, Bestiário, s.l.,
2022):
«Por razões profissionais, tive de reler, ao fim de muitos anos, Bichos,
de Miguel Torga. Quando acabei, percebi o que é a literatura provocar o estado
de nojo.
Não se trata de recusar a possibilidade de quem quer que seja a instituir o seu
autor no que quer que seja. Mas pergunto-me qual a verdadeira razão por que
pretendem erigi-lo em pilar moral de uma suposta sociedade melhor. Se virmos
bem, quem o quer hipostasiar fala sempre em ética e quase nunca em literatura.
Qual será a razão?
No caso deste livro, suponho que, inexplicavelmente, serão estas as causas: o
sexismo primário de inúmeras situações e considerações; o antropomorfismo simplista
com que nos quer impingir fábulas deprimentes; a pose fradesca de considerações
tecidas em prosa desbocada (estará aqui a raiz portuguesa do filão que, passando
por alguns neorrealistas sem invenção, veio desaguar na mais promovida prosa
dos últimos anos?).
Está tudo muito bem colocado numa nota introdutória, que é o mais calculado
autopublicitarismo que me foi dado ler: pretensamente humilde, manhosamente
confiante, rasteiramente humanitarista. Deste sopé se ergue o cume de todo o
edifício de atração ao leitor médio, ao leitor massa, ao leitor maioria. Tal
como o autor, ele surge enquanto saudável procriador. Não há nada que mais
abrace ninguém do que chamar-lhe avô, dar-lhe prole de prole e vida ampla para
a gozar, entre beatismo unescoide e boas-consciências pequeno-burguesas.
“Isto” tudo se pede em bastantes escolas do nosso país, e é isso o que me
indigna que seja interiorizado. Através “disto” se pode aprender o que é a
literatura e os mais parvos estereótipos comportamentais, por aí fora! Não vão
os alunos pretender coisas doentias como o cosmopolitismo, coisas vergonhosas
que não convenham a netos que queiram ser avôs, coisas repelentes como não
andarem os machos à zaragata por causa das fêmeas e estas bem submetidas aos
desejos daqueles. Tudo isto num português retrógrado, alambicado de
regionalismos (quantas vezes não pensei em Aquilino como antídoto) e com um
ritmo de quem apenas pretende despachar a catequese. […]»
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
Poema de Humildade
AMERICO DURÃO
s.l. [Lisboa], 1917
s.e. (Livraria Aillaud & Bertrand – deposito)
1.ª edição
173 mm x 117 mm
50 págs.
impresso a duas cores directas sobre papel superior algodoado
exemplar estimado, capa suja; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
45,00 eur (IVA e portes incluídos)
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
Um Republicano na Cidade dos Papas
EMYGDIO GARCIA
Vila Nova de Famalicão | Lisboa, 1937
Grandes Atelieres Gráficos “Minerva” | J. Rodrigues & C.ª (deposit.)
1.ª edição
volume I [único publicado]
188 mm x 128 mm
288 págs.
subtítulo: Política – História – Literatura – Arte – Turismo etc. etc. etc.
Crónicas de uma época (1911-1928) vivida em Roma
exemplar estimado, capa envelhecida com restauro na lombada; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO FILHO
DO AUTOR
50,00 eur (IVA e portes incluídos)
Do Prefácio do autor:
«[…] Na delicada missão de propaganda política [republicana] em que fui investido
pelo Sr. Dr. Bernardino Machado e, sem excepção, pelos seus sucessores na árdua
gerência da pasta dos Negócios Estrangeiros – missão política que aceitei
gostosamente – depararam-se-me sérias e bem arreliadoras dificuldades.
É que se criara, entre Portugal e a Itália, uma complicada situação política,
não só impertinente, mas até francamente hostil. A Europa conservadora pasmou e
escandalizou-se!
Em 5 de Outubro de 1910, portanto
decorridos apenas alguns meses, a monarquia desabara na Rotunda pela corajosa e
iluminada atitude de Machado Santos, simples tenente da administração naval,
pela vontade popular, que êle heròicamente encarnou e com o consenso unânime da
Nação.
As relações de Portugal com a Santa Sé ficaram logo virtualmente interrompidas
[…].»
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
quinta-feira, julho 27, 2023
Crónicas do Tempo
VERA LAGOA
Porto, 1975
Livraria Internacional
1.ª edição
210 mm x 141 mm
164 págs.
subtítulo: (5/6/75 – 2/10/75)
ilustrado
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
27,00 eur (IVA e portes incluídos)
Reunião em livro de escritos periódicos da conhecida “socialite” para o sinistro jornal
Tempo. O tom é negramente reaccionário, num estilo insultuoso e ordinário
(um género que continua a fazer sucesso, ainda hoje, em jornais de direita como
o Observador, o i ou o Sol). Vivia-se, então, os dias
confusos que sucederam ao golpe de Estado a 25 de Abril de 1974, altura
propícia para as diatribes mesquinhas dos salões & casinos da antiga classe
possidente, e que Vera Lagoa (1917-1996), em desespero de causa, vomitará na praça pública através da
imprensa periódica que a arregimentou e lhe deu guarida. Se a “revolução” se
saldou apenas nalgumas amargas vitórias, para isso terão contribuído mais as
intrigas e enxovalhos desta gente (o vertente livro confirma-o) do que o próprio
aparelho revanchista sob o seu diáfano manto de “alianças democráticas”.
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
A Cambada
VERA LAGOA
Braga | Lisboa, 1978
Editorial Intervenção, Lda.
1.ª edição
204 mm x 145 mm
324 págs.
subtítulo: Crónicas da liberdade adaptadas e baseadas nos artigos da autora
publicados em “O Diabo” (1.ª fase), “O Sol”, “O País” e “O Diabo” (2.ª fase)
ilustrado
exemplar em bom estado de conservação;
miolo irrepreensível
30,00 eur (IVA e portes incluídos)
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
Bisbilhotices…
VERA LAGOA
pref. António Valdemar
Venda Nova – Amadora, 1968
Editorial Ibis
2.ª edição
202 mm x 145 mm
400 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
25,00 eur (IVA e portes incluídos)
Trata-se de um género literário que na cultura anglo-saxónica se designa
por gossip, e que teve, entre muitos outros, a máxima expressão
literária talvez em Truman Capote, mas que, em português, se debruça das
sacadas das janelas em pátios de bairro, para desancar vizinhas, e pouco mais…
Se nos tempos salazarentos era, este género, dominado por uns cabeções de laca burgueses
desocupados, hoje em dia (porque o género fez escola) tem lugar na imprensa e
nas redes sociais pela mão de autoridades de intelecto careca.
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
Le Feu Qui Dort
MÁRIO DIONÍSIO
ilust. Vieira da Silva
s.l. [Mem Martins], 1967
Publicações Europa-América
1.ª edição
texto em francês
188 mm x 134 mm
156 págs. + 1 folha em extra-texto
ilustrado
exemplar estimado, capa envelhecida; miolo limpo
40,00 eur (IVA e portes incluídos)
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
As Solicitações e Emboscadas
Conflito e Unidade da Arte Contemporânea
Portugal Maio de Poesia 61
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
Catulo
quarta-feira, julho 26, 2023
Marcas de Água
EDUARDO PITTA
pref. Eugénio Lisboa
capa de Luis Manuel Gaspar
Lisboa, 1999
Imprensa Nacional – Casa da Moeda
1.ª edição
240 mm x 150 mm
216 págs.
subtítulo: Poesia escolhida 1971-1990
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR À
CASA DO IMBONDEIRO
40,00 eur (IVA e portes incluídos)
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
terça-feira, julho 25, 2023
Vozes do Ermo
MARIA AMALIA VAZ DE CARVALHO
pref. Latino Coelho
Lisboa, 1876
Livraria Editora de Mattos Moreira & C.ª
1.ª edição
204 mm x 130 mm
152 págs.
exemplar com a capa envelhecida, restauro na lombada; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DA AUTORA
AO MÉDICO-ESCRITOR E DEPUTADO TOMÁS DE CARVALHO
40,00 eur (IVA e portes incluídos)
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
Cartas a Luiza
MARIA AMALIA VAZ DE CARVALHO
Porto, 1886
Barros & Filha, Editores
1.ª edição
192 mm x 126 mm
288 págs.
subtítulo: Moral, educação e costumes [cartas a Luiza de Almeida e Albuquerque]
brochura apenas com a capa de protecção dos alceados
exemplar muito estimado; miolo limpo
PEÇA DE COLECÇÃO (DESDE QUE MANTIDA NO ESTADO EM QUE SE ENCONTRA, NÃO DEVE SER
ENCADERNADA)
90,00 eur (IVA e portes incluídos)
Por vezes, coleccionadores que nem atentam na história tipográfica de um
livro, dão por valiosos os espécimes que foram aparados e encadernados, mas
somente se mantêm as capas de brochura. O vertente é um exemplo – que deve ser
conservado como tal – de que muitas obras publicadas de finais do século XIX
para trás nunca tiveram, nem era suposto terem, capa impressa com um design próprio,
visto destinarem-se exclusivamente ao acabamento de encadernador.
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089
[chamada para rede móvel nacional]
domingo, julho 23, 2023
A Alemanha Actual
Fogo no Mar
JOÃO FALCATO
capa de Victor Palla
Coimbra, 1945
Coimbra Editora, Limitada
1.ª edição
194 mm x 139 mm
180 págs.
exemplar estimado, dobras da lombada frágeis; miolo limpo
ostenta no ante-rosto a recomendação manuscrita de uma mãe tentando que a
leitura do vertente livro oferecido ao filho o faça perder «a vontade de ir
para o mar»
27,00 eur (IVA e portes incluídos)
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
sábado, julho 22, 2023
Festins de Desmando
LOUIS ARMAND
trad. Jorge Pereirinha Pires
capa e ilust. Siegmar Fricke
Lisboa, 2023
Barco Bêbado
1.ª edição
210 mm x 130 mm
92 págs.
ilustrado
exemplar novo
18,00 eur (IVA e portes incluídos)
Uma passagem do texto:
«[…] Se a vanguarda emerge ou se funde com um certo pensamento dialéctico da
consciência humana, do «presente do espírito humano» acorrentado ao passado e
desejoso de se projectar no futuro (emancipação), isso é porque sob as
condições da modernidade a perspectiva de uma consciência universal começa a
existir como uma constituinte da vida quotidiana. É neste sentido que a
vanguarda fala da revolução estética como uma relação directa entre a arte e a vida,
ou seja, entre dois modos de representação.
A vanguarda pode portanto ser vista como um assalto ao conceito de história enquanto
apropriação do pensamento revolucionário: ou seja, como uma história de
impossibilidades. Um dos significados do termo vanguarda é, portanto, revolução
da história ou a busca pelo impossível. Na medida em que Hegel lhe lega
a ideia de que a história pode ser pensada como um modo de revolução, a
vanguarda apresenta-se então a si mesma como revolução da revolução. É
por esta razão, entre outras, que as roturas históricas dentro da
vanguarda têm de ser entendidas não nos termos de uma auto-negação por
sucessivos contramovimentos, mas nos termos do fenómeno aparentemente contrário
da institucionalização. […]»
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
Soldados de Portugal
ANDRÉ BRUN
capa de Pinto de Magalhães
Lisboa, 1931
Livraria Popular de Francisco Franco
s.i.
197 mm x 126 mm
176 págs.
subtítulo: A Legião Portugueza – A Guerra Peninsular
exemplar bem conservado, com muito pequenas falhas na lombada; miolo irrepreensível
25,00 eur (IVA e portes incluídos)
Trata-se de uma crónica de batalhas travadas durante as invasões francesas, inicialmente escrita para o periódico A Capital, do ponto de vista de um militar, mas como folhetim, «accessivel á leitura do povo», acerca dos «feitos d’uma epoca quasi recente».
André Brun veio a destacar-se como dramaturgo e humorista.
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
Soldados de Portugal
ANDRÉ BRUN
Lisboa, 1915
Guimarães & C.ª – Editores
1.ª edição (em livro)
20 cm x 13,1 cm
172 págs. + IV págs.
subtítulo: A Legião Portugueza – A Guerra Peninsular
encadernação modesta em tela com ferros a ouro na lombada e relevo seco em ambas as pastas
exemplar estimado; miolo limpo
sem capas de brochura
COM DEDICATÓRIA ASSINADA PELO AUTOR AO MAJOR PEREIRA BASTOS, DATADA DE 1915
25,00 eur (IVA e portes incluídos)
sexta-feira, julho 21, 2023
Building a Character
CONSTANTIN STANISLAVSKI
trad. e pref. Elizabeth Reynolds Hapgood
Londres, 1959
Max Reinhardt Ltd
2.ª edição
223 mm x 148 mm
6 págs. + 302 págs.
encadernação editorial inteira em tela gravada a ouro na lombada, sobrecapa
impressa a três cores directas
exemplar muito estimado; miolo limpo
assinatura de posse na primeira folha-de-guarda
35,00 eur (IVA e portes incluídos)
O actor teatral e encenador russo Constantin Stanislavski (1863-1938)
notabilizou-se por fornecer uma estrutura de orientação para os actores,
partindo do princípio de que lhes bastaria tomarem por modelo os sentimentos e
experiências da sua vida pessoal, para, quando no palco, conseguirem transmitir
aos espectadores as supostas emoções “autênticas” que estes esperam do teatro.
Naturalismo e anti-ênfase foram as suas fórmulas inspiradoras, que ficaram
conhecidas, e reconhecidas, por «método Stanislavski».
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
Política do Espírito [colecção]
Livro de Artistas
A Raiz e o Vento
LEÃO PENEDO
Lisboa, s.d. [circa 1953]
Realizações Artis Limitada
1.ª edição
198 mm x 140 mm
256 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
AO ESCRITOR [ADOLFO] SIMÕES MÜLLER
30,00 eur (IVA e portes incluídos)
Segundo um outro escritor de época, Armando Ferreira, no Jornal do Comércio:
«Leão Penedo continua a ser, dos “novos”, o escritor que melhor se sente entre
a gente anónima, compreende a sua vida e ausculta a sua alma simples.»
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
Filha de Labão
Memórias do Capitão
Tatuagem
desenho do pintor Mário dos Reis
Lisboa, 1941
[ed. Autor]
1.ª edição
213 mm x 143 mm
106 págs. + 1 folha em extra-texto
subtítulo: Poesia d’África
impresso sobre papel algodoado, folha de rosto a três cores directas
exemplar estimado, capa envelhecida com restauros periféricos; miolo limpo, ocasional foxing
35,00 eur (IVA e portes incluídos)
Poeta nascido no Continente, mas de expressão crioula, ou, como diz Manuel Ferreira no seu ensaio Literaturas Africanas de Expressão Portuguesa (vol. II, Instituto de Cultura Portuguesa, Lisboa, 1977): ele «[...] retoma, sem talvez tomar consciência disso, algumas das fugazes experiências poéticas oitocentistas. O projecto de uma semântica angolana é, em certa medida, alcançado. [...] Parece evidente que a novidade vem do facto de Tomaz Vieira da Cruz tentar uma “descolonização” de si próprio, procurando a adesão ao universo africano. [...]»